Com epidemias de dengue, Alagoas está sem inseticida para fumacê há meses
Alagoas tem 13 municípios em situação epidêmica para dengue, segundo levantamento atualizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) nesta quarta-feira (12). Nestes municípios, a ação de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, deveria ser reforçada com o "fumacê", mas o Estado está sem o inseticida utilizado nos carros que fazem este serviço desde março.
O inseticida é o Malathion FW 44%, que só é utilizado em situações específicas, a partir da avaliação da situação epidemiológica do município e indicativo do risco de surto ou epidemia. O estoque que terminou há meses ainda era sobra da última remessa enviada ao estado pelo Ministério da Saúde, em 26 de junho de 2018.
A suspensão do inseticida usado no fumacê nos estados brasileiros foi adotada pelo Ministério da Saúde, que informou ter recolhido 105 mil litros do produto para testes e ensaios de qualidade, devido a problemas em sua formulação que inviabilizaram seu uso e que iniciou processo de substituição do inseticida com orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas não há previsão para que a distribuição volte a ser feita.
A situação é preocupante. As estatísticas mostram que os casos de dengue têm aumentado em todo o estado. De janeiro a maio de 2018 foram registrados 944 casos. Enquanto no mesmo período deste ano já foram 2.239.
Municípios em situação epidêmica para dengue (300 casos ou mais por 100 mil habitantes):
Arapiraca
Coité do Nóia
Coqueiro Seco
Jacaré dos Homens
Jaramataia
Joaquim Gomes
Limoeiro de Anadia
Palestina
Penedo
Quebrangulo
Santa Luzia do Norte
Santana do Mundaú
Viçosa.
Com municípios em risco e sem estoque do inseticida para o fumacê, as equipes de Controle de Endemias receberam a orientação de intensificar as campanhas preventivas nas casas, onde os alvos são as larvas, já que o fumacê só tem efeito nos mosquitos adultos.
O risco de os municípios em situação epidêmica aumentarem são grandes. Segundo a Sesau, outros 13 municípios já estão em Situação de Alerta (mais que 100 e menos que 300 casos por 100 mil habitantes):
Barra de São Miguel
Belém
Capela
Feliz Deserto
Flexeiras
Igaci
Japaratinga
Lagoa da Canoa
Mata Grande
Monteirópolis
Olho D'Água das Flores
Satuba
União dos Palmares
Para frear o avanço da dengue no estado, a Sesau afirma que tem capacitado e prestado apoio técnico aos 102 municípios alagoanos e orientando às Secretarias Municipais de Saúde para a adoção ou intensificação de ações de intervenção.
"Com destaque para a realização de mutirões de limpeza, orientação à população para a eliminação de criadouros do transmissor da dengue, zika e chikungunya e reforçado o trabalho de parceria entre os agentes comunitários de saúde e agentes de endemias, visando à realização de busca ativa de criadouros do mosquito transmissor, cuja maior quantidade está dentro das residências", diz trecho da nota da Sesau.
Leia abaixo na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) esclarece que a utilização do inseticida Malathion EW 44%, na aplicação espacial a ultra baixo volume (UBV), o conhecido “fumacê”, está restrita a situações específicas, a partir da avaliação da situação epidemiológica do município e indicativo do risco de surto ou epidemia. Salienta que dispõe de três veículos para aplicação do Malathion EW 44%, cuja atribuição de aquisição e distribuição para os estados compete ao Ministério da Saúde (MS), mas, só poderá utilizá-los quando o abastecimento do inseticida for normalizado, lembrando que o “fumacê” elimina tão somente os mosquitos adultos. Enquanto aguarda uma posição do Governo Federal quanto à normalização do abastecimento do inseticida, uma vez que a última remessa foi recebida no dia 26 de junho do ano passado, sendo utilizada até março deste ano, a Sesau, em articulação com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/AL), tem capacitado e prestado apoio técnico aos 102 municípios alagoanos, alertado as Secretarias Municipais de Saúde para a adoção/intensificação de ações de intervenção capazes de impactar na redução da população do mosquito Aedes aegypti, com destaque para a realização de mutirões de limpeza, orientação à população para a eliminação de criadouros do transmissor da dengue, zika e chikungunya e reforçado o trabalho de parceria entre os agentes comunitários de saúde e agentes de endemias, visando à realização de busca ativa de criadouros do mosquito transmissor, cuja maior quantidade está dentro das residências.
