Infarto pode ser silencioso, sem dor no peito. Entenda os sintomas
Mais de 250 pessoas morrem por dia no Brasil vítimas de infarto agudo do miocárdio (92,6 mil óbitos em 2017, segundo o Ministério da Saúde). Saber identificar os sintomas de um ataque cardíaco pode ser crucial, já que o atendimento médico nesses casos precisa ser feito o quanto antes.
O médico cardiologista Roberto Kalil Filho, presidente do InCor (Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP), explica que em algumas pessoas o infarto não se manifesta como uma dor no peito.
"Tem pessoas que têm um infarto chamado silencioso, sem dor no peito, mas têm outros sintomas, como tontura, um cansaço estranho, falta de ar."
Kalil Filho ressalta que o infarto agudo do miocárdio "não tem uma dor clássica", mas o quadro mais típico é o de "dor em aperto no peito que vai para o pescoço e braço esquerdo, acompanhada de sudorese".
Apesar disso, pacientes com diabetes mellitus (tipo 2), podem não sentir a dor e confundir os sintomas. Isso ocorre porque os altos níveis de glicose no sangue causam danos aos nervos do coração, condição chamada de neuropatia diabética.
"As pessoas começam com sintomas e acham que vai passar", afirma o médico.
O cardiologista ainda alerta que o infarto costuma ser "traiçoeiro", porque os sintomas podem ter períodos de alívio, além de a dor se manifestar em regiões diferentes.
"Em algumas pessoas ela [dor] se manifesta no estômago, na região epigástrica, outras sentem dor nas costas."
A dor não determina a gravidade do infarto. Isso depende do tamanho da artéria bloqueada. Quanto mais tempo a pessoa demorar para procurar atendimento médico e desobstruir a artéria, maior vai ser o comprometimento do coração, em muitos casos irreversível e fatal.
A principal recomendação do presidente do InCor é que a pessoa preste atenção no que está sentindo e procure um hospital em caso de dúvida.
Os sintomas de infarto podem incluir dor no peito, no maxilar, no braço esquerdo, cansaço, tontura, azia, náuseas, suor frio, falta de ar e palpitações.
Alguns grupos de pacientes estão mais sujeitos a infartar, principalmente se já houver histórico familiar. Condições como hipertensão, colesterol alto, diabetes, sedentarismo e tabagismo são fatores de risco.
Por isso, orienta o médico, é importante que se realize check-up periódico do coração para identificar se há artérias obstruídas e evitar que o problema se agrave.
O médico cardiologista Roberto Kalil Filho, presidente do InCor (Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP), explica que em algumas pessoas o infarto não se manifesta como uma dor no peito.
"Tem pessoas que têm um infarto chamado silencioso, sem dor no peito, mas têm outros sintomas, como tontura, um cansaço estranho, falta de ar."
Kalil Filho ressalta que o infarto agudo do miocárdio "não tem uma dor clássica", mas o quadro mais típico é o de "dor em aperto no peito que vai para o pescoço e braço esquerdo, acompanhada de sudorese".
Apesar disso, pacientes com diabetes mellitus (tipo 2), podem não sentir a dor e confundir os sintomas. Isso ocorre porque os altos níveis de glicose no sangue causam danos aos nervos do coração, condição chamada de neuropatia diabética.
"As pessoas começam com sintomas e acham que vai passar", afirma o médico.
O cardiologista ainda alerta que o infarto costuma ser "traiçoeiro", porque os sintomas podem ter períodos de alívio, além de a dor se manifestar em regiões diferentes.
"Em algumas pessoas ela [dor] se manifesta no estômago, na região epigástrica, outras sentem dor nas costas."
A dor não determina a gravidade do infarto. Isso depende do tamanho da artéria bloqueada. Quanto mais tempo a pessoa demorar para procurar atendimento médico e desobstruir a artéria, maior vai ser o comprometimento do coração, em muitos casos irreversível e fatal.
A principal recomendação do presidente do InCor é que a pessoa preste atenção no que está sentindo e procure um hospital em caso de dúvida.
Os sintomas de infarto podem incluir dor no peito, no maxilar, no braço esquerdo, cansaço, tontura, azia, náuseas, suor frio, falta de ar e palpitações.
Alguns grupos de pacientes estão mais sujeitos a infartar, principalmente se já houver histórico familiar. Condições como hipertensão, colesterol alto, diabetes, sedentarismo e tabagismo são fatores de risco.
Por isso, orienta o médico, é importante que se realize check-up periódico do coração para identificar se há artérias obstruídas e evitar que o problema se agrave.
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