Levantamento aponta aumento de casos notificados de microcefalia em Alagoas

Por Redação com Gazetaweb.com 17/10/2018 16h04 - Atualizado em 17/10/2018 19h07
Por Redação com Gazetaweb.com 17/10/2018 16h04 Atualizado em 17/10/2018 19h07
Levantamento aponta aumento de casos notificados de microcefalia em Alagoas
Casos de microcefalia são notificados pela Sesau - Foto: Arthur Ferraz/G1
Houve aumento do número de casos de microcefalia em Alagoas. De janeiro a setembro deste ano, foram 89 registros e, no mesmo período de 2017, ocorreram 67 notificações. O levantamento é da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

De acordo com a Sesau, deve-se ressaltar que, este ano, a nomenclatura microcefalia passou a ser chamada síndrome congênita, seguindo o novo Protocolo do Ministério da Saúde, englobando outras anomalias, que podem ser ou não microcefalia, causando o aumento no número de notificações.

Por causa da proximidade do verão, que começa em dezembro, a Sesau destacou que serão mantidas as ações das equipes de saúde para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti em Alagoas.

"As ações para o período do verão são as mesmas para a prevenção das arboviroses com zika, dengue e chikungunya, a partir do controle do vetor que é o Aedes aegypti. Além de evitar recipientes que acumulem água, é necessário limpar calhas e quintais e, no caso das gestantes, usar repelente e consultas de pré-natal com especial atenção à realização de teste rápido de zika, hoje fazendo parte do protocolo do Estado, juntamente com os exames de rotina do pré-natal", informou a Sesau.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, a microcefalia é uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada, que pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e infecciosas, além de bactérias, vírus e radiação, incluindo o vírus da zika.