Mulher fica temporariamente cega após usar celular a noite inteira
O uso excessivo do celular por uma noite inteira causou cegueira temporária em uma mulher. Ela perdeu a visão do olho esquerdo porque uma veia estourou e inundou a retina de sangue, bloqueando a visão. A exposição às luzes do display do celular gerou uma tensão muscular no olho que, consequentemente, ocasionou a ruptura da veia. O caso ocorreu na China e se tornou público nos últimos dias, reaquecendo a discussão sobre a mania de passar o dia com o smartphone por perto.
Após ser levada ao hospital, a mulher foi diagnosticada com retinopatia de Valsava pela doutora Qiu Wangjian. A situação ocorre justamente pela ruptura de vasos sanguíneos superficiais da retina devido ao esforço físico.
Wangjian explicou que "a paciente ficou acordada a noite toda tocando no celular" e que quando acordou e voltou a mexer no aparelho. “Cerca de cinco minutos depois, a paciente descobriu que não conseguia enxergar pelo olho esquerdo. Ela não conseguia ver nada”, contou a médica.
Ela revelou que foram encontradas grandes manchas de sangue na retina da paciente, portanto agiu imediatamente para que ela não sofresse sequelas do acidente. Para remover o sangue, foi necessária uma operação a laser que criou um pequeno furo no olho. Após a drenagem da substância, a mulher recuperou a visão.
Os casos de retinopatia de Valsava começaram a ser documentados a partir de relatos de pacientes que passaram por graves lesões nos olhos após sofrerem com vômitos, ataques de asma, tosse intensa e outros casos que levam tensão muscular na região dos olhos.
A preocupação com a exposição do olho à luz de dispositivos eletrônicos não é de hoje. No ano passado, por exemplo, a Universidade de Toledo documentou que a luz azul emitida pelos displays prejudica a retina e incita o crescimento de moléculas venenosas que poderiam causar a degeneração ocular.
Talvez seja por esse motivo que as fabricantes de celulares estejam empenhadas em trazer o modo escuro aos aparelhos hoje em dia, como é caso do iOS 13 da Apple, do Android 10 e de inúmeros aplicativos que já adeririam ao novo tema.
Entenda o modo escuro do Instagram
A Academia Americana de Oftalmologia também apontou em março deste ano que houve um aumento no número de reclamações sobre desconfortos, fadiga ocular, olho seco, dores de cabeça e insônia devido à exposição visual às telas de aparelhos.
Por causa disso, os cuidados preventivos com a saúde ocular aumentaram. A própria entidade recomenda a distância de um braço entre os olhos e os monitores, bem como sugere que sejam usados filtros de telas foscos e ajustes de iluminação. Outra recomendação é descansar a visão, se possível utilizando a “regra 20-20-20”. Ela se resume em tirar uma pausa a cada 20 minutos, olhando um objeto a 20 pés de distância (6 metros) por 20 segundos.
Entretanto, os usuários podem começar a aderir hábitos mais saudáveis ao apenas deixarem de usar dispositivos com telas emissoras de luz antes de dormir.
Após ser levada ao hospital, a mulher foi diagnosticada com retinopatia de Valsava pela doutora Qiu Wangjian. A situação ocorre justamente pela ruptura de vasos sanguíneos superficiais da retina devido ao esforço físico.
Wangjian explicou que "a paciente ficou acordada a noite toda tocando no celular" e que quando acordou e voltou a mexer no aparelho. “Cerca de cinco minutos depois, a paciente descobriu que não conseguia enxergar pelo olho esquerdo. Ela não conseguia ver nada”, contou a médica.
Ela revelou que foram encontradas grandes manchas de sangue na retina da paciente, portanto agiu imediatamente para que ela não sofresse sequelas do acidente. Para remover o sangue, foi necessária uma operação a laser que criou um pequeno furo no olho. Após a drenagem da substância, a mulher recuperou a visão.
Os casos de retinopatia de Valsava começaram a ser documentados a partir de relatos de pacientes que passaram por graves lesões nos olhos após sofrerem com vômitos, ataques de asma, tosse intensa e outros casos que levam tensão muscular na região dos olhos.
A preocupação com a exposição do olho à luz de dispositivos eletrônicos não é de hoje. No ano passado, por exemplo, a Universidade de Toledo documentou que a luz azul emitida pelos displays prejudica a retina e incita o crescimento de moléculas venenosas que poderiam causar a degeneração ocular.
Talvez seja por esse motivo que as fabricantes de celulares estejam empenhadas em trazer o modo escuro aos aparelhos hoje em dia, como é caso do iOS 13 da Apple, do Android 10 e de inúmeros aplicativos que já adeririam ao novo tema.
Entenda o modo escuro do Instagram
A Academia Americana de Oftalmologia também apontou em março deste ano que houve um aumento no número de reclamações sobre desconfortos, fadiga ocular, olho seco, dores de cabeça e insônia devido à exposição visual às telas de aparelhos.
Por causa disso, os cuidados preventivos com a saúde ocular aumentaram. A própria entidade recomenda a distância de um braço entre os olhos e os monitores, bem como sugere que sejam usados filtros de telas foscos e ajustes de iluminação. Outra recomendação é descansar a visão, se possível utilizando a “regra 20-20-20”. Ela se resume em tirar uma pausa a cada 20 minutos, olhando um objeto a 20 pés de distância (6 metros) por 20 segundos.
Entretanto, os usuários podem começar a aderir hábitos mais saudáveis ao apenas deixarem de usar dispositivos com telas emissoras de luz antes de dormir.
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