Desembargador destaca atuação do Juizado do Torcedor da Capital
O presidente em exercício do Tribunal de Justiça de Alagoas, Celyrio Adamastor Tenório, destacou a contribuição do Juizado do Torcedor na diminuição da violência durante as partidas de futebol na capital. Para o desembargador, os resultados alcançados são positivos, mas ainda é preciso conscientização por parte das torcidas organizadas.
“Com a implantação do Juizado, a violência diminuiu, mas falta muita coisa. Falta conscientização daqueles que fazem parte das torcidas e dos clubes. O próprio Judiciário deve divulgar mais os seus trabalhos, sobretudo no que diz respeito ao cumprimento das medidas que são impostas pelo juiz aos torcedores”, afirmou Celyrio Adamastor durante o Seminário “Em Busca da Paz nos Estádios”, realizado nesta sexta-feira (30), no Centro de Convenções, em Maceió.
A promotora de Justiça Sandra Malta Prata também destacou a atuação do Juizado, implantado em 2014. “Muita coisa mudou de lá pra cá. Hoje, praticamente não temos incidentes dentro do estádio. O incidente está concentrado do lado de fora. Essa é uma preocupação nossa”, disse.
De acordo com a promotora, durante as partidas no Rei Pelé, o principal problema encontrado envolve o uso de entorpecentes. “Isso tem sido combatido com eficácia porque temos câmeras que registram esses eventos e oportunizam à polícia ir imediatamente aonde está havendo aquele foco e esses casos são julgados pelo Juizado do Torcedor de imediato”.
Boas práticas em São Paulo
O promotor de Justiça Paulo Castilho participou do seminário e falou sobre as medidas postas em prática em São Paulo para combater a violência nos estádios. Ele citou a integração entre Ministério Público, Judiciário, Federação Paulista e Polícia Militar como fundamental. A imposição de uma torcida única nos jogos de maior rivalidade, o fechamento de sedes e o impedimento dos líderes das torcidas de assistirem às partidas também são exemplos do que vem ocorrendo no estado.
“Conseguimos, em três anos, afastar 1.300 torcedores dos estádios. Prendemos dezenas deles e quase zeramos a depredação de ônibus, metrôs e trens. Tudo isso trouxe benefícios para a sociedade”, destacou.
Na avaliação do promotor, o combate à violência nos estádios precisa ter o suporte do Poder Judiciário. “É necessário um juiz especializado, que seja sensível ao tema. Se o Judiciário não der respaldo para a atuação dos agentes de segurança, não vamos ter resultados satisfatórios”.
O seminário foi promovido pela Diretoria do CSA e contou com a participação de integrantes de torcidas organizadas, da Federação Alagoana de Futebol e da Polícia Militar.
“Com a implantação do Juizado, a violência diminuiu, mas falta muita coisa. Falta conscientização daqueles que fazem parte das torcidas e dos clubes. O próprio Judiciário deve divulgar mais os seus trabalhos, sobretudo no que diz respeito ao cumprimento das medidas que são impostas pelo juiz aos torcedores”, afirmou Celyrio Adamastor durante o Seminário “Em Busca da Paz nos Estádios”, realizado nesta sexta-feira (30), no Centro de Convenções, em Maceió.
A promotora de Justiça Sandra Malta Prata também destacou a atuação do Juizado, implantado em 2014. “Muita coisa mudou de lá pra cá. Hoje, praticamente não temos incidentes dentro do estádio. O incidente está concentrado do lado de fora. Essa é uma preocupação nossa”, disse.
De acordo com a promotora, durante as partidas no Rei Pelé, o principal problema encontrado envolve o uso de entorpecentes. “Isso tem sido combatido com eficácia porque temos câmeras que registram esses eventos e oportunizam à polícia ir imediatamente aonde está havendo aquele foco e esses casos são julgados pelo Juizado do Torcedor de imediato”.
Boas práticas em São Paulo
O promotor de Justiça Paulo Castilho participou do seminário e falou sobre as medidas postas em prática em São Paulo para combater a violência nos estádios. Ele citou a integração entre Ministério Público, Judiciário, Federação Paulista e Polícia Militar como fundamental. A imposição de uma torcida única nos jogos de maior rivalidade, o fechamento de sedes e o impedimento dos líderes das torcidas de assistirem às partidas também são exemplos do que vem ocorrendo no estado.
“Conseguimos, em três anos, afastar 1.300 torcedores dos estádios. Prendemos dezenas deles e quase zeramos a depredação de ônibus, metrôs e trens. Tudo isso trouxe benefícios para a sociedade”, destacou.
Na avaliação do promotor, o combate à violência nos estádios precisa ter o suporte do Poder Judiciário. “É necessário um juiz especializado, que seja sensível ao tema. Se o Judiciário não der respaldo para a atuação dos agentes de segurança, não vamos ter resultados satisfatórios”.
O seminário foi promovido pela Diretoria do CSA e contou com a participação de integrantes de torcidas organizadas, da Federação Alagoana de Futebol e da Polícia Militar.
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