Acusados de envolvimento de plano de sequestro de Sérgio Moro são mortos a facadas dentro de presídio

Por Redação com G1 17/06/2024 21h09
Por Redação com G1 17/06/2024 21h09
Acusados de envolvimento de plano de sequestro de Sérgio Moro são mortos a facadas dentro de presídio
Janeferson Aparecido Mariano, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Re, foram mortos no Presídio - Foto: Reprodução

Morreram dentro do presídio, na tarde de hoje, segunda-feira, 17, os presos Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, ambos de 48 anos, que são acusados de integrar um plano criminoso para sequestrar e executar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e outras autoridades de segurança pública no Brasil.

A dupla foi morta a facadas dentro da Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, a P2, em Presidente Venceslau, interior de São Paulo. 

Nefo e Rê haviam sido presos em março de 2023, durante a Operação Sequaz, que investigou o plano elaborado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) contra os agentes públicos.

De acordo com as informações repassadas ao g1 pelo promotor de Justiça Lincoln Gakiya, integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) e ele próprio uma das autoridades visadas no plano criminoso, as execuções de Nefo e Rê ocorreram após o almoço, durante a soltura dos presos para o banho de sol, na P2.

Nefo foi morto a facadas por outros presos, dentro do banheiro do presídio. Já Rê foi atacado e morto a facadas no pátio da unidade. Ainda não há informações sobre a motivação do crime, mas os três suspeitos do crime se entregaram e assumiram a autoria dos assassinatos.

A Polícia Civil investiga as mortes e a Polícia Científica compareceu ao presídio para realizar a perícia no local dos crimes.

Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP-SP) confirmou que três presos assumiram a autoria dos homicídios no interior de um dos pavilhões da P2 e um quarto detento está sendo investigado pela Polícia Civil como suspeito de ter participado da ação. 

Os três detentos foram isolados e deverão responder por esses novos crimes.