Padrasto é preso suspeito de matar menino de 2 anos em Maceió após laudo apontar agressão

Por Redação com agências 14/05/2025 13h01
Por Redação com agências 14/05/2025 13h01
Padrasto é preso suspeito de matar menino de 2 anos em Maceió após laudo apontar agressão
Menino encontrado morto - Foto: Reprodução


A Polícia Civil de Alagoas prendeu, nesta quarta-feira (14), o padrasto de Rhavy Abraão Alves de Lima, de apenas dois anos, suspeito de envolvimento na morte da criança. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), o menino morreu em decorrência de uma ruptura no fígado causada por um forte impacto nas costas, caracterizando agressão.

O caso aconteceu no bairro Riacho Doce, em Maceió. Inicialmente, a morte foi tratada como clínica, já que não havia sinais visíveis de violência no corpo da criança. No entanto, o exame cadavérico realizado pelos peritos apontou que a lesão interna foi provocada por uma pancada violenta, alterando o rumo da investigação.

Segundo o delegado Emanuel Rodrigues, a mãe do menino contou que, na noite anterior, deu banho na criança e não notou nenhum machucado. Na manhã do dia seguinte, saiu para ir à academia e visitar a avó de Rhavy. Ao retornar, foi informada pelo companheiro que o filho não estava respirando. Desesperada, encontrou uma viatura da Polícia Militar e pediu socorro.

“A mãe afirma que não havia marcas de violência na criança. Como o padrasto era o único adulto presente no momento e não soube explicar a lesão, foi preso em flagrante. Ele nega o crime”, declarou o delegado.


Apesar de não estar sendo investigada neste momento, o comportamento da mãe e seus relatos serão analisados ao longo do inquérito.


Ela também afirmou à polícia que levou o filho a duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dias antes da morte. Em uma delas, a criança teria sido diagnosticada com um problema clínico simples; na outra, levantou-se a hipótese de hidrocefalia. A Polícia Civil agora busca os prontuários médicos para aprofundar a apuração.

O caso segue sob investigação como homicídio qualificado, e os próximos passos dependerão da análise dos laudos complementares e dos depoimentos colhidos.