Delegados explicam como era o esquema de extorsão que resultou na prisão de advogados
Os delegados Gustavo Henrique e José Carlos, responsáveis pelas investigações que resultou na prisão de advogados, explicaram, nesta sexta-feira, 05, como funcionava o esquema de extorsão do grupo.
O grupo de advogados tinha um esquema criminoso para conseguir transferências de presos. Três foram presos e um se apresentou à polícia. Os quatro conseguiram na justiça o direito de responder pelos crimes em liberdade.
"Dos quatro advogados investigados, no momento, estamos convictos que um deles não participava e nós entendemos que ele não será indicado. Um só. Os outros três devem ser", contou.
Os delegados tiveram acesso a áudios fornecidos pelos próprios presos, comprovando que os advogados extorquiam os presos.
"Os advogados procuravam reeducandos, vendiam para eles informações de que poderiam facilitar junto a Vara de Execuções Penais ou o MP que conseguiriam fazer transferência para Maceió. E para isso cobravam determinada quantia. Juntamos provas, inclusive alguns áudios fornecidos pelos próprios reeducandos", disse.
"Eles responderão por tráfico de influência ou exploração de prestígio, mas estamos analisando cada fato, associação criminosa e crime de extorsão, disse o delegado José Carlos, completando que o inquérito será encaminhado à Justiça na próxima semana.
O grupo de advogados tinha um esquema criminoso para conseguir transferências de presos. Três foram presos e um se apresentou à polícia. Os quatro conseguiram na justiça o direito de responder pelos crimes em liberdade.
"Dos quatro advogados investigados, no momento, estamos convictos que um deles não participava e nós entendemos que ele não será indicado. Um só. Os outros três devem ser", contou.
Os delegados tiveram acesso a áudios fornecidos pelos próprios presos, comprovando que os advogados extorquiam os presos.
"Os advogados procuravam reeducandos, vendiam para eles informações de que poderiam facilitar junto a Vara de Execuções Penais ou o MP que conseguiriam fazer transferência para Maceió. E para isso cobravam determinada quantia. Juntamos provas, inclusive alguns áudios fornecidos pelos próprios reeducandos", disse.
"Eles responderão por tráfico de influência ou exploração de prestígio, mas estamos analisando cada fato, associação criminosa e crime de extorsão, disse o delegado José Carlos, completando que o inquérito será encaminhado à Justiça na próxima semana.
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