Operação policial prendeu 24 pessoas e desarticulou organização criminosa com atuação em AL e PE

A Operação Hermes, uma ação integrada realizada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) de Alagoas, realizada nesta terça-feira, 21, conseguiu desmantelar uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, porte ilegal de armas e homicídios, que operava em várias cidades de Alagoas e também em Tamandaré, interior de Pernambuco.
Ao todo, foram expedidos 84 mandados de prisão, busca e apreensão. Até o momento, 24 pessoas foram presas, e as equipes continuam em operação. A investigação, conduzida pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) da Polícia Civil, durou seis meses e contou com a colaboração da Polícia Militar, Polícia Penal e o Comando de Aviação Aérea.
Segundo o delegado Gustavo Henrique, chefe da Inteligência Integrada da SSP, os líderes do grupo criminoso já estavam encarcerados, um no Presídio do Agreste (Alagoas) e outro no Presídio de Palmares (Pernambuco). Mesmo presos, eles comandavam as atividades criminosas por meio de cartas enviadas às suas companheiras, contendo ordens para execuções e organização do tráfico.
A interceptação dessas mensagens foi essencial para a identificação da hierarquia e das operações da organização. “O nome da operação, ‘Hermes’, faz referência ao deus mensageiro da mitologia grega, simbolizando a comunicação entre os líderes presos e seus subordinados”, explicou o delegado.
A operação também revelou o papel estratégico desempenhado por 14 mulheres no esquema criminoso. Elas assumiram funções de liderança na ausência de seus companheiros, organizando movimentações financeiras, transmissões de ordens e cobranças relacionadas ao tráfico. “O protagonismo feminino no tráfico de drogas é um reflexo da capacidade de adaptação dessas organizações, com as mulheres atuando como peças-chave na estrutura criminosa”, afirmou o delegado Igor Diego, diretor da DRACCO.
Os crimes cometidos pela organização estavam concentrados principalmente no bairro do Bom Parto, em Maceió, e na cidade de Rio Largo, com tentativas de expansão para o interior do estado. Essa disputa por territórios gerou uma onda de violência, incluindo homicídios relacionados ao tráfico. Estima-se que o grupo movimentava cerca de R$ 150 mil mensais com a venda de drogas.
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