Apesar de crescimento acima da média, Alagoas teve resultado negativo no PIB
Alagoas obteve um resultado acima da média nacional no PIB [Produto Interno Bruto] no ano de 2016, quando o país apresentou um índice negativo de -3,3%.
Alagoas ficou em 3º lugar, entre as 12 unidades da Federação, com variação em volume das riquezas acima da média do Brasil. Apesar disso, o resultado também foi negativo, o correspondente a -1,4%.
O estado ocupa a 20ª posição em relação à participação percentual e posição relativa do PIB desde 2002 e se manteve até 2016, com uma variação de 0,7% a 0,9% de participação durante esses anos.
Em 2016, o PIB nacional variou em volume, com quedas em quase todas as unidades federativas, com exceção de Roraima (0,2%) - único estado da federação com resultado positivo - e Distrito federal (0,0%) - que registrou estabilidade no período.
Outros 25 estados tiveram quedas no PIB, sendo que em 10 deles a variação ficou acima da média nacional. Estes 12 estados representaram 68,3% do PIB brasileiro em 2016. As maiores quedas foram de Amazonas (-6,8%), Mato Grosso e Piauí, ambos com -6,3%.
Apenas os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná concentraram 64,4% do PIB do país em 2016. Este mesmo grupo tinha 68,1% de participação em 2002, ano de início da série. Entre 2002 e 2016, os maiores crescimentos acumulados são de Tocantins, Mato Grosso, Roraima, Acre e Piauí. Por outro lado, os piores desempenhos ficam com Minas Gerais, Rio Grande Sul, e o Rio de Janeiro.
Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil teve queda no volume do PIB: de 3,3% em 2016, contra 3,5% em 2015. Entre 2014 e 2016, o país acumulou redução de 6,7% no PIB.
Alagoas (-1,4%), Minas Gerais e Santa Catarina (-2,0%), além do Acre (-2,4%), também tiveram desempenhos melhores que o nacional. O menor resultado foi do Amazonas (-6,8%), influenciado pelo baixo desempenho das Indústrias de transformação (-11,9%), que têm peso de 27% na economia do estado. Também entre os menores resultados estão Piauí (-6,3%), Mato Grosso (-6,3%), Bahia (-6,2%), com contribuição importante da Agricultura. Segundo a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), condições climáticas adversas afetaram o desempenho de importantes culturas, como o milho e a soja, cujas produções recuaram 24,8% e 1,1%, respectivamente.
Pelo segundo ano consecutivo houve queda para a atividade de comércio e reparação de veículos automotores e motocicleta (-6,7%), o que influenciou negativamente os resultados em todas as unidades da federação. A atividade agropecuária teve queda em 2016 de -5,2% e foi responsável pelas variações em volumes negativas, principalmente nos estados que a atividade é atuante.
PIB Per Capita
Por unidade da federação, o maior PIB per capita continua sendo o do Distrito Federal (R$ 79.099,77), cerca de 2,6 vezes maior que o nacional. Em Alagoas, o valor do PIB per capita cresceu 3,7% entre 2002 e 2016 (de R$ 3.962,88 para R$ 14.723,70). Ainda na Região Nordeste, o Piauí foi o estado em que o valor do PIB per capita mais cresceu dentre todos as unidades da federação, cerca de 5,3 vezes entre 2002 e 2016 (de R$ 2.440,70 para R$ 12.890,25).
Remuneração dos empregados
Em 2016, sob a ótica da renda, o excedente operacional bruto mais o rendimento misto bruto respondeu por 40,8% do PIB do país, aumento de 0,4 p.p. frente a 2015, enquanto a remuneração dos empregados (44,7%) avançou 0,1 p.p.. Já os impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação, reduziram sua participação em 0,5 p.p. e tiveram a menor participação na série iniciada em 2010 (14,5%). No Nordeste, a remuneração dos empregados tem a maior participação no PIB. Em Alagoas, a remuneração dos empregados representou 46,6% do PIB; o excedente operacional bruto e rendimento misto bruto foi de 43,3%. Já sobre impostos o percentual sobre o PIB foi de 10,1% em 2016.
