Polícia prende suspeitos de terem matado ator Edson Caldas
Dois homens foram presos nesta quinta-feira (29), na Baixada Fluminense, suspeitos de terem assassinado o ator Edson Caldas Barboza, que desapareceu no dia 2 de fevereiro. Entre outros trabalhos, Edson atuou na novela "Gênesis", da Record, e também no filme "O último animal".
Segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense informou ao portal de notícias g1, um dos presos confessou o crime. A suspeita é de latrocínio (roubo seguido de morte).
Edson Caldas desapareceu no dia 2 de fevereiro. Além de ator, ele estava na época também trabalhando como entregador. Nas redes sociais, a mulher dele, Jennyffer Vieira, fez alguns apelos pedindo informações sobre o marido desaparecido.
De acordo com a reportagem do g1, a polícia encontrou um corpo em Seropédica, na Baixada Fluminense, com características semelhantes às de Edson Caldas. A família dele foi chamada para realizar um exame de DNA.
Segundo as investigações, os dois homens que foram presos — identificados como Jairo Inácio Correia e Renan Calixto de Lima — atraíram Edson Caldas para um encontro em Engenheiro Pedreira, bairro no município de Japeri, na Baixada Fluminense. Nessa cidade, Edson chegou a ser visto com um homem.
Em Japeri, segundo a polícia, o ator foi roubado e obrigado pela dupla a realizar transferências bancárias. Depois, Edson Caldas foi amarrado, colocado na mala do próprio carro e levado a uma área de mata em Seropédica, também na Baixada, onde foi executado, de acordo com os investigadores.
O carro de Edson Caldas foi encontrado dias depois de seu desaparecimento com marcas de tiro e sangue em Queimados, outra cidade da região da Baixada Fluminense.
Segundo o portal g1, a polícia informou que um dos presos confessou envolvimento no latrocínio de Edson Caldas e em pelo menos outros três casos semelhantes. Um terceiro suspeito, já identificado, está sendo procurado pelos agentes da Polícia Civil, que também buscam informações sobre mulheres que estariam envolvidas nesses crimes. De acordo com as investigações, os criminosos usavam um site de relacionamentos, de troca de casais, para atrair vítimas.