Polícia Federal indicia Bruno Henrique, do Flamengo, por forçar cartão e beneficiar apostadores

Por Redação com GE 15/04/2025 21h09
Por Redação com GE 15/04/2025 21h09
Polícia Federal indicia Bruno Henrique, do Flamengo, por forçar cartão e beneficiar apostadores
Bruno Henrique, atacante do Flamengo - Foto: Reprodução

A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, doFlamengo, por supostamente ter forçado um cartão amarelo em jogo contra o Santos, no Brasileirão de 2023, para beneficiar apostadores.

Além dele, também foram indiciados Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador. Os três fizeram apostas.

Há, também, um segundo núcleo de apostadores formado por Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos – são amigos de Wander, segundo as investigações.

Bruno Henrique e seu irmão, Wander, foram indiciados no artigo 200 da Lei Geral do Esporte – fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado –, com pena de dois a seis anos de reclusão, e estelionato, que prevê pena de um a cinco anos de prisão.

Os demais foram indiciados por estelionato. A informação do indiciamento foi publicada inicialmente pelo site "Metrópoles". Procurada pelo ge, a assessoria de Bruno Henrique afirmou que por enquanto o atacante não vai se manifest

– Minha vida e a minha trajetória, desde que comecei a jogar futebol, nunca foram fáceis. Mas Deus sempre esteve comigo. Estou tranquilo em relação a isso, junto com meus advogados, empresários e pessoas que estão nessa batalha comigo. Peço que a justiça seja feita – afafirmou.

O caso também foi levado ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) em agosto do ano passado, mas o órgão entendeu que os relatos não eram suficientes para a instauração de um inquérito.

– A Procuradoria considerou que o alerta não apontou nenhum indício de proveito econômico do atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas reportados no alerta seriam ínfimos, quando comparados ao salário mensal do jogador – diz trecho de comunicado do tribunal.

O relatório da Polícia Federal deverá ser analisado agora pelo Ministério Público do Distrito Federal, que decidirá pelo oferecimento de denúncia ou não.