Globo demite mais de cem funcionários após embate com Jair Bolsonaro
Cerca de cem funcionários dos Estúdios Globo foram demitidos nesta quarta-feira (6) pela emissora, segundo informou a revista Veja. De acordo com a publicação, o corte atingiu equipes de entretenimento e das áreas de produção, transporte e figurino.
Em nota, a Globo diz que não comenta questões internas, mas que "todas as grandes empresas modernas passam por processos na busca de eficiência e evolução constante." "Nesse contexto, é natural que se façam ajustes. Na Globo não é diferente."
Esse movimento seria consequência de um processo de fusão de empresas do grupo Globo, segundo informou o site Na Telinha. Essas podem ser as primeiras demissões de um corte que pode chegar a 20% na folha do departamento pessoal das empresas envolvidas.
O programa Uma Só Globo, que iniciou em setembro de 2018, consiste em unir um único CNPJ a TV Globo, Globosat, Globo.com, DGCORP (Diretoria de Gestão Corporativa) e Som livre.
A reestruturação da emissora ainda acontece justamente após o embate do Jornal Nacional com o presidente Jair Bolsonaro, que foi citado em uma reportagem sobre as investigações da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
Segundo a reportagem, o ex-policial militar Élcio Queiroz, suspeito de envolvimento no crime, disse na portaria do condomínio no Rio de Janeiro onde o presidente tem imóvel que iria à casa de Bolsonaro no dia do crime.
Os registros da Câmara dos Deputados, no entanto, mostram que Bolsonaro estava em Brasília. O presidente respondeu, em transmissão ao vivo nas redes sociais, contestando a informação veiculada pelo Jornal Nacional e atacando a emissora. Ele também responsabilizou o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), pelo vazamento do depoimento do porteiro, que relatava a visita do suspeito à casa do presidente.
No vídeo, Bolsonaro também insinuou que dificultará a renovação da concessão da emissora, que vence em 2023, mas que em 2020 já começa a ser analisadas –último ano do mandato de Bolsonaro . "Não vou persegui-los, mas o processo vai estar limpo. Se não estiver limpo, legal, não tem renovação da concessão de vocês, e de TV nenhuma. Vocês apostaram em me derrubar no primeiro ano e não conseguiram".
Vale lembrar que a emissora já vem demitindo alguns funcionários antes mesmo da entrada de Bolsonaro na presidência, com o argumento que iria mudar o regime de trabalho de seus funcionários.
Em nota, a Globo diz que não comenta questões internas, mas que "todas as grandes empresas modernas passam por processos na busca de eficiência e evolução constante." "Nesse contexto, é natural que se façam ajustes. Na Globo não é diferente."
Esse movimento seria consequência de um processo de fusão de empresas do grupo Globo, segundo informou o site Na Telinha. Essas podem ser as primeiras demissões de um corte que pode chegar a 20% na folha do departamento pessoal das empresas envolvidas.
O programa Uma Só Globo, que iniciou em setembro de 2018, consiste em unir um único CNPJ a TV Globo, Globosat, Globo.com, DGCORP (Diretoria de Gestão Corporativa) e Som livre.
A reestruturação da emissora ainda acontece justamente após o embate do Jornal Nacional com o presidente Jair Bolsonaro, que foi citado em uma reportagem sobre as investigações da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
Segundo a reportagem, o ex-policial militar Élcio Queiroz, suspeito de envolvimento no crime, disse na portaria do condomínio no Rio de Janeiro onde o presidente tem imóvel que iria à casa de Bolsonaro no dia do crime.
Os registros da Câmara dos Deputados, no entanto, mostram que Bolsonaro estava em Brasília. O presidente respondeu, em transmissão ao vivo nas redes sociais, contestando a informação veiculada pelo Jornal Nacional e atacando a emissora. Ele também responsabilizou o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), pelo vazamento do depoimento do porteiro, que relatava a visita do suspeito à casa do presidente.
No vídeo, Bolsonaro também insinuou que dificultará a renovação da concessão da emissora, que vence em 2023, mas que em 2020 já começa a ser analisadas –último ano do mandato de Bolsonaro . "Não vou persegui-los, mas o processo vai estar limpo. Se não estiver limpo, legal, não tem renovação da concessão de vocês, e de TV nenhuma. Vocês apostaram em me derrubar no primeiro ano e não conseguiram".
Vale lembrar que a emissora já vem demitindo alguns funcionários antes mesmo da entrada de Bolsonaro na presidência, com o argumento que iria mudar o regime de trabalho de seus funcionários.
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