COVID-19: Alagoas tem taxa de ocupação de leitos de 81% e já é um dos estados em alerta crítico

04/02/2022 13h01
04/02/2022 13h01
COVID-19: Alagoas tem taxa de ocupação de leitos de 81% e já é um dos estados em alerta crítico
Leitos - Foto: Reprodução

O Observatório Covid-19 da Fiocruz, que analisa o cenário da pandemia em todo o país, inseriu Alagoas na zona de alerta intermediário após o crescimento nas taxas de ocupação de leitos de UTI para pacientes adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) chegar a 69%, conforme Nota Técnica publicada nessa quinta-feira (03).

Até então, o estado estava fora da zona de alerta, o que indicava um controle da pandemia. Agora, segundo a entidade, a situação no estado "demanda atenção e monitoramento contínuo".

A Fiocruz também chamou atenção para Maceió, que está com uma taxa de ocupação de leitos em 81% e já é uma das 13 capitais do país em alerta crítico.

"Diante desse cenário, a Nota Técnica reforça como fundamental a necessidade de avançar com a vacinação, incluindo a exigência do passaporte vacinal. Os pesquisadores também sugerem a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos, campanhas para orientar à população e o autoisolamento ao apresentar sintomas, evitando a transmissão", publicou a Fiocruz.

Segundo a Fiocruz, 13 estados apresentam aumento das taxas de ocupação e nove Unidades Federativas estão na zona de alerta crítico com indicador superior a 80%.

Entre as 25 capitais com taxas divulgadas, 13 estão na zona de alerta crítico, a exemplo de Maceió, nove estão na zona de alerta intermediário e oito estão fora da zona de alerta.

Para os pesquisadores do Observatório Covid-19, o comportamento das taxas de ocupação em estados e capitais parece apontar para a interiorização de casos de Covid-19 pela variante Ômicron. Algumas capitais já apresentam mais estabilidade ou mesmo queda nas suas taxas, enquanto as taxas dos estados crescem expressivamente.

"Os pesquisadores alertam que uma proporção considerável da população que não recebeu a dose de reforço, e a população não vacinada, são mais suscetíveis a formas mais graves da infecção com a Ômicron e voltam a sublinhar que a elevadíssima transmissibilidade da variante pode incorrer em números expressivos de internações em leitos de UTI, mesmo com uma probabilidade mais baixa de ocorrência de casos graves", informa.