Hospital da Mulher de Alagoas oferece exames preventivos para detecção do câncer do colo do útero

O Hospital da Mulher de Alagoas oferece exames específicos para detecção precoce do câncer do colo do útero, terceiro tipo de neoplasia maligna mais comum entre as mulheres brasileiras. Além de citologia oncótica (o conhecido Papanicolau), a unidade disponibiliza colposcopia, cujo acesso se dá por meio de encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) municipais e do Sistema de Regulação (Sisreg).
O papanicolau é indicado para mulheres com idade a partir de 25 anos. No procedimento, é coletada uma amostra de células do colo do útero, que é encaminhada ao laboratório para avaliar se há alterações nas células que possam indicar câncer ou lesões.
Já o exame da colposcopia é feito através do colposcópio, um aparelho que possui uma lente de aumento e luz, permitindo observar se há lesões no colo uterino. Durante o procedimento, é aplicado ácido acético e solução de Lugol (iodo e iodeto de potássio) para observar com mais detalhes o colo do útero e o canal vaginal.
“A colposcopia atua como um exame complementar para mulheres com resultado de citologia cervical alterado e para seguimento de pacientes com histórico anterior de câncer no colo uterino. Ele também é recomendado após tratamento de lesões pré-cancerígenas no colo”, explica a médica ginecologista do Hospital da Mulher de Alagoas, Vânia Bulhões.
A doença, conforme orienta a especialista, se desenvolve na parte inferior do útero, chamada de colo uterino. Ela é, geralmente, causada pela infecção persistente pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano), uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).
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“O Ministério da Saúde recomenda o início do rastreamento de rotina, com a citologia aos 25 anos, em mulheres que já iniciaram a atividade sexual. Ele também deve ser realizado após dois exames negativos, feitos com intervalo de um ano. Os próximos deverão ser realizados a cada três anos”, ressalta a médica ginecologista do Hospital da Mulher de Alagoas.
Vânia Bulhões também enfatiza que o rastreamento pode ser interrompido aos 64 anos em mulheres com, pelo menos, dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos e sem antecedentes de patologia cervical.
“Um histórico de vida sexual precoce, múltiplos parceiros sexuais e sistema imunológico comprometido histórico de câncer de colo do útero na família podem variar essa periodicidade do rastreio. No caso das mulheres imunossuprimidas e HIV positivas, o intervalo é menor, podendo ser anual ou até semestral”, pontua a médica ginecologista.
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