Hospitais superlotados em Maceió colocam gestantes e bebês em risco
A superlotação voltou a colocar em risco a vida de gestantes e recém-nascidos em Maceió. Nesta sexta-feira (5), médicos que atuam na Maternidade Santa Mônica - de responsabilidade da Uncisal - e no Hospital Universitário (HU) denunciaram à Defensoria Pública de Alagoas as condições precárias em que se encontram essas unidades de saúde e disseram estar de 'mãos atadas'.
Diante disso, o coordenador do Núcleo de Tutela Coletiva da Defensoria Pública, Fabrício Leão Souto, convocou a imprensa para falar sobre o assunto e comunicar que foi feita uma recomendação pública aos secretários de Saúde do estado e do município, e também ao reitor da Uncisal, para que, se preciso for, requisitem leitos particulares e paguem pela internação das pacientes. A medida deve ser adotada ainda na tarde de hoje.
Segundo o defensor público, esta é uma situação endêmica, que pode terminar com a morte das crianças. "Esse bebês irão a óbito se nada for feito. O problema é estrutural, de falta de leito", destaca o Fabrício Leão.
A situação é tão precária que alguns bebês de alto risco podem nascer nos corredores das unidades hospitalares, expostos à falta de estrutura. De acordo com a Defensoria Pública, na Santa Mônica até há leitos disponíveis, mas faltam incubadoras para os bebês - equipamento essencial para os prematuros.
Para tentar amenizar o problema, os médicos do HU teriam se disponibilizado a mandar insumos para a Santa Mônica, que estava sem leite. Os profissionais que denunciaram a situação de caos contaram ainda que o nível de estresse é totalmente atípico e que estão exaustos com o trabalho desempenhado diante da falta de estrutura.
"Essa deficiência estrutural ameaça a vida dos bebês e das mães e a condição de trabalho dos profissionais", pontua Fabrício Leão. "Hoje, qualquer leito que tiver, nós estamos interessados", completou o defensor.
Por meio da assessoria de comunicação do Hospital Universitário, a reportagem foi informada que, de fato, a maternidade encontra-se superlotada, mas que o hospital está adotando todas as medidas cabíveis, já tendo acionado o Centro de Regulação (Cora) para verificar se há vaga em outro hospital para atender à demanda existente.
A Gazetaweb entrou em contato com a assessoria de comunicação da Uncisal e aguarda uma resposta a respeito do problema.
Diante disso, o coordenador do Núcleo de Tutela Coletiva da Defensoria Pública, Fabrício Leão Souto, convocou a imprensa para falar sobre o assunto e comunicar que foi feita uma recomendação pública aos secretários de Saúde do estado e do município, e também ao reitor da Uncisal, para que, se preciso for, requisitem leitos particulares e paguem pela internação das pacientes. A medida deve ser adotada ainda na tarde de hoje.
Segundo o defensor público, esta é uma situação endêmica, que pode terminar com a morte das crianças. "Esse bebês irão a óbito se nada for feito. O problema é estrutural, de falta de leito", destaca o Fabrício Leão.
A situação é tão precária que alguns bebês de alto risco podem nascer nos corredores das unidades hospitalares, expostos à falta de estrutura. De acordo com a Defensoria Pública, na Santa Mônica até há leitos disponíveis, mas faltam incubadoras para os bebês - equipamento essencial para os prematuros.
Para tentar amenizar o problema, os médicos do HU teriam se disponibilizado a mandar insumos para a Santa Mônica, que estava sem leite. Os profissionais que denunciaram a situação de caos contaram ainda que o nível de estresse é totalmente atípico e que estão exaustos com o trabalho desempenhado diante da falta de estrutura.
"Essa deficiência estrutural ameaça a vida dos bebês e das mães e a condição de trabalho dos profissionais", pontua Fabrício Leão. "Hoje, qualquer leito que tiver, nós estamos interessados", completou o defensor.
Por meio da assessoria de comunicação do Hospital Universitário, a reportagem foi informada que, de fato, a maternidade encontra-se superlotada, mas que o hospital está adotando todas as medidas cabíveis, já tendo acionado o Centro de Regulação (Cora) para verificar se há vaga em outro hospital para atender à demanda existente.
A Gazetaweb entrou em contato com a assessoria de comunicação da Uncisal e aguarda uma resposta a respeito do problema.
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