Alagoano tem energia de casa cortada, estuda com luz de poste e vence duas olimpíadas de Matemática
Os 300 melhores alunos da Olimpíada Alagoana de Matemática receberam medalhas e troféus durante uma homenagem nesta quinta-feira (28) no Instituto Federal de Alagoas (Ifal), em Maceió.
O estudante de 16 anos Wellington José da Silva Leite e mais sete alunos de Alagoas conquistaram medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). No total, foram 87 medalhas para estudantes de Alagoas. Ele também é medalha de ouro na Olimpíada Alagoana de Matemática.
E entre tantos destaques, a história de Wellington virou sinônimo de perseverança. E ele virou exemplo para a escola em que estuda, a Escola Estadual Onélia Campelo, no bairro Santos Dumont, na periferia de Maceió.
A energia da casa de Wellington foi cortada em maio deste ano. Como ele estuda durante o dia, só sobra a noite para estudar em casa, e como não pode estudar no escuro, ele estuda aproveita a luz de um poste.
"Eu estudo mais com essa luz mesmo [luz do poste], porque, em geral, o único tempo que eu tenho para estudar é a noite, porque eu tenho alguns compromissos durante o dia, escola. Aí eu acabo ficando mais com a parte da noite para estudar, com essa luz. Nada é empecilho para o estudo", contou Welligton.
A mãe dele é catadora de material reciclável e não sabe ler e nem escrever. Ela contou que sempre incentivou o filho a estudar. E que, agora, é só orgulho.
"Eu falava pra ele. Meu filho, eu não tenho estudo. Você vai ter. Eu cato reciclagem, porque eu não estudei. Ele sabe disso. Pra mim é uma vitória. Eu falava pra ele. Você é o meu herói antes de ganhar qualquer coisa. Pra mim, ele já é o meu herói", falou a catadora Teresinha Medeiros Leite.
O professor de Wellington contou que para conseguir um bom desempenho, o estudante se dedicou bastante.
"Ele é um aluno muito esforçado, batalhador. Ajuda os colegas com as questões. Ele é um aluno mais avançado que os demais. Da forma como esse menino luta, essa medalha que ele ganhou já era esperada", disse o professor José Lucyan Mendonça de Almeida.
Welligton virou um exemplo na escola e acabou estimulando outros.
"Alguns alunos já entraram em contato querendo estudar nas férias. O que o aluno conseguiu na escola foi um legado para outros meninos", contou o professor.
Para Wellington, as duas medalhas são só o começo.
"Sempre, o estudo é a base para tudo. Independente de onde seja, de quem seja, de classe social, estudo sempre vai dar um futuro melhor", disse o estudante.
O estudante de 16 anos Wellington José da Silva Leite e mais sete alunos de Alagoas conquistaram medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). No total, foram 87 medalhas para estudantes de Alagoas. Ele também é medalha de ouro na Olimpíada Alagoana de Matemática.
E entre tantos destaques, a história de Wellington virou sinônimo de perseverança. E ele virou exemplo para a escola em que estuda, a Escola Estadual Onélia Campelo, no bairro Santos Dumont, na periferia de Maceió.
A energia da casa de Wellington foi cortada em maio deste ano. Como ele estuda durante o dia, só sobra a noite para estudar em casa, e como não pode estudar no escuro, ele estuda aproveita a luz de um poste.
"Eu estudo mais com essa luz mesmo [luz do poste], porque, em geral, o único tempo que eu tenho para estudar é a noite, porque eu tenho alguns compromissos durante o dia, escola. Aí eu acabo ficando mais com a parte da noite para estudar, com essa luz. Nada é empecilho para o estudo", contou Welligton.
A mãe dele é catadora de material reciclável e não sabe ler e nem escrever. Ela contou que sempre incentivou o filho a estudar. E que, agora, é só orgulho.
"Eu falava pra ele. Meu filho, eu não tenho estudo. Você vai ter. Eu cato reciclagem, porque eu não estudei. Ele sabe disso. Pra mim é uma vitória. Eu falava pra ele. Você é o meu herói antes de ganhar qualquer coisa. Pra mim, ele já é o meu herói", falou a catadora Teresinha Medeiros Leite.
O professor de Wellington contou que para conseguir um bom desempenho, o estudante se dedicou bastante.
"Ele é um aluno muito esforçado, batalhador. Ajuda os colegas com as questões. Ele é um aluno mais avançado que os demais. Da forma como esse menino luta, essa medalha que ele ganhou já era esperada", disse o professor José Lucyan Mendonça de Almeida.
Welligton virou um exemplo na escola e acabou estimulando outros.
"Alguns alunos já entraram em contato querendo estudar nas férias. O que o aluno conseguiu na escola foi um legado para outros meninos", contou o professor.
Para Wellington, as duas medalhas são só o começo.
"Sempre, o estudo é a base para tudo. Independente de onde seja, de quem seja, de classe social, estudo sempre vai dar um futuro melhor", disse o estudante.
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