Alagoas ficou em 3º lugar, entre as 12 unidades da Federação, com variação em volume das riquezas acima da média do Brasil. Apesar disso, o resultado também foi negativo, o correspondente a -1,4%.
O estado ocupa a 20ª posição em relação à participação percentual e posição relativa do PIB desde 2002 e se manteve até 2016, com uma variação de 0,7% a 0,9% de participação durante esses anos.
Em 2016, o PIB nacional variou em volume, com quedas em quase todas as unidades federativas, com exceção de Roraima (0,2%) - único estado da federação com resultado positivo - e Distrito federal (0,0%) - que registrou estabilidade no período.
Outros 25 estados tiveram quedas no PIB, sendo que em 10 deles a variação ficou acima da média nacional. Estes 12 estados representaram 68,3% do PIB brasileiro em 2016. As maiores quedas foram de Amazonas (-6,8%), Mato Grosso e Piauí, ambos com -6,3%.
Apenas os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná concentraram 64,4% do PIB do país em 2016. Este mesmo grupo tinha 68,1% de participação em 2002, ano de início da série. Entre 2002 e 2016, os maiores crescimentos acumulados são de Tocantins, Mato Grosso, Roraima, Acre e Piauí. Por outro lado, os piores desempenhos ficam com Minas Gerais, Rio Grande Sul, e o Rio de Janeiro.
Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil teve queda no volume do PIB: de 3,3% em 2016, contra 3,5% em 2015. Entre 2014 e 2016, o país acumulou redução de 6,7% no PIB.
Alagoas (-1,4%), Minas Gerais e Santa Catarina (-2,0%), além do Acre (-2,4%), também tiveram desempenhos melhores que o nacional. O menor resultado foi do Amazonas (-6,8%), influenciado pelo baixo desempenho das Indústrias de transformação (-11,9%), que têm peso de 27% na economia do estado. Também entre os menores resultados estão Piauí (-6,3%), Mato Grosso (-6,3%), Bahia (-6,2%), com contribuição importante da Agricultura. Segundo a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), condições climáticas adversas afetaram o desempenho de importantes culturas, como o milho e a soja, cujas produções recuaram 24,8% e 1,1%, respectivamente.
Pelo segundo ano consecutivo houve queda para a atividade de comércio e reparação de veículos automotores e motocicleta (-6,7%), o que influenciou negativamente os resultados em todas as unidades da federação. A atividade agropecuária teve queda em 2016 de -5,2% e foi responsável pelas variações em volumes negativas, principalmente nos estados que a atividade é atuante.
PIB Per Capita
Por unidade da federação, o maior PIB per capita continua sendo o do Distrito Federal (R$ 79.099,77), cerca de 2,6 vezes maior que o nacional. Em Alagoas, o valor do PIB per capita cresceu 3,7% entre 2002 e 2016 (de R$ 3.962,88 para R$ 14.723,70). Ainda na Região Nordeste, o Piauí foi o estado em que o valor do PIB per capita mais cresceu dentre todos as unidades da federação, cerca de 5,3 vezes entre 2002 e 2016 (de R$ 2.440,70 para R$ 12.890,25).
Remuneração dos empregados
Em 2016, sob a ótica da renda, o excedente operacional bruto mais o rendimento misto bruto respondeu por 40,8% do PIB do país, aumento de 0,4 p.p. frente a 2015, enquanto a remuneração dos empregados (44,7%) avançou 0,1 p.p.. Já os impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação, reduziram sua participação em 0,5 p.p. e tiveram a menor participação na série iniciada em 2010 (14,5%). No Nordeste, a remuneração dos empregados tem a maior participação no PIB. Em Alagoas, a remuneração dos empregados representou 46,6% do PIB; o excedente operacional bruto e rendimento misto bruto foi de 43,3%. Já sobre impostos o percentual sobre o PIB foi de 10,1% em 2016.
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