Vídeos: Empresário comemora a retirada dos “pardais” com manobras perigosas no trânsito de Maceió

Em meio ao fogo cruzado de decisões judiciais, a fiscalização eletrônica do trânsito da Capital pelos chamados “pardais” segue gerando polêmica, e, sobretudo, começa a moldar comportamentos preocupantes de quem está ao volante. Com os radares desligados, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) contabilizou um aumento de 52,3% no número de acidentes em Maceió.
Apesar de a decisão da 17ª Vara Cível da Capital, que manteve a suspensão dos radares, tomar como base questões, em sua maioria, técnicas, na “guerra” do trânsito, que mata em média 47 mil pessoas por ano no país, acaba ganhando interpretações questionáveis e que vão muito além de criticar o “excesso de multas”.
Vídeos postados nessa segunda-feira (14), em um perfil no Instagram, mesmo dia em que a imprensa divulgou a decisão que mantém os ‘pardais’ fora de operação, mostram um homem em uma avenida da Capital comemorando o desligamento dos radares de uma forma um tanto efusiva e perigosa, com a legenda “A alegria de quando você descobre que todos os radares serão retirados da cidade”.
Um dos vídeos do 'agradecimento' teve mais de 50 mil visualizações e outros passaram a circular nas redes sociais com comentários que divergem entre críticas e mensagens de apoio.
Nas imagens, o empresário Kleverton Ferreti aparece no banco do carona, sem cinto de segurança, em alguns momentos ficando de pé, no carro com teto conversível, e agradecendo ao juiz autor da decisão. Ele brinca dizendo que o valor das multas que ele teria seria maior do que o valor do automóvel. “E agora que o juiz tirou todas as multas vamos surfar em comemoração. Valeu, juiz!”. Em tom de brincadeira ele completa: “Eu tinha mais multa do que o valor do meu carro. Quem souber do Instagram do juiz, avisa que ele tem um ano de Ferreti grátis”.
Em entrevista, o empresário disse que se trata de uma forma de agradecer, de fato, ao magistrado, pela retirada dos pardais, tese que ele defende. Ferreti, que também é policial militar e tem formação em direito, critica os pardais e sugere alternativas para, segundo ele, melhorar o trânsito da Capital.
“Eu quis realmente mostrar alegria com a decisão do juiz, principalmente porque vai haver o ressarcimento das multas. Tinha muita gente contrária e revoltada com os pardais”, disse.
“Na minha opinião, os radares não são a forma correta para administrar o trânsito de Maceió. Quebra-molas, em determinados trechos, como na Avenida Amélia Rosa, por exemplo, evitariam mais acidentes comparados aos pardais”, teoriza.
Código de Trânsito Brasileiro (CTB)
O assessor técnico de trânsito, Vanderson Freitas, da SMTT explicou que o comportamento de todos os passageiros que ocupam um veículo é de responsabilidade total do motorista, independentemente se o carro for de propriedade ou não do condutor.
“Nesses casos, o motorista coloca em risco a vida de todos os ocupantes do veículo. É dele a palavra final de ordem para o bom comportamento dos passageiros dentro do carro. Para que seja computada a infração, o auto só pode ser lavrado mediante apenas imagens de videomonitoramento e flagrante feito por alguma equipe de fiscalização”, informou Freitas.
"Conforme o CTB, a não utilização do cinto de segurança, tanto pelo condutor quanto pelos passageiros do veículo, constitui infração de natureza grave, como mostra o artigo 167 do documento. A multa é de R$ 195. Já dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança pode ser computado como infração leve, com três pontos na carteira e o pagamento de uma multa que pode chegar a R$ 195,23", finalizou.
Apesar de a decisão da 17ª Vara Cível da Capital, que manteve a suspensão dos radares, tomar como base questões, em sua maioria, técnicas, na “guerra” do trânsito, que mata em média 47 mil pessoas por ano no país, acaba ganhando interpretações questionáveis e que vão muito além de criticar o “excesso de multas”.
Vídeos postados nessa segunda-feira (14), em um perfil no Instagram, mesmo dia em que a imprensa divulgou a decisão que mantém os ‘pardais’ fora de operação, mostram um homem em uma avenida da Capital comemorando o desligamento dos radares de uma forma um tanto efusiva e perigosa, com a legenda “A alegria de quando você descobre que todos os radares serão retirados da cidade”.
Um dos vídeos do 'agradecimento' teve mais de 50 mil visualizações e outros passaram a circular nas redes sociais com comentários que divergem entre críticas e mensagens de apoio.
Nas imagens, o empresário Kleverton Ferreti aparece no banco do carona, sem cinto de segurança, em alguns momentos ficando de pé, no carro com teto conversível, e agradecendo ao juiz autor da decisão. Ele brinca dizendo que o valor das multas que ele teria seria maior do que o valor do automóvel. “E agora que o juiz tirou todas as multas vamos surfar em comemoração. Valeu, juiz!”. Em tom de brincadeira ele completa: “Eu tinha mais multa do que o valor do meu carro. Quem souber do Instagram do juiz, avisa que ele tem um ano de Ferreti grátis”.
Em entrevista, o empresário disse que se trata de uma forma de agradecer, de fato, ao magistrado, pela retirada dos pardais, tese que ele defende. Ferreti, que também é policial militar e tem formação em direito, critica os pardais e sugere alternativas para, segundo ele, melhorar o trânsito da Capital.
“Eu quis realmente mostrar alegria com a decisão do juiz, principalmente porque vai haver o ressarcimento das multas. Tinha muita gente contrária e revoltada com os pardais”, disse.
“Na minha opinião, os radares não são a forma correta para administrar o trânsito de Maceió. Quebra-molas, em determinados trechos, como na Avenida Amélia Rosa, por exemplo, evitariam mais acidentes comparados aos pardais”, teoriza.
Código de Trânsito Brasileiro (CTB)
O assessor técnico de trânsito, Vanderson Freitas, da SMTT explicou que o comportamento de todos os passageiros que ocupam um veículo é de responsabilidade total do motorista, independentemente se o carro for de propriedade ou não do condutor.
“Nesses casos, o motorista coloca em risco a vida de todos os ocupantes do veículo. É dele a palavra final de ordem para o bom comportamento dos passageiros dentro do carro. Para que seja computada a infração, o auto só pode ser lavrado mediante apenas imagens de videomonitoramento e flagrante feito por alguma equipe de fiscalização”, informou Freitas.
"Conforme o CTB, a não utilização do cinto de segurança, tanto pelo condutor quanto pelos passageiros do veículo, constitui infração de natureza grave, como mostra o artigo 167 do documento. A multa é de R$ 195. Já dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança pode ser computado como infração leve, com três pontos na carteira e o pagamento de uma multa que pode chegar a R$ 195,23", finalizou.
Assista aos vídeos:
Vídeos postados no Instagram de Kleverton Ferreti
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