Operação da Renorcrim pode causar prejuízo de R$ 35,3 milhões ao crime organizado

Por Assessoria 09/05/2025 17h05
Por Assessoria 09/05/2025 17h05
Operação da Renorcrim pode causar prejuízo de R$ 35,3 milhões ao crime organizado
Operação conjunta em combate ao crime - Foto: Reprodução

Polícias Civis das 27 unidades federativas realizaram diversas ações de enfrentamento ao crime organizado durante a realização da 2ª edição da Operação da Rede Nacional de Unidades Especializadas no Combate às Organizações Criminosas (Renorcrim).

As ações ocorreram de 18 de abril até a última sexta-feira (2) e foram coordenadas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi).


A operação confiscou R$ 29 milhões em dinheiro, veículos e outros ativos do crime organizado, além de efetuar 541 prisões e retirar 110 armas de fogo e 1,5 tonelada de drogas das ruas. No total foram cumpridos 565 mandados de busca e apreensão e efetuadas 541 prisões.

O prejuízo total estimado para a criminalidade ultrapassa R$ 35,3 milhões, podendo alcançar mais de R$ 67 milhões.

Em Alagoas, as ações foram coordenadas pelo delegado Igor Diego, diretor da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).

Números da 2ª edição da Operação Renorcrim

• Prisões: 541• Mandados de busca e apreensão: 565• Drogas apreendidas: 1,5 tonelada• Armas apreendidas: 110 armas• Bens confiscados: R$ 17,4 milhões• Representação pelo bloqueio judicial: 67.9 milhões• Valores efetivamente bloqueados: R$ 11,6 milhões (em conta corrente)

Operação Renorcrim

A Operação Renorcrim evidencia o comprometimento e a eficácia das ações integradas entre a Senasp e as Polícias Judiciárias de todas as unidades federativas, destacando a capacidade do país em enfrentar o crime organizado, com foco especial na prisão de lideranças e na descapitalização das organizações criminosas.

Segundo o secretário da Senasp, Mario Sarrubbo, ações dessa natureza demonstram a capacidade dos órgãos de segurança pública de agirem de forma conjunta. “Dessa maneira, conseguimos desarticular as estruturas operacionais e financeiras das organizações criminosas, atingindo seu núcleo de sustentação”, explica Sarrubbo.

Segundo ele, o sufocamento financeiro, aliado à prisão de lideranças e à apreensão de armas e de drogas, é essencial para enfraquecer essas organizações e reduzir o poder delas na sociedade.