Benefícios do Selo Digital são apresentados aos representantes de cartórios de Maceió

Por Victor Lima/Ascom CGJ-AL 24/05/2019 08h08 - Atualizado em 24/05/2019 11h11
Por Victor Lima/Ascom CGJ-AL 24/05/2019 08h08 Atualizado em 24/05/2019 11h11
Benefícios do Selo Digital são apresentados aos representantes de cartórios de Maceió
Foto: Niel Antonio/Ascom CGJ-AL
O corregedor-geral da Justiça de Alagoas, desembargador Fernando Tourinho, reuniu-se com representantes de unidades extrajudiciais de Maceió, ontem, quinta-feira (23), na Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), para discutir a uniformização de procedimentos nos cartórios. Na oportunidade, um representante da Diretoria Adjunta de Tecnologia da Informação (Diati), do TJAL, esclareceu dúvidas sobre o funcionamento do Selo Digital.

“Nós mostramos hoje para os serventuários como vai funcionar o sistema. Explicamos que são duas possibilidades e eles não precisam se preocupar, porque o sistema deles pode se comunicar com o sistema do Selo Digital. Aqueles cartórios que não têm sistema, o Tribunal está cedendo essa tecnologia do Selo para fazer a transmissão dos atos, para que consigam selar todos os atos que serão necessários”, explica o servidor da Diati, Jonathan Sousa Araújo.

O cronograma para a implantação do Selo Digital no Estado já está sendo desenvolvido pela Corregedoria Geral da Justiça de Alagoas (CGJ/AL). A ideia é começar pela Capital e, no segundo semestre, atender as unidades do interior. Enquanto isso, o corregedor deixou aberta a comunicação para que os cartorários que participam do projeto-piloto deem sugestões ou apontem maneiras de melhorar o sistema.

Quatro cartórios de Maceió já contam com o Selo Digital e, durante a implantação do projeto-piloto, a equipe da Diati já realizou modificações, uma vez que uma das maiores preocupações do corregedor é que o Selo Digital possua um mecanismo simples e fluido para todos.

“O sistema estará sempre em crescimento, porque nós estamos atentos às necessidades e demandas que podem surgir, principalmente quando o Selo for implantado em mais cartórios. É um sistema web, que não é instalado pelo navegador, ou seja, o único pré-requisito é ter internet, e todos os cartórios do Estado têm. Então, basta acessar o site do Tribunal com usuário e senha e conseguir trabalhar da melhor forma possível”, afirma Jonathan.

O desembargador Fernando Tourinho destacou que a virtualização é o futuro e apontou os benefícios da tecnologia. “O primeiro benefício é a agilidade, seguida da segurança para o cidadão; tudo é benefício. Saúde, porque vamos trabalhar na área virtual. Então, os benefícios são grandes e certamente o Estado de Alagoas também dará sua contribuição para o melhoramento dos serviços. Quem não for para a virtualização estará retroagindo. A virtualização veio para ficar e para ajudar, para melhorar o todo, inclusive os nossos serviços”, disse.

O presidente da Associação de Notários e Registradores de Alagoas (Anoreg/AL), Rainey Marinho, concorda com o corregedor. “A virtualização é um caminho sem volta. O nome que se dá hoje em dia é disruptura, sair do meio do papel para o meio eletrônico. Todos os segmentos estão fazendo isso: o governo federal, o governo estadual e agora os cartórios também. Eu espero que o lançamento do selo eletrônico faça com que a gente, definitivamente, coloque os dois pés nesse momento tão fundamental para a virada do nosso segmento em termos de sociedade”.

O desembargador de São Paulo, Marcelo Martins Berthe, presidente da comissão designada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para a realização do concurso dos cartórios de Alagoas, foi apresentado pelo corregedor Fernando Tourinho. A juíza auxiliar da CGJ/AL, Lorena Sotto-Mayor, também participou do encontro.