Estudantes da Unit temem precisar largar a faculdade devido ao valor da mensalidade
Alunos do Centro Universitário Tiradentes – Unit - estão preocupados com o andamento de seus cursos devido às adequações das atividades em decorrência dos transtornos provocados pelo novo coronavírus.
A principal queixa dos estudantes é sobre as mensalidades, que deveriam ser pagas com desconto, já que as aulas presenciais não estão acontecendo, além da situação financeira das famílias, que tiveram suas rendas comprometidas por causa da pandemia.
Os discentes reclamam da falta de comunicação entre a instituição de ensino e os alunos, e que estão sendo ‘praticamente obrigados’ a permanecerem matriculados e participando de aulas online, que segundo eles, não estão ocorrendo 100%.
“Muitos alunos queriam trancar [o curso], mas a instituição alega que quem trancar perderá a vaga para outro aluno preencher, ou simplesmente volta tudo de novo desde o início”, disse um aluno.
Por outro lado, a universidade tem oferecido como opção o parcelamento da mensalidade em quatro vezes, mas os educandos acreditam que a medida não ajuda, visto que as famílias enfrentam problemas financeiros e isso só geraria um acúmulo de débitos.
Segundo outro aluno, há uma dificuldade em se comunicar com a unidade de ensino, porque esta não atende as ligações nem responde aos alunos que buscam contato pela rede social da instituição.
De acordo com a direção do Centro Acadêmico Esperança Garcia – CAEG, os estudantes buscaram apoio junto ao Ministério Público, Defensoria Pública, Legislativo estadual, além do diálogo com o Sindicato das Instituições de Ensino Superior, que apresentou uma planilha de gastos da instituição, o que justificaria o não desconto aos alunos, como um acordo de cotas entre a unidade de ensino e empresas, gastos com plataforma digital, entre outras despesas.
Ainda segundo o CAEG, buscou-se uma brecha no contrato dos alunos para uma possível redução das mensalidades, mas não há respaldo jurídico, visto que não houve quebra de contrato por parte da universidade. Mesmo assim, eles ainda aguardam resposta do defensor público, que tenta conseguir, junto ao magistrado, o desconto nas mensalidades.
Eles também buscaram apoio junto à Assembleia Legislativa de Alagoas. Dois projetos de lei, de autoria dos deputados Cabo Bebeto e Inácio Loiola, tramitam na Casa Tavares Bastos. Entre as propostas a serem votadas está o desconto de 30% nas mensalidades para instituições de ensino que possuem mais de duzentos alunos matriculados.
Enquanto aguardam uma resposta favorável junto aos órgãos públicos, os estudantes tentam equilíbrio diante da circunstância. “Não há a menor condição de qualquer aluno prever uma situação como o covid-19, que fechou o comércio e colocou todos nós que somos assalariados nessa posição. Ninguém deveria ter que se afundar num tsunami de dívidas pra pagar por um serviço que sequer está utilizando 100%”.
O Portal Já É Notícia entrou em contato com a Assessoria da Unit. Clique aqui para ver a nota enviada pela assessoria.
A principal queixa dos estudantes é sobre as mensalidades, que deveriam ser pagas com desconto, já que as aulas presenciais não estão acontecendo, além da situação financeira das famílias, que tiveram suas rendas comprometidas por causa da pandemia.
Os discentes reclamam da falta de comunicação entre a instituição de ensino e os alunos, e que estão sendo ‘praticamente obrigados’ a permanecerem matriculados e participando de aulas online, que segundo eles, não estão ocorrendo 100%.
“Muitos alunos queriam trancar [o curso], mas a instituição alega que quem trancar perderá a vaga para outro aluno preencher, ou simplesmente volta tudo de novo desde o início”, disse um aluno.
Por outro lado, a universidade tem oferecido como opção o parcelamento da mensalidade em quatro vezes, mas os educandos acreditam que a medida não ajuda, visto que as famílias enfrentam problemas financeiros e isso só geraria um acúmulo de débitos.
Segundo outro aluno, há uma dificuldade em se comunicar com a unidade de ensino, porque esta não atende as ligações nem responde aos alunos que buscam contato pela rede social da instituição.
De acordo com a direção do Centro Acadêmico Esperança Garcia – CAEG, os estudantes buscaram apoio junto ao Ministério Público, Defensoria Pública, Legislativo estadual, além do diálogo com o Sindicato das Instituições de Ensino Superior, que apresentou uma planilha de gastos da instituição, o que justificaria o não desconto aos alunos, como um acordo de cotas entre a unidade de ensino e empresas, gastos com plataforma digital, entre outras despesas.
Ainda segundo o CAEG, buscou-se uma brecha no contrato dos alunos para uma possível redução das mensalidades, mas não há respaldo jurídico, visto que não houve quebra de contrato por parte da universidade. Mesmo assim, eles ainda aguardam resposta do defensor público, que tenta conseguir, junto ao magistrado, o desconto nas mensalidades.
Eles também buscaram apoio junto à Assembleia Legislativa de Alagoas. Dois projetos de lei, de autoria dos deputados Cabo Bebeto e Inácio Loiola, tramitam na Casa Tavares Bastos. Entre as propostas a serem votadas está o desconto de 30% nas mensalidades para instituições de ensino que possuem mais de duzentos alunos matriculados.
Enquanto aguardam uma resposta favorável junto aos órgãos públicos, os estudantes tentam equilíbrio diante da circunstância. “Não há a menor condição de qualquer aluno prever uma situação como o covid-19, que fechou o comércio e colocou todos nós que somos assalariados nessa posição. Ninguém deveria ter que se afundar num tsunami de dívidas pra pagar por um serviço que sequer está utilizando 100%”.
O Portal Já É Notícia entrou em contato com a Assessoria da Unit. Clique aqui para ver a nota enviada pela assessoria.
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