Modificações no Sistema de Avaliação da Educação Básica são um retrocesso, afirma Sinteal
O Ministério da Educação realizará alterações no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) deste ano. Segundo o MEC, os testes de ciências da natureza e ciências humanas para estudantes do 9º ano e a avaliação da alfabetização do 2º ano do ensino fundamental serão feitos por amostragem.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas (Sinteal), as modificações são um regresso no sistema de avaliação. As alterações foram apresentadas nessa quinta-feira (02), pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e as normas foram publicadas no Diário Oficial da União.
Os testes de ciências são aplicados para estudantes do 9° ano pela primeira vez. No entanto, a avaliação da alfabetização era aplicada de forma censitária até 2016, ou seja, para todos estudantes do 3° ano, no período de dois em dois anos, nos anos pares.
Em 2017, com a aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e a previsão de que os estudantes devem ser alfabetizados até o 2° ano, o governo resolveu unificar essa avaliação com as demais, aplicadas nos anos ímpares. Para tanto, optou por cancelar a avaliação prevista para 2018, e implementá-la em 2019 para estudantes do 2º ano.
Entretanto, em vez de aplicar para todos estudantes, como era feito até então, o Ministério da Educação optou por realizar testes por amostragem.
A presidente do Sinteal, Consuelo Correia comentou à reportagem do CadaMinuto, nesta sexta-feira, dia 03, que esse processo “é um retrocesso nos sistemas de avaliação, transformando um estudo mais detalhado sobre a realidade das escolas, em um sistema de loteria, onde o resultado depende de um sorteio, e não do conjunto da participação da comunidade escolar, além de não explicar com transparência a metodologia a ser aplicada, o que pode resultar numa maquiagem ainda maior dos resultados, que já vem sendo manipulado pelos governos, no intuito de esconder as verdadeiras mazelas do sistema educacional do país”, explicou.
Durante coletiva a imprensa, o ministro da Educação, disse que “o que queremos [por meio do Saeb] é saber se as crianças estão aprendendo no ritmo [adequado]. Por isso faremos uma avaliação da alfabetização do 2° ano do ensino fundamental”.
“Temos que pegar [recuperar] a criança que está ficando para trás e medir o que está acontecendo de certo e de errado”, acrescentou.
Conforme Abraham Weintraub, o ideal seria fazer a avaliação com todos os estudantes. “Se eu tivesse plenos poderes, faria universal todos os anos”, disse, ao justificar a pesquisa pela necessidade de o governo cortar gastos.
Saeb
O Saeb é formado por um conjunto de avaliações relativas à qualidade da educação do país, que permitem ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fazer diagnósticos sobre educação básica do país.
A partir das análises, busca-se identificar fatores que possam interferir no desempenho do estudante, de modo a subsidiar políticas públicas para o setor. É por meio das médias de desempenho do Saeb e de dados sobre aprovação obtidos no Censo Escolar que se compõe o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
O orçamento previsto para avaliar 7 milhões de crianças é de R$ 500 milhões. De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Elmer Coelho Vicenzi, “a melhoria da educação básica “provoca melhoria imediata na saúde e na educação do país”.
As avaliações serão aplicadas entre 21 de outubro e 1° de novembro em todas as unidades da federação, por meio de questionários que serão enviados a secretarias estaduais e municipais; diretores, professores e alunos das escolas; profissionais que acompanham estudantes da educação especial.
Os resultados estarão disponíveis até dezembro de 2020.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas (Sinteal), as modificações são um regresso no sistema de avaliação. As alterações foram apresentadas nessa quinta-feira (02), pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e as normas foram publicadas no Diário Oficial da União.
Os testes de ciências são aplicados para estudantes do 9° ano pela primeira vez. No entanto, a avaliação da alfabetização era aplicada de forma censitária até 2016, ou seja, para todos estudantes do 3° ano, no período de dois em dois anos, nos anos pares.
Em 2017, com a aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e a previsão de que os estudantes devem ser alfabetizados até o 2° ano, o governo resolveu unificar essa avaliação com as demais, aplicadas nos anos ímpares. Para tanto, optou por cancelar a avaliação prevista para 2018, e implementá-la em 2019 para estudantes do 2º ano.
Entretanto, em vez de aplicar para todos estudantes, como era feito até então, o Ministério da Educação optou por realizar testes por amostragem.
A presidente do Sinteal, Consuelo Correia comentou à reportagem do CadaMinuto, nesta sexta-feira, dia 03, que esse processo “é um retrocesso nos sistemas de avaliação, transformando um estudo mais detalhado sobre a realidade das escolas, em um sistema de loteria, onde o resultado depende de um sorteio, e não do conjunto da participação da comunidade escolar, além de não explicar com transparência a metodologia a ser aplicada, o que pode resultar numa maquiagem ainda maior dos resultados, que já vem sendo manipulado pelos governos, no intuito de esconder as verdadeiras mazelas do sistema educacional do país”, explicou.
Durante coletiva a imprensa, o ministro da Educação, disse que “o que queremos [por meio do Saeb] é saber se as crianças estão aprendendo no ritmo [adequado]. Por isso faremos uma avaliação da alfabetização do 2° ano do ensino fundamental”.
“Temos que pegar [recuperar] a criança que está ficando para trás e medir o que está acontecendo de certo e de errado”, acrescentou.
Conforme Abraham Weintraub, o ideal seria fazer a avaliação com todos os estudantes. “Se eu tivesse plenos poderes, faria universal todos os anos”, disse, ao justificar a pesquisa pela necessidade de o governo cortar gastos.
Saeb
O Saeb é formado por um conjunto de avaliações relativas à qualidade da educação do país, que permitem ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fazer diagnósticos sobre educação básica do país.
A partir das análises, busca-se identificar fatores que possam interferir no desempenho do estudante, de modo a subsidiar políticas públicas para o setor. É por meio das médias de desempenho do Saeb e de dados sobre aprovação obtidos no Censo Escolar que se compõe o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
O orçamento previsto para avaliar 7 milhões de crianças é de R$ 500 milhões. De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Elmer Coelho Vicenzi, “a melhoria da educação básica “provoca melhoria imediata na saúde e na educação do país”.
As avaliações serão aplicadas entre 21 de outubro e 1° de novembro em todas as unidades da federação, por meio de questionários que serão enviados a secretarias estaduais e municipais; diretores, professores e alunos das escolas; profissionais que acompanham estudantes da educação especial.
Os resultados estarão disponíveis até dezembro de 2020.
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