Arcebispo de Maceió diz que Brasil está regredindo cada vez mais
O arcebispo metropolitano de Maceió, Dom Antônio Muniz, disse, nessa terça-feira (25), em entrevista a TV Cidadã, que o Brasil passa hoje por um processo de muita hostilidade e que, em termos políticos, "o país está cada vez mais regredindo". A emissora em que o arcebispo concedeu entrevista é vinculada ao Tribunal de Contas do Estado (TC) e ele falou ao jornalista Valtenor Leôncio.
Dom Antônio Muniz fez as colocações quando comentava sobre o tema da campanha da fraternidade deste ano - Fraternidade e Políticas Públicas -, da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
"Desde o ano de 1964, quando nós iniciamos a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que sempre pinçamos temas mais ligados à sociedade. Este ano, por ser muito especial para a Igreja, a Conferência decidiu, quase de forma retroativa, por um tema que abarcasse todos os demais, como educação, saúde, segurança, já que todos são políticas públicas", disse ele. "A gente precisa pensar a política pública a partir da fraternidade, com foco nos pontos de justiça, nos pontos de paz, ou seja, naqueles que só conseguiremos numa sociedade ampla, numa sociedade democrática, com gestos concretos também de políticas públicas que passam pela sensibilização e pela conversão", completa.
Quando questionado se há avanços sociais hoje no Brasil, ele respondeu: "Eu posso usar uma expressão que vai estranhar muita gente. Nós avançamos e precisamos agora parar e retomar, porque nós avançamos e elas [as políticas públicas] regrediram. Trabalhamos tanto para a educação e agora vemos um processo de regressão. Trabalhamos tanto para a saúde pública, e agora estamos não só num processo de retenção como também de não acolhimento das pessoas doentes nos hospitais" analisa o arcebispo.
"Em termos políticos, o Brasil está cada vez mais regredindo. Nós que temos experiência, que já passamos dos 65 anos de idade, estamos percebendo uma regressão muito grande. Estamos passando por uma fase muito triste, de muita escuridão, principalmente de escuridão mental. A educação, por exemplo, só pensa na parte técnica, não na parte humana e filosófica. Estamos nos distanciando muito do processo de educação e entrando num processo de 'inducação'. Estamos num clima de muita hostilidade", disse ele.
Dom Antônio Muniz fez as colocações quando comentava sobre o tema da campanha da fraternidade deste ano - Fraternidade e Políticas Públicas -, da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
"Desde o ano de 1964, quando nós iniciamos a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que sempre pinçamos temas mais ligados à sociedade. Este ano, por ser muito especial para a Igreja, a Conferência decidiu, quase de forma retroativa, por um tema que abarcasse todos os demais, como educação, saúde, segurança, já que todos são políticas públicas", disse ele. "A gente precisa pensar a política pública a partir da fraternidade, com foco nos pontos de justiça, nos pontos de paz, ou seja, naqueles que só conseguiremos numa sociedade ampla, numa sociedade democrática, com gestos concretos também de políticas públicas que passam pela sensibilização e pela conversão", completa.
Quando questionado se há avanços sociais hoje no Brasil, ele respondeu: "Eu posso usar uma expressão que vai estranhar muita gente. Nós avançamos e precisamos agora parar e retomar, porque nós avançamos e elas [as políticas públicas] regrediram. Trabalhamos tanto para a educação e agora vemos um processo de regressão. Trabalhamos tanto para a saúde pública, e agora estamos não só num processo de retenção como também de não acolhimento das pessoas doentes nos hospitais" analisa o arcebispo.
"Em termos políticos, o Brasil está cada vez mais regredindo. Nós que temos experiência, que já passamos dos 65 anos de idade, estamos percebendo uma regressão muito grande. Estamos passando por uma fase muito triste, de muita escuridão, principalmente de escuridão mental. A educação, por exemplo, só pensa na parte técnica, não na parte humana e filosófica. Estamos nos distanciando muito do processo de educação e entrando num processo de 'inducação'. Estamos num clima de muita hostilidade", disse ele.
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