Ameaça de pico de casos de coronavírus amplia a necessidade de isolamento social
A iminência de uma explosão de novos casos de coronavírus no Brasil, prevista para acontecer entre os dias 6 e 20 de abril, reforça a necessidade de manter ainda mais rígido o isolamento social da população. O sucesso dessa estratégia se reflete no crescimento gradual, num ritmo mais lento, do número de pacientes contaminados por Covid-19, dando o tempo necessário para a rede hospitalar - pública e privada - ampliar seus leitos e tratar os doentes que já se encontram internados. O gargalo hoje no sistema de saúde se deve ao período de tratamento do paciente de coronavírus, que pode chegar a quase 20 dias - para efeito de comparação, um caso clássico de pneumonia exige internação por até sete dias.
O alerta para reforçar o isolamento social vem dos médicos e demais profissionais de saúde que estão na linha de frente da pandemia. A médica Marília Magalhães, do Hospital Helvio Auto, observa que o momento é crucial.
"Espera-se o pico de casos entre os dias 6 e 20 de abril, então, esse momento de isolamento é fundamental. Isto porque o isolamento social serve como meio de diminuir a propagação do coronavírus, além de promover tempo aos serviços de saúde para que eles se organizem e se adequem para lidar com a situação", destaca. "Assim a gente consegue diminuir a pressão sobre os sistemas de saúde. Se todos adoecerem ao mesmo tempo, não haverá espaço físico, material e pessoas para garantir atendimento eficaz e de qualidade, seja o serviço público ou privado, aqui no Brasil ou lá fora", completa a médica.
A profissional avalia como "um erro epidemiológico" liberar o funcionamento de empresas devido ao risco de contaminação entre as pessoas. "Isso porque como não testamos todo mundo, não temos como saber quem está contaminado ou não. Talvez o sistema pegue e leve dos restaurantes conseguisse funcionar com uma rotina de higiene de mãos e ambiente próxima do perfeito, mas como garantir que os funcionários não irão ficar 'aglomerados'? São Paulo, por exemplo, permanece fechado, assim como EUA e a Europa", diz.
Contágio controlado
O médico Diogo Borba vai na mesma linha de raciocínio: o isolamento social é a única forma de diminuir a progressão do contágio pelo Covid-19. "É importantíssimo o empresário ajustar o funcionamento do serviço baseado nesse conceito. Diminuição do número de funcionários, distância mínima entre as pessoas, de 1 a 2 metros pelo menos, e ausência de filas no atendimento", recomenda.
O alerta para reforçar o isolamento social vem dos médicos e demais profissionais de saúde que estão na linha de frente da pandemia. A médica Marília Magalhães, do Hospital Helvio Auto, observa que o momento é crucial.
"Espera-se o pico de casos entre os dias 6 e 20 de abril, então, esse momento de isolamento é fundamental. Isto porque o isolamento social serve como meio de diminuir a propagação do coronavírus, além de promover tempo aos serviços de saúde para que eles se organizem e se adequem para lidar com a situação", destaca. "Assim a gente consegue diminuir a pressão sobre os sistemas de saúde. Se todos adoecerem ao mesmo tempo, não haverá espaço físico, material e pessoas para garantir atendimento eficaz e de qualidade, seja o serviço público ou privado, aqui no Brasil ou lá fora", completa a médica.
A profissional avalia como "um erro epidemiológico" liberar o funcionamento de empresas devido ao risco de contaminação entre as pessoas. "Isso porque como não testamos todo mundo, não temos como saber quem está contaminado ou não. Talvez o sistema pegue e leve dos restaurantes conseguisse funcionar com uma rotina de higiene de mãos e ambiente próxima do perfeito, mas como garantir que os funcionários não irão ficar 'aglomerados'? São Paulo, por exemplo, permanece fechado, assim como EUA e a Europa", diz.
Contágio controlado
O médico Diogo Borba vai na mesma linha de raciocínio: o isolamento social é a única forma de diminuir a progressão do contágio pelo Covid-19. "É importantíssimo o empresário ajustar o funcionamento do serviço baseado nesse conceito. Diminuição do número de funcionários, distância mínima entre as pessoas, de 1 a 2 metros pelo menos, e ausência de filas no atendimento", recomenda.
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