Somente este ano, 12 crianças morreram em Alagoas afogadas em casa, alerta Bombeiros
Um garoto de 2 anos e 1 mês se afogou em uma piscina de um salão de festas, localizado no município de Murici, na Região Metropolitana de Maceió, na tarde desse domingo (23).
A criança está internada na UTI do Hospital do Açúcar. Este é o terceiro caso de afogamento de menores em menos de uma semana em Alagoas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 12 crianças morreram afogadas dentro de casa, no estado, apenas este ano.
No caso em Murici, o menino entrou na água após um descuido dos pais. Segundo os bombeiros, a mãe se ausentou um pouco para se trocar no banheiro e quem percebeu que o garoto tinha sumido foi a avó. Quando todos perceberam, ele já estava boiando na piscina do clube.
Populares o retiraram da água e o conduziram às pressas para a Unidade Mista Dagoberto Uchoa Lopes de Omena. O recepcionista do hospital informou, à Gazetaweb, que a criança chegou praticamente sem estímulos e desacordada. A equipe plantonista conseguiu reanimá-la após quase duas horas de tentativas e entubá-la para o transporte até o Hospital do Açúcar pelo Samu.
O tenente-coronel Carlos Burity, coordenador do Grupamento de Salvamento Aquático (GSA), informou que dos 12 casos fatais de afogamentos de crianças em 2018 aconteceram dentro da própria residência da vítima (seja em baldes, privadas ou piscinas).
O número de óbitos desta natureza aumentaram, em Alagoas, de 142, no ano passado, para 205, até agora. "O alarme e a luz vermelha foi questão apenas de se divulgar. Precisamos diminuir urgente o número de mortes por afogamento no Estado. O interior abraça quase 75% dos casos, um verdadeiro produtor de mortes em açudes, lagos, cacimbas e rios", reforça Burity.
Ele também alerta que, estatisticamente, as mortes por afogamento, em todo Brasil, aumentam no verão (44% dos afogamentos são nessa época).
A assessoria de comunicação do Hospital do Açúcar informou por meio de nota que a criança se encontra sedada, sob ventilação mecânica e estável do ponto de vista hemodinâmico, sendo mantida em coma induzido para preservar ao máximo o cérebro.
Confira a nota na íntegra:
"A equipe médica da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital do Açúcar confirma o internamento da criança, que no momento está sedada, sob ventilação mecânica e estável do ponto de vista hemodinâmico. Há previsão de exames de imagem durante esta semana para avaliação cerebral. A questão de morbidade e sequelas vai depender de quando suspensa toda sedação e retirada de aparelhos. Por enquanto será mantida em coma induzido para poupar ao máximo o cérebro."
A criança está internada na UTI do Hospital do Açúcar. Este é o terceiro caso de afogamento de menores em menos de uma semana em Alagoas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 12 crianças morreram afogadas dentro de casa, no estado, apenas este ano.
No caso em Murici, o menino entrou na água após um descuido dos pais. Segundo os bombeiros, a mãe se ausentou um pouco para se trocar no banheiro e quem percebeu que o garoto tinha sumido foi a avó. Quando todos perceberam, ele já estava boiando na piscina do clube.
Populares o retiraram da água e o conduziram às pressas para a Unidade Mista Dagoberto Uchoa Lopes de Omena. O recepcionista do hospital informou, à Gazetaweb, que a criança chegou praticamente sem estímulos e desacordada. A equipe plantonista conseguiu reanimá-la após quase duas horas de tentativas e entubá-la para o transporte até o Hospital do Açúcar pelo Samu.
O tenente-coronel Carlos Burity, coordenador do Grupamento de Salvamento Aquático (GSA), informou que dos 12 casos fatais de afogamentos de crianças em 2018 aconteceram dentro da própria residência da vítima (seja em baldes, privadas ou piscinas).
O número de óbitos desta natureza aumentaram, em Alagoas, de 142, no ano passado, para 205, até agora. "O alarme e a luz vermelha foi questão apenas de se divulgar. Precisamos diminuir urgente o número de mortes por afogamento no Estado. O interior abraça quase 75% dos casos, um verdadeiro produtor de mortes em açudes, lagos, cacimbas e rios", reforça Burity.
Ele também alerta que, estatisticamente, as mortes por afogamento, em todo Brasil, aumentam no verão (44% dos afogamentos são nessa época).
A assessoria de comunicação do Hospital do Açúcar informou por meio de nota que a criança se encontra sedada, sob ventilação mecânica e estável do ponto de vista hemodinâmico, sendo mantida em coma induzido para preservar ao máximo o cérebro.
Confira a nota na íntegra:
"A equipe médica da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital do Açúcar confirma o internamento da criança, que no momento está sedada, sob ventilação mecânica e estável do ponto de vista hemodinâmico. Há previsão de exames de imagem durante esta semana para avaliação cerebral. A questão de morbidade e sequelas vai depender de quando suspensa toda sedação e retirada de aparelhos. Por enquanto será mantida em coma induzido para poupar ao máximo o cérebro."
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