Transportadores complementares querem mudar rotas na cidade de Arapiraca

Por Redação com Gazetaweb.com 04/06/2019 16h04 - Atualizado em 04/06/2019 20h08
Por Redação com Gazetaweb.com 04/06/2019 16h04 Atualizado em 04/06/2019 20h08
Transportadores complementares querem mudar rotas na cidade de Arapiraca
A Arsal recebe pedidos de mudança desde outubro do ano passado - Foto: Divulgação
Transportadores complementares que fazem linha de várias regiões do Estado para a cidade de Arapiraca, buscam mudanças de rota junto à Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal), para que possam circular por bairros próximos à área urbana da rodovia AL-220, onde estão localizados hospitais, empresas atacadistas e o shopping center da capital do Agreste de Alagoas. Em regra, eles alegam que os passageiros que precisam se deslocar para estes locais estão sendo prejudicados e, com isso, obrigados a pagar por condução, para se locomoverem dos terminais de desembargue até alguns pontos da localidade.

Há pedidos feitos neste sentido desde outubro do ano passado na Arsal, mas a agência informou nesta terça-feira(4) que ainda não tem previsão para analisar as solicitações dos transportadores. Uma das primeiras solicitações foi feita pela Associação dos Motoristas Autônomos de Arapiraca - Palmeira dos Índios. De acordo com o presidente da entidade, Maciel Ferrreira, a rota que fazem atualmente com ponto de embarque e desembarque entre os bairros Eldorado e Baixão está defasada e a demanda de passageiros que buscam acesso à região da AL-220 é crescente.

A via em questão é duplicada e tem se transformado numa das principais áreas de desenvolvimento da cidade e onde também estão concentrados nas imediações órgãos municipais, estaduais e federais. "Sem definição da Arsal, a população tem ficado desassistida e pagando um custo que se torna caro para se locomover para a região", pontuou Maciel. Ele fez referência ao fato de que uma passagem entre Palmeira dos Índios e Arapiraca custa R$ 9,40, enquanto que para se deslocar do ponto de desembarque para o shopping, por exemplo, a passagem por sair, em média, a R$ 6,00 de mototáxi, o que "acaba dobrando o valor da viagem".

Ele assegurou ainda que pretendem ser transferidos para um ponto no Centro de Arapiraca, onde estão acomodados transportadores que fazem linha Arapiraca - Maceió e região. A Arsal informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que, como houve mudança no comando do órgão, agora presidido pelo ex-deputado estadual Ronaldo Medeiros (MDB), os processos permanecem paralisados desde o último mês de janeiro. Asseguraram, entretanto, que as solicitações devem ser apreciadas e comunicaram que o gestor esteve em Arapiraca na última sexta-feira (31), ocasião em que realizou visitas aos terminais de embarque e desembarque, já com vistas às novas reestruturações que devem promover nos espaços e em rotas de transportadores pelo Estado.

"Encontramos os terminais abandonados e inadequados para receber o cidadão. Enquanto órgão responsável por manter a qualidade do serviço em todo Estado, criaremos um padrão para esses terminais de embarque e desembarque, e daremos um prazo para que os responsáveis possam se adequar", declarou Medeiros na ocasião. Esta semana, conforme a assessoria, o presidente da agência deve realizar visitas aos terminais na cidade de Maceió.

Para quem utiliza a linha Arapiraca - Palmeira dos Índios, a exemplo de José Bertoldo, a mudança de ponto para do Eldorado para o Centro de Arapiraca traria melhor forma de acesso aos serviços encontrados na cidade. Já a assessoria de comunicação da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Arapiraca destacou que a mudança do ponto das vans de Palmeira para o terminal na Rua 15 de Novembro, no Centro, "terá que ter o acesso pelo bairro Brasília, respeitando os limites da Zona Máxima de Restrição de Veículos Alternativos, mas, com relação as demais definições, a responsabilidade fica com a Arsal.