Ceasa de Maceió está em situação crítica por conta da falta de mercadorias
É crítica a situação na Central de Abastecimento de Alagoas, a Ceasa. Com a greve dos caminhoneiros, o estoque de mercadorias está restrito. Desde a semana passada, poucos caminhões estão chegando e a maioria só com metade da carga.
Normalmente, a Ceasa recebe 100 caminhões por dia e 160 às quintas-feiras, que é o dia mais movimentado. Com a greve, estão chegando cerca de 20 por dia, a maioria com produtos de Alagoas.
"Poucos caminhões entraram e a maioria dos produtos está com o estoque mínimo, alguns zerados. Estamos zerados de cebola, mas entrou um caminhão e os últimos sacos já foram vendidos. Tomate a mesma coisa. Chegou metade de um caminhão e quase tudo foi vendido", disse o chefe de gabinete da Ceasa, Janio Pereira Ricardo.
As cargas vêm de vários locais. O tomate, por exemplo, é de Feira de Santana (BA) e, segundo o chefe de gabinete, deve estar a caminho depois da liberação do bloqueio lá. "Tinham cinco caminhões de tomate lá presos que a partir de hoje vão seguir viagem. O que a gente não sabe é se eles vão pegar outros bloqueios. Por enquanto, estão chegando aqui os produtos de Alagoas, como laranja lima, folhosas, coco, só que o Estado não é um estado produtor e, por isso, dependemos muito de produtos de outros estados", ressaltou.
O que vem do Sul e Sudeste é a maior fonte de preocupação, até pelo estado dos alimentos. "As mercadorias do Sul e Sudeste, como batata e morango, por exemplo, estão desabastecidas desde a semana passada. Algumas coisas poucas, de lugares mais perto, estão chegando, mas a demanda está muito grande", destacou.
As mercadorias que chegaram foram em caminhões pequenos e caminhonetes e ainda assim a maioria só com metade da carga completa. Segundo o chefe de gabinete, a entrada de produtos está em torno de 15 a 20% do normal.
O gerente de mercado da Ceasa, Jeferson Vasconcelos, acredita que ainda vai levar de 5 a 10 dias depois do fim total da greve para que o abastecimento volte ao normal. "Acredito que nesse período já poderemos ter um estoque regular, mas ainda com alguma falta, especialmente de produtos trazidos mais de longe e também de outros países, como a Argentina", explicou.
A Ceasa ainda não sabe do prejuízo, mas o chefe de gabinete afirma que todos os permissionários estão reclamando de perdas. "Eles deixaram de vender, muitos dias fechados sem produtos. O faturamento foi muito afetado e eles continuam com custos de funcionário, imposto, aluguel", observou. São 312 permissionários fixos e cerca de 100 esporádicos.
O comerciante Douglas Silva conta que já teve um prejuízo de R$ 3 mil. Ele vende bananas. "Não chega a mercadoria e desde a semana passada estamos no sufoco. Está prejudicando bastante a gente e eu quero intervenção militar, ou pra resolver a situação ou pra 'desmantelar' logo tudo. A culpa não é dos caminhoneiros, mas dos políticos”, desabafou.
Já Ricardo Chicuta vende inhame e cará e conseguiu trazer uma carga de Recife. Ainda assim, em uma quantidade bem menor do que ele costuma comercializar. "Nossa situação está muito ruim, devagar demais. Está faltando produto na Ceasa e esperamos que isso se normalize logo. Acho que deixei de vender 60% do que vendia. Pra gente, está muito ruim porque a gente continua tendo custos", reclamou.
Normalmente, a Ceasa recebe 100 caminhões por dia e 160 às quintas-feiras, que é o dia mais movimentado. Com a greve, estão chegando cerca de 20 por dia, a maioria com produtos de Alagoas.
"Poucos caminhões entraram e a maioria dos produtos está com o estoque mínimo, alguns zerados. Estamos zerados de cebola, mas entrou um caminhão e os últimos sacos já foram vendidos. Tomate a mesma coisa. Chegou metade de um caminhão e quase tudo foi vendido", disse o chefe de gabinete da Ceasa, Janio Pereira Ricardo.
As cargas vêm de vários locais. O tomate, por exemplo, é de Feira de Santana (BA) e, segundo o chefe de gabinete, deve estar a caminho depois da liberação do bloqueio lá. "Tinham cinco caminhões de tomate lá presos que a partir de hoje vão seguir viagem. O que a gente não sabe é se eles vão pegar outros bloqueios. Por enquanto, estão chegando aqui os produtos de Alagoas, como laranja lima, folhosas, coco, só que o Estado não é um estado produtor e, por isso, dependemos muito de produtos de outros estados", ressaltou.
O que vem do Sul e Sudeste é a maior fonte de preocupação, até pelo estado dos alimentos. "As mercadorias do Sul e Sudeste, como batata e morango, por exemplo, estão desabastecidas desde a semana passada. Algumas coisas poucas, de lugares mais perto, estão chegando, mas a demanda está muito grande", destacou.
As mercadorias que chegaram foram em caminhões pequenos e caminhonetes e ainda assim a maioria só com metade da carga completa. Segundo o chefe de gabinete, a entrada de produtos está em torno de 15 a 20% do normal.
O gerente de mercado da Ceasa, Jeferson Vasconcelos, acredita que ainda vai levar de 5 a 10 dias depois do fim total da greve para que o abastecimento volte ao normal. "Acredito que nesse período já poderemos ter um estoque regular, mas ainda com alguma falta, especialmente de produtos trazidos mais de longe e também de outros países, como a Argentina", explicou.
A Ceasa ainda não sabe do prejuízo, mas o chefe de gabinete afirma que todos os permissionários estão reclamando de perdas. "Eles deixaram de vender, muitos dias fechados sem produtos. O faturamento foi muito afetado e eles continuam com custos de funcionário, imposto, aluguel", observou. São 312 permissionários fixos e cerca de 100 esporádicos.
O comerciante Douglas Silva conta que já teve um prejuízo de R$ 3 mil. Ele vende bananas. "Não chega a mercadoria e desde a semana passada estamos no sufoco. Está prejudicando bastante a gente e eu quero intervenção militar, ou pra resolver a situação ou pra 'desmantelar' logo tudo. A culpa não é dos caminhoneiros, mas dos políticos”, desabafou.
Já Ricardo Chicuta vende inhame e cará e conseguiu trazer uma carga de Recife. Ainda assim, em uma quantidade bem menor do que ele costuma comercializar. "Nossa situação está muito ruim, devagar demais. Está faltando produto na Ceasa e esperamos que isso se normalize logo. Acho que deixei de vender 60% do que vendia. Pra gente, está muito ruim porque a gente continua tendo custos", reclamou.
Últimas Notícias
Arapiraca
Condutor fica ferido ao sofrer queda de moto no bairro Canafístula, em Arapiraca
Arapiraca
Flhote de cachorro cai em bueiro e bombeiros se mobilizam para resgatá-lo em Arapiraca
Cidades
Bombeiros apagam incêndio em residência no Centro de São Sebastião
Política em Pauta
Presidente do STF, Luís Barroso destaca histórica realização de concurso para cartórios em Alagoas
Cidades
Seduc e Circuito Penedo de Cinema levam mostra de ciência e inovação ao Centro Histórico
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
Inauguração Jomart Atacarejo
TV JÁ É