‘Adoções Possíveis’: projeto dá visibilidade a jovens que vivem em abrigos
“O direito de ter uma família é mais do que ter um pai e uma mãe. É o direito de ter afeto, carinho, um lar. E é, sobretudo, o direito de ter um futuro. Talvez de todos os direitos, é o que mais me preocupa”. O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Tutmés Airan, trouxe essa reflexão para a abertura do 8º Encontro Estadual de Adoção.
O Judiciário realizaou o evento durante toda a manhã desta sexta-feira (24), na Escola Superior da Magistratura (Esmal). O encontro reniu magistrados, conselheiros tutelares, psicólogos e assistentes sociais, e busca dar voz a crianças e adolescentes que aguardam adoção em abrigos de Maceió.
“As nossas sociedades infelizmente condenam milhares de pessoas pobres à invisibilidade. É como se essas pessoas não existissem, fossem apenas um número nas estatísticas oficiais”, disse o presidente do TJ.
Na ocasião, foi lançado o projeto Adoções Possíveis, de incentivo à adoção tardia. A iniciativa, desenvolvida pela Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (Ceij) e a Diretoria de Comunicação do TJAL, produziu vídeos de adolescentes que estão em abrigos e desejam ter uma família.
“É um marco divisor do nosso trabalho de infância e juventude”, afirma a juíza Fátima Pirauá, coordenadora da Ceij. Os vídeos com os depoimentos dos jovens estão disponíveis no site do projeto e em uma playlist no Youtube, e serão postados nos perfis oficiais do TJ no Instagram e no Facebook.
“Vamos, com certeza, fazer com que essa visibilidade traga um direito fundamental a essas crianças e adolescentes, que é ter uma família”, disse a magistrada. Ela ressaltou que os pretendentes à adoção precisam ter a mente aberta para aceitar o perfil dos menores que estão nos abrigos.
“As crianças idealizadas pelos adotantes infelizmente não são as que estão nas unidades de acolhimento de Maceió”, observou Fátima Pirauá.
O diretor de Comunicação do Tribunal, Maikel Marques, explicou ao público a estratégia da campanha e pediu que todos compartilhem o material. “O apoio da imprensa já começou, mas o trabalho de vocês é fundamental. Se cada um compartilhar com quatro, cinco amigos, isso aí se espalha e será possível mudar a vida dessas crianças e adolescentes”.
Maikel esclareceu que os vídeos foram filmados apenas com os menores que manifestaram interesse, e foram autorizados pela juíza Fátima Pirauá. Atualmente estão disponíveis nove vídeos, mas outros estão sendo preparados.
O Judiciário realizaou o evento durante toda a manhã desta sexta-feira (24), na Escola Superior da Magistratura (Esmal). O encontro reniu magistrados, conselheiros tutelares, psicólogos e assistentes sociais, e busca dar voz a crianças e adolescentes que aguardam adoção em abrigos de Maceió.
“As nossas sociedades infelizmente condenam milhares de pessoas pobres à invisibilidade. É como se essas pessoas não existissem, fossem apenas um número nas estatísticas oficiais”, disse o presidente do TJ.
Na ocasião, foi lançado o projeto Adoções Possíveis, de incentivo à adoção tardia. A iniciativa, desenvolvida pela Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (Ceij) e a Diretoria de Comunicação do TJAL, produziu vídeos de adolescentes que estão em abrigos e desejam ter uma família.
“É um marco divisor do nosso trabalho de infância e juventude”, afirma a juíza Fátima Pirauá, coordenadora da Ceij. Os vídeos com os depoimentos dos jovens estão disponíveis no site do projeto e em uma playlist no Youtube, e serão postados nos perfis oficiais do TJ no Instagram e no Facebook.
“Vamos, com certeza, fazer com que essa visibilidade traga um direito fundamental a essas crianças e adolescentes, que é ter uma família”, disse a magistrada. Ela ressaltou que os pretendentes à adoção precisam ter a mente aberta para aceitar o perfil dos menores que estão nos abrigos.
“As crianças idealizadas pelos adotantes infelizmente não são as que estão nas unidades de acolhimento de Maceió”, observou Fátima Pirauá.
O diretor de Comunicação do Tribunal, Maikel Marques, explicou ao público a estratégia da campanha e pediu que todos compartilhem o material. “O apoio da imprensa já começou, mas o trabalho de vocês é fundamental. Se cada um compartilhar com quatro, cinco amigos, isso aí se espalha e será possível mudar a vida dessas crianças e adolescentes”.
Maikel esclareceu que os vídeos foram filmados apenas com os menores que manifestaram interesse, e foram autorizados pela juíza Fátima Pirauá. Atualmente estão disponíveis nove vídeos, mas outros estão sendo preparados.
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