Mangueira emociona com homenagem a Marielle Franco
Entre os nove quesitos que decidem a disputa entre as escolas de samba do Rio não está a emoção. Se estivesse, a Estação Primeira de Mangueira já poderia se considerar campeã de 2019. Sexta escola a se apresentar na segunda noite de desfiles, já ao amanhecer desta terça-feira, 5, a verde e rosa se equiparou a outras em fantasias e alegorias, mas arrebatou a plateia com uma comovente homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março de 2018 no centro do Rio. A parlamentar era citada nominalmente no samba, o mais cantado deste carnaval.
Marielle foi figura central de um enredo que elogiava heróis populares brasileiros não reconhecidos na maioria dos livros didáticos e demais registros históricos. O auge da comoção ocorreu na parte final do desfile, onde correligionários, familiares e apoiadores da vereadora balançavam bandeiras com retratos de Marielle e outras lideranças populares, enquanto outros carregavam uma imensa bandeira do Brasil onde o lema positivista "ordem e progresso" foi substituído por "índios, negros e pobres". Entre as pessoas que empunharam bandeiras figuram o deputado federal Marcelo Freixo e o vereador Tarcísio Motta, ambos do PSOL. Mônica Benício, viúva de Marielle, também desfilou, mas apenas com uma camisa que homenageava a parlamentar.
Outra menção a Marielle era feita na comissão de frente, que virava a história oficial pelo avesso: figuras históricas tradicionalmente reconhecidas, representadas como anões, eram substituídas por índios e negros. Na encenação, as novas personalidades erguiam uma menina que, representando Marielle, empunhava uma faixa onde se lia "presente". O coro de "Marielle: presente" é uma forma frequente de homenagear a vereadora morta.
Entre a comissão de frente e o emocionante encerramento, a Mangueira alternou alas que representavam heróis populares e personalidades reconhecidas. Na primeira lista estão Cunhambebe, índio tamoio que liderou sua tribo contra a escravidão imposta pelos portugueses; o índio guarani Sepé, outra liderança que combateu os lusitanos; José Piolho e Tereza de Benguela, negros que lideraram um quilombo em Mato Grosso; Luiza Mahin, líder da Revolta dos Malês; Luís Gama, advogado, jornalista e abolicionista no Estado de São Paulo; e Chico da Matilde, cearense que combateu o tráfico negreiro no Ceará. Também tinha a cantora Alcione representando Dandara, mulher do Quilombo dos Palmares, este representado pelo também músico e presidente de honra da Mangueira Nelson Sargento.
As personalidades famosas foram retratadas com teor crítico: Pedro Álvares Cabral, cultuado como descobridor do Brasil, vestia uniforme de presidiário onde estava estampado o número 171 - menção ao crime de estelionato no Código Penal. Também foram ironizados o imperador Dom Pedro I e o marechal Deodoro da Fonseca.
Marielle foi figura central de um enredo que elogiava heróis populares brasileiros não reconhecidos na maioria dos livros didáticos e demais registros históricos. O auge da comoção ocorreu na parte final do desfile, onde correligionários, familiares e apoiadores da vereadora balançavam bandeiras com retratos de Marielle e outras lideranças populares, enquanto outros carregavam uma imensa bandeira do Brasil onde o lema positivista "ordem e progresso" foi substituído por "índios, negros e pobres". Entre as pessoas que empunharam bandeiras figuram o deputado federal Marcelo Freixo e o vereador Tarcísio Motta, ambos do PSOL. Mônica Benício, viúva de Marielle, também desfilou, mas apenas com uma camisa que homenageava a parlamentar.
Outra menção a Marielle era feita na comissão de frente, que virava a história oficial pelo avesso: figuras históricas tradicionalmente reconhecidas, representadas como anões, eram substituídas por índios e negros. Na encenação, as novas personalidades erguiam uma menina que, representando Marielle, empunhava uma faixa onde se lia "presente". O coro de "Marielle: presente" é uma forma frequente de homenagear a vereadora morta.
Entre a comissão de frente e o emocionante encerramento, a Mangueira alternou alas que representavam heróis populares e personalidades reconhecidas. Na primeira lista estão Cunhambebe, índio tamoio que liderou sua tribo contra a escravidão imposta pelos portugueses; o índio guarani Sepé, outra liderança que combateu os lusitanos; José Piolho e Tereza de Benguela, negros que lideraram um quilombo em Mato Grosso; Luiza Mahin, líder da Revolta dos Malês; Luís Gama, advogado, jornalista e abolicionista no Estado de São Paulo; e Chico da Matilde, cearense que combateu o tráfico negreiro no Ceará. Também tinha a cantora Alcione representando Dandara, mulher do Quilombo dos Palmares, este representado pelo também músico e presidente de honra da Mangueira Nelson Sargento.
As personalidades famosas foram retratadas com teor crítico: Pedro Álvares Cabral, cultuado como descobridor do Brasil, vestia uniforme de presidiário onde estava estampado o número 171 - menção ao crime de estelionato no Código Penal. Também foram ironizados o imperador Dom Pedro I e o marechal Deodoro da Fonseca.
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