O inseticida é o Malathion FW 44%, que só é utilizado em situações específicas, a partir da avaliação da situação epidemiológica do município e indicativo do risco de surto ou epidemia. O estoque que terminou há meses ainda era sobra da última remessa enviada ao estado pelo Ministério da Saúde, em 26 de junho de 2018.
A suspensão do inseticida usado no fumacê nos estados brasileiros foi adotada pelo Ministério da Saúde, que informou ter recolhido 105 mil litros do produto para testes e ensaios de qualidade, devido a problemas em sua formulação que inviabilizaram seu uso e que iniciou processo de substituição do inseticida com orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas não há previsão para que a distribuição volte a ser feita.
A situação é preocupante. As estatísticas mostram que os casos de dengue têm aumentado em todo o estado. De janeiro a maio de 2018 foram registrados 944 casos. Enquanto no mesmo período deste ano já foram 2.239.
Municípios em situação epidêmica para dengue (300 casos ou mais por 100 mil habitantes):
Arapiraca
Coité do Nóia
Coqueiro Seco
Jacaré dos Homens
Jaramataia
Joaquim Gomes
Limoeiro de Anadia
Palestina
Penedo
Quebrangulo
Santa Luzia do Norte
Santana do Mundaú
Viçosa.
Com municípios em risco e sem estoque do inseticida para o fumacê, as equipes de Controle de Endemias receberam a orientação de intensificar as campanhas preventivas nas casas, onde os alvos são as larvas, já que o fumacê só tem efeito nos mosquitos adultos.
O risco de os municípios em situação epidêmica aumentarem são grandes. Segundo a Sesau, outros 13 municípios já estão em Situação de Alerta (mais que 100 e menos que 300 casos por 100 mil habitantes):
Barra de São Miguel
Belém
Capela
Feliz Deserto
Flexeiras
Igaci
Japaratinga
Lagoa da Canoa
Mata Grande
Monteirópolis
Olho D'Água das Flores
Satuba
União dos Palmares
Para frear o avanço da dengue no estado, a Sesau afirma que tem capacitado e prestado apoio técnico aos 102 municípios alagoanos e orientando às Secretarias Municipais de Saúde para a adoção ou intensificação de ações de intervenção.
"Com destaque para a realização de mutirões de limpeza, orientação à população para a eliminação de criadouros do transmissor da dengue, zika e chikungunya e reforçado o trabalho de parceria entre os agentes comunitários de saúde e agentes de endemias, visando à realização de busca ativa de criadouros do mosquito transmissor, cuja maior quantidade está dentro das residências", diz trecho da nota da Sesau.
Leia abaixo na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) esclarece que a utilização do inseticida Malathion EW 44%, na aplicação espacial a ultra baixo volume (UBV), o conhecido “fumacê”, está restrita a situações específicas, a partir da avaliação da situação epidemiológica do município e indicativo do risco de surto ou epidemia. Salienta que dispõe de três veículos para aplicação do Malathion EW 44%, cuja atribuição de aquisição e distribuição para os estados compete ao Ministério da Saúde (MS), mas, só poderá utilizá-los quando o abastecimento do inseticida for normalizado, lembrando que o “fumacê” elimina tão somente os mosquitos adultos. Enquanto aguarda uma posição do Governo Federal quanto à normalização do abastecimento do inseticida, uma vez que a última remessa foi recebida no dia 26 de junho do ano passado, sendo utilizada até março deste ano, a Sesau, em articulação com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/AL), tem capacitado e prestado apoio técnico aos 102 municípios alagoanos, alertado as Secretarias Municipais de Saúde para a adoção/intensificação de ações de intervenção capazes de impactar na redução da população do mosquito Aedes aegypti, com destaque para a realização de mutirões de limpeza, orientação à população para a eliminação de criadouros do transmissor da dengue, zika e chikungunya e reforçado o trabalho de parceria entre os agentes comunitários de saúde e agentes de endemias, visando à realização de busca ativa de criadouros do mosquito transmissor, cuja maior quantidade está dentro das residências.
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