Acusado de matar família em 2017 é condenado a 63 anos de reclusão, no interior de Alagoas

Por Redação com Assessoria 05/12/2024 16h04 - Atualizado em 05/12/2024 17h05
Por Redação com Assessoria 05/12/2024 16h04 Atualizado em 05/12/2024 17h05
Acusado de matar família em 2017 é condenado a 63 anos de reclusão, no interior de Alagoas
MP-AL - Foto: Reprodução

Após mais de sete anos do triplo homicídio que estarreceu a sociedade alagoana e vitimou uma família no município do Pilar, entre os mortos uma criança de apenas dois anos, o segundo acusado,  foi julgado nesta quinta-feira (5) e teve penas somadas chegando a 63 anos e três meses de reclusão. 

O comparsa já havia recebido a sentença de 48 anos de prisão. Nesse caso, o Ministério Público de Alagoas (MPAL) teve a firme e plausível atuação do promotor natural Sílvio Azevedo que sustentou a qualificadora de motivo fútil que tornou impossível a defesa da vítima, mas também com agravante pelo Art. 61, inciso II, pois além de uma das vítimas ser uma criança a outra vítima estava grávida.

Sobre as vítimas, Elisabeth da Silva, 41, Onilda Daiane da Silva, à época grávida de três meses, e o seu filho de dois anos foram assassinados depois de ter a casa invadida enquanto dormiam. O alvo seria Daiane, mas, segundo eles, à época, a criança foi morta por ter acordado e chorado na hora da barbárie.

O julgamento demorou porque no processo a defesa sempre alegou que se tratava de uma pessoa inimputável. No entanto, houve reversão na afirmativa do advogado com exames comprovando que, na verdade, ele é um cidadão imputável com condições de assumir seus atos.

Para o promotor de Justiça Sílvio Azevedo, apesar da demora e da espera dos familiares e da população local, bem como de todo estado, nesta quinta-feira foi feito justiça.