Pesquisadores intensificam monitoramento no sul de Alagoas após tremores recorrentes
O tremor de terra de magnitude 2.6 na escala Richter, registrado na última sexta-feira (14), no município de São Brás, extremo sul do estado, foi o maior abalo sísmico que aconteceu em Alagoas neste ano, de acordo com dados do Laboratório Sismológico (LabSis) - que monitora a intensidade e distribuição dos movimentos da terra na região Nordeste do país, pela Rede Sismográfica Brasileira.
O episódio que movimentou a pacata cidade de São Brás na última sexta-feira chegou a ser mais intenso do que o tremor no bairro do Pinheiro, em Maceió, em março deste ano, que teve magnitude de 2.5, causando diversos danos em imóveis e ruas da região.
Ainda não há relatos de moradores da cidade que tenham sido prejudicados com esse último abalo. Assim como São Brás, cidades vizinhas, como Guararu, Propriá, Porto da Folha, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora da Luz e Amparo do São Francisco, já situadas em Sergipe, também sentiram o tremor.
A reportagem entrou em contato com Eduardo Menezes, professor e pesquisador da LabSis, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que informou que essa região do último episódio, entre as cidades alagoanas e sergipanas, é sismicamente ativa e que com frequência acontecem micro tremores.
"A região é sismicamente ativa por que existem falhas geológicas na região que, vez ou outra, entram em atividade para que o solo seja regularizado. Há milhares de anos, certamente, essa região já teve grandes terremotos. Hoje dia, eventos pequenos sempre acontecem e não são perceptíveis pela população, apenas pelos nossos equipamentos", alertou.
Em publicação para informar o tremor, a LabSis declarou que "essa não é a primeira vez que ocorrem tremores de terra nessa região e, certamente, não será a última. No entanto, é impossível prever como a atual atividade vai evoluir, isto é, se se trata de um evento isolado ou o prenúncio de uma atividade de maior duração, como tem ocorrido em diversas localidades do Nordeste, em particular nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco".
O pesquisador disse, ainda, que justamente pela frequência dos abalos sísmicos nessa região de Alagoas e Sergipe, foi-se instalado uma estação de monitoramento dos movimentos do solo em Canhoba/SE, município que faz divisa com São Brás/AL.
Ainda segundo Eduardo Menezes, cerca de outras 50 estações de monitoramento estão distribuídas em toda a região nordeste do país.
O episódio que movimentou a pacata cidade de São Brás na última sexta-feira chegou a ser mais intenso do que o tremor no bairro do Pinheiro, em Maceió, em março deste ano, que teve magnitude de 2.5, causando diversos danos em imóveis e ruas da região.
Ainda não há relatos de moradores da cidade que tenham sido prejudicados com esse último abalo. Assim como São Brás, cidades vizinhas, como Guararu, Propriá, Porto da Folha, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora da Luz e Amparo do São Francisco, já situadas em Sergipe, também sentiram o tremor.
A reportagem entrou em contato com Eduardo Menezes, professor e pesquisador da LabSis, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que informou que essa região do último episódio, entre as cidades alagoanas e sergipanas, é sismicamente ativa e que com frequência acontecem micro tremores.
"A região é sismicamente ativa por que existem falhas geológicas na região que, vez ou outra, entram em atividade para que o solo seja regularizado. Há milhares de anos, certamente, essa região já teve grandes terremotos. Hoje dia, eventos pequenos sempre acontecem e não são perceptíveis pela população, apenas pelos nossos equipamentos", alertou.
Em publicação para informar o tremor, a LabSis declarou que "essa não é a primeira vez que ocorrem tremores de terra nessa região e, certamente, não será a última. No entanto, é impossível prever como a atual atividade vai evoluir, isto é, se se trata de um evento isolado ou o prenúncio de uma atividade de maior duração, como tem ocorrido em diversas localidades do Nordeste, em particular nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco".
O pesquisador disse, ainda, que justamente pela frequência dos abalos sísmicos nessa região de Alagoas e Sergipe, foi-se instalado uma estação de monitoramento dos movimentos do solo em Canhoba/SE, município que faz divisa com São Brás/AL.
Ainda segundo Eduardo Menezes, cerca de outras 50 estações de monitoramento estão distribuídas em toda a região nordeste do país.
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