Mãe da pequena Ana Beatriz é transferida para o Presídio Feminino Santa Luzia, em Maceió

Por Redação com G1 19/04/2025 16h04
Por Redação com G1 19/04/2025 16h04
Mãe da pequena Ana Beatriz é transferida para o Presídio Feminino Santa Luzia, em Maceió
Ana Beatriz - Foto: Reprodução

A mãe da recém-nascida Ana Beatriz, de apenas 15 dias de vida, foi encaminhada ao sistema prisional neste sábado, 19. Ela está presa desde a última terça-feira, 15, após confessar ter matado a filha. e da polícia localizar o corpo da bebê. O caso chocou moradores de Novo Lino, no interior de Alagoas, e ganhou repercussão nacional após a mulher simular um sequestro que mobilizou as polícias de dois estados.

A suspeita, de 22 anos, está presa preventivamente por ocultação de cadáver e foi transferida para o Presídio Feminino Santa Luzia, em Maceió, por determinação judicial. De acordo com a Polícia Civil, ela confessou ter asfixiado a filha com uma almofada, embora a causa da morte ainda precise ser confirmada por meio de exame de necropsia.

Segundo o delegado Igor Diego, responsável pelas investigações, a mulher será mantida separada das demais detentas e passará por exames psicológicos. “Ela foi encaminhada para a penitenciária feminina e lá vai estar acompanhada também por médicos, psiquiatras, por determinação judicial”, afirmou o delegado.

Segundo a Polícia, durante o depoimento, a mãe apresentou sinais de abalo emocional, o que levanta a possibilidade de que o crime tenha ocorrido sob influência do puerpério, também conhecido como depressão pós parto, período pós-parto caracterizado por intensas alterações hormonais e emocionais. 

“A gente tem muita cautela, porque ela já apresentou diversas versões. Então, qual é a verdade sobre os fatos? Só com o trabalho pericial que vai ser realizado é que vamos ter essas respostas definitivas”, acrescentou Igor Diego.

Inicialmente, a mulher afirmou que a filha havia sido sequestrada, versão que levou à mobilização das polícias de Alagoas e de Pernambuco. A investigação tomou um novo rumo após a bebê ser encontrada morta dentro de um armário no quintal da residência da família. No decorrer das investigações, a mãe mudou de versão pelo menos cinco vezes.