Noboa vence eleição no Equador, mas rival promete pedir recontagem de votos

O presidente do Equador, Daniel Noboa, e a autoridade eleitoral do país disseram que ele garantiu um mandato completo de quatro anos no domingo, enquanto sua rival de esquerda, Luisa González, classificou a vitória inesperadamente ampla de Noboa como uma fraude "grotesca".
González afirmou a seus partidários que não aceitava os resultados -- apoio de 56% para Noboa, herdeiro de negócios de 37 anos, em comparação com seus 44% -- e que exigiria uma recontagem.
Noboa, que concentrou sua campanha do segundo turno nas populosas províncias costeiras que tem sofrido violência significativa, alcançou a surpreendente vantagem de mais de um milhão de votos após um primeiro turno apertado em fevereiro, em que ficou à frente por pouco mais de 16.700 votos.
González não ofereceu detalhes sobre sua exigência de recontagem quando falou com seus apoiadores na noite de domingo, nem convocou protestos imediatamente.
Noboa, González e o mentor dela, o ex-presidente Rafael Correa, haviam alertado sobre a possibilidade de fraude antes da votação e cada candidato tinha cerca de 45.000 observadores de seus partidos nos locais de votação.
Um estado de emergência declarado por Noboa por motivos de segurança um dia antes da eleição restringe as reuniões de massa em Quito, entre outros lugares, por 60 dias.
Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), disse no X que a declaração de vitória de Noboa era consistente com o que as autoridades da OEA haviam observado durante a votação.
As ajudas econômicas e o apoio às vítimas das enchentes no litoral impulsionaram os votos de Noboa no segundo turno, disse o professor Cristian Carpio, da Universidade das Américas, em Quito, assim como o medo dos eleitores quanto ao retorno das políticas socialistas de Correa.
"(Noboa) terá de construir pontes, o governo precisa urgentemente melhorar a percepção de segurança", afirmou Carpio. "A gestão econômica será fundamental. O Equador precisa se recuperar e o governo precisa trabalhar em investimento, nos gastos públicos e na questão do fornecimento de eletricidade."
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