Alagoas perdeu 22,7 mil postos de trabalho de janeiro a julho deste ano, aponta Caged
Segundo dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, divulgados na sexta-feira (23), Alagoas acumula a perda de 22.737 empregos formais no período de janeiro até julho de 2019, uma retração de 6,46% em relação aos sete meses do ano passado.
As perdas são o resultado entre as 57.720 contratações e os 80.457 desligamentos entre janeiro e julho deste ano. Economicamente ainda dependente da indústria canavieira, o Estado viu esse setor fechar, sozinho, 20.138 postos de trabalho com carteira assinada este ano, resultado das 3.981 contratações e das 24.119 demissões no período.
Segundo os dados do Caged, a situação só não está pior porque em julho o Estado abriu 1.470 vagas com carteira assinada, uma leve alta de 0,45% em relação ao mês anterior. No mês passado, a criação de postos de trabalho foi puxada pela agropecuária, que abriu 658 postos com carteira assinada, um crescimento de 6,40% em relação a junho.
Em seguida, aparecem a indústria de transformação, com a abertura de 417 vagas, construção civil (242) e comércio (214). Mesmo assim, de todos esses setores, o único que acumula resultado positivo no ano é a construção civil, que abriu 1.439 vagas formais no período, uma alta de 7,12% em relação ao mesmo período de 2018.
Já o comércio acumula uma retração de 1.966 postos formais de trabalho - queda de 2,29% -, e a agropecuária registra queda de 11,21% - o que significa a extinção de 1.332 empregos de janeiro a julho. Em todo o País, segundo os dados do Caged, o emprego formal registrou expansão de 43.820 postos de trabalho em julho, um crescimento de 0,11% em relação ao estoque de junho.
Também houve crescimento no emprego se considerados os resultados dos sete primeiros meses deste ano. De acordo com os dados, de janeiro a julho foram abertas 461.411 vagas formais, variação de 1,20% sobre o estoque do mesmo período de 2018. "Consideramos que o mercado de trabalho tem apresentado sinais de recuperação gradual, em consonância com o desempenho da economia. O governo vem adotando medidas de impacto estrutural e esperamos reflexos positivos no mercado de trabalho, na medida do aprofundamento das reformas", disse o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, em entrevista coletiva que apresentou os dados do emprego no País.
Todas as regiões do Brasil tiveram crescimento no mercado formal de trabalho em julho. O maior saldo foi na região Sudeste, com 23.851 vagas de emprego com carteira assinada, crescimento de 0,12%. Em seguida vêm Centro-Oeste (9.940 postos, 0,30%); Norte (7.091 postos, 0,39%); Nordeste (2.582 postos, 0,04%) e Sul (356 postos, 0,00%). Das 27 unidades da federação, 20 terminaram julho com saldo positivo no emprego. A maior parte das vagas foi aberta em São Paulo, onde foram criados 20.204 postos de trabalho; Minas Gerais, com 10.609 novas vagas, e Mato Grosso, que teve saldo positivo de 4.169 postos.
As perdas são o resultado entre as 57.720 contratações e os 80.457 desligamentos entre janeiro e julho deste ano. Economicamente ainda dependente da indústria canavieira, o Estado viu esse setor fechar, sozinho, 20.138 postos de trabalho com carteira assinada este ano, resultado das 3.981 contratações e das 24.119 demissões no período.
Segundo os dados do Caged, a situação só não está pior porque em julho o Estado abriu 1.470 vagas com carteira assinada, uma leve alta de 0,45% em relação ao mês anterior. No mês passado, a criação de postos de trabalho foi puxada pela agropecuária, que abriu 658 postos com carteira assinada, um crescimento de 6,40% em relação a junho.
Em seguida, aparecem a indústria de transformação, com a abertura de 417 vagas, construção civil (242) e comércio (214). Mesmo assim, de todos esses setores, o único que acumula resultado positivo no ano é a construção civil, que abriu 1.439 vagas formais no período, uma alta de 7,12% em relação ao mesmo período de 2018.
Já o comércio acumula uma retração de 1.966 postos formais de trabalho - queda de 2,29% -, e a agropecuária registra queda de 11,21% - o que significa a extinção de 1.332 empregos de janeiro a julho. Em todo o País, segundo os dados do Caged, o emprego formal registrou expansão de 43.820 postos de trabalho em julho, um crescimento de 0,11% em relação ao estoque de junho.
Também houve crescimento no emprego se considerados os resultados dos sete primeiros meses deste ano. De acordo com os dados, de janeiro a julho foram abertas 461.411 vagas formais, variação de 1,20% sobre o estoque do mesmo período de 2018. "Consideramos que o mercado de trabalho tem apresentado sinais de recuperação gradual, em consonância com o desempenho da economia. O governo vem adotando medidas de impacto estrutural e esperamos reflexos positivos no mercado de trabalho, na medida do aprofundamento das reformas", disse o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, em entrevista coletiva que apresentou os dados do emprego no País.
Todas as regiões do Brasil tiveram crescimento no mercado formal de trabalho em julho. O maior saldo foi na região Sudeste, com 23.851 vagas de emprego com carteira assinada, crescimento de 0,12%. Em seguida vêm Centro-Oeste (9.940 postos, 0,30%); Norte (7.091 postos, 0,39%); Nordeste (2.582 postos, 0,04%) e Sul (356 postos, 0,00%). Das 27 unidades da federação, 20 terminaram julho com saldo positivo no emprego. A maior parte das vagas foi aberta em São Paulo, onde foram criados 20.204 postos de trabalho; Minas Gerais, com 10.609 novas vagas, e Mato Grosso, que teve saldo positivo de 4.169 postos.
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