Psicóloga morre ao passar mal durante exame, diz família

Por redação com G1 23/12/2022 21h09
Por redação com G1 23/12/2022 21h09
Psicóloga morre ao passar mal durante exame, diz família
Bruna Nunes de Faria, de 27 anos, teve um AVC há algumas semanas e fazia o exame para descobrir a causa. - Foto: Reprodução

A psicóloga Bruna Nunes de Faria, de 27 anos, morreu após passar mal ao receber contraste para um exame de ressonância magnética do coração numa clínica de Goiânia, segundo a mãe dela, Jane Alves. Há suspeita, segundo a família, que ela teve um choque anafilático, uma reação alérgica grave, durante o procedimento, realizado na quarta-feira (21).

A morte foi registrada na Polícia Civil para ser investigada, segundo o delegado Leonardo Sanches. A causa da morte será identificada por autópsia feita no Instituto Médico Legal (IML).

Bruna fez o exame no Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) Unidade II, que fica na Avenida Portugal, no Setor Marista. A defesa explicou, por meio de nota, nesta sexta-feira (23), que atualmente há dois grupos distintos operando sob o nome CDI.

Um sob responsabilidade dos médicos Luiz Rassi Júnior e Colandy Nunes Dourado e outro sob a gerência dos médicos Ary Monteiro Daher e Adriana Maria Monteiro, sendo que o procedimento que a jovem realizou faz parte dos serviços prestados pela equipe chefiada por Ary e Adriana.

Os grupos estão em fase final de separação judicial, que deve ser finalizada em janeiro, quando os prédios também devem ser separados de acordo com a administração.

Segundo a mãe, a jovem teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) há 45 dias e fazia o exame para descobrir a causa. Familiares relataram à administração municipal que o procedimento era de rotina.

Bruna Faria nasceu em Bonfinópolis, onde foi velada e enterrada na quinta-feira (22). A jovem trabalhava como psicóloga da Prefeitura de Silvânia e fazia parte da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (Emad) da Secretaria Municipal de Saúde.

Nas redes sociais, a prefeitura lamentou a morte da servidora e decretou luto oficial no município por três dias, pela memória da servidora.

"É com profundo pesar que o Governo de Silvânia comunica a perda inesperada da nossa servidora. Lamentas a perda e no solidarizamos com a família neste momento", diz a nota.