Mais três empregadores alagoanos são incluídos na 'lista suja' do trabalho escravo

Por Redação 05/04/2024 21h09 - Atualizado em 05/04/2024 21h09
Por Redação 05/04/2024 21h09 Atualizado em 05/04/2024 21h09
Mais três empregadores alagoanos são incluídos na 'lista suja' do trabalho escravo
Trabalho escravo - Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (5), o Ministério do Trabalho atualizou a "lista suja" de empregadores envolvidos em situações de trabalho escravo no país. Ao todo, mais três empregadores de Alagoas foram acrescentados à lista, que conta com pessoas físicas e jurídicas que já foram julgadas em processo administrativo e não podem mais recorrer.

De acordo com o Ministério do Trabalho, a atualização desse semestre é a maior da história, com 248 novos nomes. Ao todo, são 654 nomes e a maioria deles atua com trabalho doméstico, cultivo de café e criação de bovinos.

Após serem acrescentados na lista, os empregadores só deixam a relação dois anos depois.

Um dos empregadores de Alagoas que foram incluídos possui uma pedreira no Sítio Coqueiro, em Ouro Branco. 17 trabalhadores em condições análogas à escravidão foram resgatados do local em 2023.

Uma empresa de arquitetura e construção civil responsável por uma obra na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, agora faz parte da lista por ter mantido nove trabalhadores em situação inadequada, assim como uma pedreira na Zona Rural de Murici.

Há ainda outros três nomes de Flexeiras, Marechal Deodoro e Joaquim Gomes que seguem na relação, totalizando seis empregadores.