Esposa de Will Smith experimenta a vaporização vaginal; entenda o que é
De tempos em tempos, a antiga prática da vaporização vaginal volta a ser tendência. A fama começou em 2015, quando a guru do bem-estar Gwyneth Paltrow destacou os benefícios da técnica aos leitores do site Goop.com: "Basta se sentar basicamente em uma pequena privada, e uma combinação de vapor de artemísia e luz infravermelha fará a limpeza do útero". Três anos depois, Chrissy Teigen compartilhou uma foto de sua vaporização vaginal no Instagram, dizendo: "Não sei se funciona, mas não tem como fazer mal, certo? *vagina derrete*".
Nesta semana, as três apresentadoras do Red Table Talk — Jada Pinkett Smith, Willow Smith e Adrienne Banfield-Norris — testaram o tratamento. O episódio, que foi ao ar quarta-feira, mostra as três sentadas em bacias de vapor, vestidas com túnicas roxas de seda. "O que vocês estão sentindo aí embaixo?", perguntou Jada à mãe e à filha. "Definitivamente bem quente", respondeu Willow. "Sim, como uma rainha sentada no trono, adorei", disse Jada.
As três também opinaram que as mulheres precisam dedicar mais tempo a se conectarem com seus próprios corpos. "Isso é uma delícia", disse Jada. "Dizem que há muitos benefícios para a saúde, mas para mim é como passar um tempo com a minha vagina e demonstrar que me importo com ela." Elas também explicaram que a vaporização vaginal, definida por Harvard como "o ato de uma mulher se sentar em um recipiente de água fervente com uma infusão de ervas", tecnicamente é "uma prática antiga que surgiu na Ásia e na África, adotada originalmente como um método de limpeza pós-menstruação".
A Dra. Sherry Ross, ginecologista, obstetra e autora do livro She-ology: The Definitive Guide to Women's Intimate Health. Period, confirma que esse ritual não é nada novo. "As mulheres maias e as curandeiras tradicionais praticaram a vaporização vaginal por séculos", explica Ross ao Yahoo Vida e Estilo. Ela acredita que a finalidade original da prática era válida: "Consiste basicamente em vaporizar a vulva, sendo a área genital externa, limpando os folículos capilares e abrindo as glândulas sudoríparas da mesma forma que é feito no rosto", esclarece a médica.
Ross afirma que "assim como o rosto, a vulva precisa de tratamentos, pois também é uma área sensível a ressecamento, irritação e acne". Portanto, segundo ela, um pouco de água morna com ervas pode ser útil e relaxante: "Enquanto a prática se limitar ao relaxamento da pele, tudo bem".