Polícia Civil garante concluir inquérito do caso Roberta Dias em apenas 15 dias

Por Redação com Gazetaweb.com 15/05/2018 17h05 - Atualizado em 15/05/2018 20h08
Por Redação com Gazetaweb.com 15/05/2018 17h05 Atualizado em 15/05/2018 20h08
Polícia Civil garante concluir inquérito do caso Roberta Dias em apenas 15 dias
Roberta Dias desapareceu quando tinha apenas 18 anos - Foto: Reprodução/TV Globo
O delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, reuniu-se, na manhã desta terça-feira (15), com a comissão de delegados que investiga o desaparecimento da jovem Roberta Dias, vista pela última vez em abril de 2012, na cidade Penedo.

Na ocasião, Cerqueira garantiu a manutenção da equipe responsável pelo caso, assegurando ainda que o inquérito será concluído nos próximos 15 dias, sendo remetido ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.

A reunião teve a participação dos delegados Cícero Lima (presidente do inquérito), Maria Angelita, Ana Luíza Nogueira e Rodrigo Sarmento, todos integrantes da comissão.

O caso

A "novela" em torno de desaparecimento da Roberta Costa Dias ganhou um novo capítulo no final do mês de abril, quando a população de Penedo, sua terra natal, foi surpreendida com a divulgação de um áudio em que um amigo do então namorado da estudante, suspeito de encomendar a morte da jovem por não aceitar sua gravidez, dá detalhes do crime.

Passados seis anos, a tese de que Roberta foi mesmo assassinada após se recusar a abortar a gestação de três meses ganhou ainda mais força, com o Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) a cobrar o afastamento dos delegados que integram a referida comissão. O Ministério Público Estadual, por sua vez, resolveu apurar se a "morosidade" nas investigações seria proposital.

Em 2013, três pessoas foram presas preventivamente: a mãe do namorado de Roberta Dias e dois policiais civis. Os policiais investigados foram Gledson Oliveira da Silva, 33, e Carlos Bráulio Idalino, 38. Já a mulher que seria avó da criança, Mary Jane Araújo dos Santos, chegou a ser apontada como a mandante do crime, que teria custado R$ 30 mil.

A mãe de Roberta, por sua vez, segue cobrando a conclusão do inquérito. Para Mônica Dias, não haveria justificativa para o fato de os suspeitos - descritos no áudio - continuarem em liberdade.