Estresse na gravidez pode interferir no sexo do bebê, sugere estudo
As mulheres que sofrem de estresse têm menos chances de ter meninos. É o que sugere um estudo divulgado pela revista científica Proceedings, da National Academy of Sciences (PNAS), realizado por pesquisadores da Columbia University (Universidade de Columbia), em Nova York, EUA. Em média, 105 homens nascem para cada 100 mulheres. No entanto, a pesquisa constatou um alto número de nascimentos de meninas no grupo de mães estressadas, tanto física como psicologicamente.
As mães com pressão arterial mais alta e sinais de estresse físico tinham uma proporção de quatro meninos para cada nove meninas. No caso do estresse psicológico, a diferença se torna menor: dois meninos para cada três meninas. Segundo o estudo, todas as mulheres tiveram gestações saudáveis.
A partir de questionários diários, a pesquisa avaliou 187 gestantes e 27 indicadores de estresse psicológico e físico. A maioria das mulheres (66,8%) estava no grupo saudável. Já 17,1% estavam no grupo psicologicamente estressado, com sintomas de estresse, depressão e ansiedade, e 16% estavam fisicamente estressadas.
Os resultados foram comparados com os padrões observados após eventos traumáticos, como o assassinato do presidente John F. Kennedy e os ataques terroristas de 11 de setembro na cidade de Nova York, EUA. De acordo com os pesquisadores, nesses períodos o número de meninos recém-nascidos diminuiu.
Gatilho para o parto prematuro
O estudo também concluiu que mães estressadas com pressão alta têm maior probabilidade de dar à luz prematuramente, pois seus fetos têm menor frequência cardíaca.
A professora Catherine Monk, da Universidade de Columbia, disse ao The Sun, que a saúde mental materna é importante não apenas para a mãe, mas também para o bebê.
Fique de olho
A pesquisa traz informações importantes sobre o impacto do estresse na gravidez, mas é necessário estar atento. “O estudo é um pouco falho em não especificar detalhadamente quais tipos de estresse influenciam esse quadro”, diz Johnata Dacal, ginecologista e obstetra da Clínica DUO +, de São Paulo (SP).
O médico afirma que um dos fatores já conhecidos que influenciam na determinação do sexo do bebê ocorre antes da fertilização. Segundo o especialista, os espermatozoides masculinos são mais frágeis, se comparados com os femininos. Dessa forma, se o organismo da mulher tiver uma alteração no pH — índice que indica o nível de acidez de uma solução— isso pode dificultar a chegada do espermatozoide masculino ao óvulo.
Dacal também explica como o estresse está relacionado com o parto prematuro. Ele eleva os níveis de adrenalina e de outros hormônios que ocasionam cólicas nas mulheres. Esse cenário pode levar ao parto antes da hora.
O médico ressalta que as gestações de meninos tendem a ser mais difíceis. “A mãe pode perder a criança ou ter um trabalho de parto prematuro com mais facilidade se for menino. Isso não é tão significativo, mas é um fator que nós sabemos que existe”, diz.
As mães com pressão arterial mais alta e sinais de estresse físico tinham uma proporção de quatro meninos para cada nove meninas. No caso do estresse psicológico, a diferença se torna menor: dois meninos para cada três meninas. Segundo o estudo, todas as mulheres tiveram gestações saudáveis.
A partir de questionários diários, a pesquisa avaliou 187 gestantes e 27 indicadores de estresse psicológico e físico. A maioria das mulheres (66,8%) estava no grupo saudável. Já 17,1% estavam no grupo psicologicamente estressado, com sintomas de estresse, depressão e ansiedade, e 16% estavam fisicamente estressadas.
Os resultados foram comparados com os padrões observados após eventos traumáticos, como o assassinato do presidente John F. Kennedy e os ataques terroristas de 11 de setembro na cidade de Nova York, EUA. De acordo com os pesquisadores, nesses períodos o número de meninos recém-nascidos diminuiu.
Gatilho para o parto prematuro
O estudo também concluiu que mães estressadas com pressão alta têm maior probabilidade de dar à luz prematuramente, pois seus fetos têm menor frequência cardíaca.
A professora Catherine Monk, da Universidade de Columbia, disse ao The Sun, que a saúde mental materna é importante não apenas para a mãe, mas também para o bebê.
Fique de olho
A pesquisa traz informações importantes sobre o impacto do estresse na gravidez, mas é necessário estar atento. “O estudo é um pouco falho em não especificar detalhadamente quais tipos de estresse influenciam esse quadro”, diz Johnata Dacal, ginecologista e obstetra da Clínica DUO +, de São Paulo (SP).
O médico afirma que um dos fatores já conhecidos que influenciam na determinação do sexo do bebê ocorre antes da fertilização. Segundo o especialista, os espermatozoides masculinos são mais frágeis, se comparados com os femininos. Dessa forma, se o organismo da mulher tiver uma alteração no pH — índice que indica o nível de acidez de uma solução— isso pode dificultar a chegada do espermatozoide masculino ao óvulo.
Dacal também explica como o estresse está relacionado com o parto prematuro. Ele eleva os níveis de adrenalina e de outros hormônios que ocasionam cólicas nas mulheres. Esse cenário pode levar ao parto antes da hora.
O médico ressalta que as gestações de meninos tendem a ser mais difíceis. “A mãe pode perder a criança ou ter um trabalho de parto prematuro com mais facilidade se for menino. Isso não é tão significativo, mas é um fator que nós sabemos que existe”, diz.
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