Grupo espanhol Aena vence leilão e vai assumir Aeroporto de Maceió e mais cinco no Nordeste

Por Redação com Gazetaweb.com 15/03/2019 13h01 - Atualizado em 15/03/2019 17h05
Por Redação com Gazetaweb.com 15/03/2019 13h01 Atualizado em 15/03/2019 17h05
Grupo espanhol Aena vence leilão e vai assumir Aeroporto de Maceió e mais cinco no Nordeste
Aeroporto Zumbi dos Palmares, localizado na divisa dos municípios de Maceió e União dos Palmares - Foto: Reprodução/Gazetaweb
A espanhola Aena venceu um disputado leilão pelo principal bloco de aeroportos realizado pelo governo nesta sexta-feira (15), na B3, em São Paulo. Com oferta de outorga de R$ 1,9 bilhões - que surpreendeu os participantes do leilão - o consórcio vai administrar os aeroportos do bloco Nordeste, considerado o 'filé' das concessões desta sexta, que compreende os terminais de Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande.

A outorga mínima estabelecida pelo governo para o bloco era de R$ 171 milhões, pagos à vista. A proposta da Aena representa um ágio de 1.010%. Ao longo dos 30 anos do contrato de concessão, o valor total da outorga estimada pelo governo para o bloco Nordeste de aeroportos é de R$ 1,7 bilhão.

A previsão é que a empresa vencedora faça um investimento de R$ 2,153 bilhões nos seis terminais, sendo R$ 788 milhões nos cinco primeiros anos do contrato.

Bloco Centro-Oeste

O Bloco Centro-Oeste, que compreende os aeroportos de Cuiabá (MT); Sinop (MT); Rondonópolis (MT); e Alta Floresta (MT), foi arrematado pelo Consórcio Aeroeste, por R$ 40 milhões, ágio de 4.739% sobre o valor mínimo de outorga de R$ 800 mil. A outorga estimada ao longo dos 30 anos da concessão é de R$ 9 milhões.

O Consórcio Aeroeste é formado por Socicam Terminais Rodoviários (85%), que administra o terminal rodoviário do Tietê, em São Paulo; e Sinart Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (15%).

Bloco Sudeste

Os aeroportos de Vitória (ES) e Macaé (RJ), que fazem parte do bloco Sudeste, foram arrematados pela suíça Zurich por R$ 437 milhões, ágio de 830% sobre o valor mínimo de R$ 46,9 milhões. Já a outorga total estimada para os 30 anos da concessão é de R$ 435 milhões.