Profissionais da Segurança Pública se destacam pelo instinto maternal
Neste mês dedicado às mães, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) homenageia as profissionais de segurança por meio de quatro mulheres que se destacam em seus locais de trabalho pelo profissionalismo e perfil acolhedor maternal.
Colegas de trabalho confirmam o lado “mãe” dessas mulheres que se dedicam além das ações que lhes são confiadas e por isso são admiradas. A policial civil Aidil Omena divide seu tempo de trabalho entre a função desempenhada no setor de Recursos Humanos da SSP e no atendimento aos colegas em questões pessoais. Com 25 anos de profissão, Aidil se surpreendeu com a escolha dos colegas.
“Fico feliz em saber que passo esse sentimento fraternal. Procuro tratar as pessoas como gostaria de ser tratada, eu gosto de animar o local de trabalho para que as pessoas se sintam bem e ofereço apoio quando alguém está triste, mas é espontâneo de minha parte, faz parte da minha vontade de tentar ser um ser humano melhor a cada dia”, disse.
Elisangela Souza, amiga e colega de trabalho no setor de Frotas da SSP, define Aidil com um exemplo de conduta e profissionalismo para os colegas, que veem nela um apoio para todas as horas, especialmente nas dificuldades. “Ela tem mais que o lado mãezona, é caridosa ao extremo, sensível demais. Coloca-se sempre no lugar do outro. Tem cuidado com todos sem distinção”, afirmou.
Carinho e cobrança no comportamento
Seguindo a máxima de que coração de mãe sempre cabe mais um, a coronel da Reserva Remunerada da Polícia Militar de Alagoas (PM), Valdenize Ferreira, coordenadora do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) é uma mãe típica, como ela mesma define.
“Sou carinhosa, mas também cobro retidão no comportamento, pois, tenho todos como filhos. Preocupo-me com o futuro deles e vez por outra chamo para conversar e aconselhar”, explicou.
O Soldado PM Hugo Torres afirma que os policiais do Proerd se consideram “filhos” da coronel e esta relação ultrapassa o ambiente de trabalho.
“O trato que a coronel Valdenize tem com as pessoas reflete em nossa conduta profissional e no cotidiano, pois, ela motiva as pessoas a serem cada vez melhores e nos cobra isso. Ela nos incentiva como uma mãe, e esse sentimento é recíproco, porque a temos como uma mãezona”, destaca.
Espera pelo retorno
Há 30 anos, a delegada da Polícia Civil Maria Aparecida Araújo cuida de sua equipe como se fossem filhos. Mãe de um casal de filhos e avó de duas netas, ela conta que a filha, quando criança, não gostava de dividir a atenção da mãe com as outras pessoas. Hoje, a futura assistente social já convive melhor com a popularidade da mãe delegada.
“Aonde eu chegava com ela, se alguém me cumprimentasse, Valéria ‘fechava a cara’ e as pessoas reparavam”, relembra sorridente. Apesar de já ter tempo para se aposentar essa possibilidade não é cogitada. Ritualmente, não deixa o posto na Delegacia do 3º Distrito, na Ponta Grossa, sem ver o retorno de seus “meninos”.
“Estamos numa área crítica, com problemas como o tráfico, então eu não sossego enquanto não estão de volta. Sempre me preocupo com o retorno e não deixo a delegacia até vê-los. Graças a Deus nunca perdi um agente em serviço. Recebo com um cafezinho para despertar as ideias (risos)”, contou.
O agente da Polícia Civil, Claudevan Barros, convive há cerca de três anos com a delegada, apesar de conhecê-la desde que entrou na instituição há 26 anos. Sobre o jeito “mãezona” da delegada, o agente não poupa elogios.
“Ela acolhe as pessoas, não somente os colegas de trabalho, mas os demais que se aproximam precisando de ajuda. Para gente que trabalha no dia a dia na rua, nas incursões, e ter alguém que passa um ensinamento e que nos acolhe faz muita diferença no serviço e na vida”, afirmou.
Sonho de ter 100 filhos
A major e médica pediatra do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Meidja Mesquita, conta aos risos a resposta que deu ao ser indagada, quando criança, sobre quantos filhos queria ter: “100 filhos e hoje tenho mais de mil, pois, cada criança que chega ao consultório acolho como médica e mãe”.
A oficial é mãe da Lara, de sete anos, e há 12 anos está na Corporação, atendendo aos filhos dos bombeiros na Policlínica. Além da medicina, a major preza pela relação interpessoal e nas consultas consegue ajudar as crianças a não ter medo de ir ao médico e até arranca confissões que auxiliam no tratamento.
“Vivi momentos difíceis com crianças adoentadas e presenciei verdadeiros milagres com a melhora, mas, situações simples, que às vezes não damos tanto valor, fazem também grande diferença. Muitas bombeiras tinham receio ou algum impasse para dar de mamar ao filho e aqui na pediatria a gente foi orientando e conscientizando sobre essa necessidade e demonstração de amor ao filho. Vi muitas mães darem de mamar. O melhor é ouvi-las comentar o quanto os filhos estão crescendo sadios”, disse.
A cabo BM Elisabeth Melo, que auxilia a major, confirma o afeto da oficial com as crianças e que também se estende aos pais.
“Esse jeito mãezona da major Meidja influencia muitas bombeiras devido ao amor que ela tem pela profissão e este amor ela transmite para as crianças que atende, além de ser sempre atenciosa com os pais. Ela trata nossos filhos com muito carinho. É muito dedicada ao que faz. É uma mãezona para nossos filhos”, enalteceu.
Em meios às ações que cobram posturas enérgicas e prontidão para combater o crime ou salvar vidas, essas mulheres comprovam que as dificuldades não endurecem o coração.
Colegas de trabalho confirmam o lado “mãe” dessas mulheres que se dedicam além das ações que lhes são confiadas e por isso são admiradas. A policial civil Aidil Omena divide seu tempo de trabalho entre a função desempenhada no setor de Recursos Humanos da SSP e no atendimento aos colegas em questões pessoais. Com 25 anos de profissão, Aidil se surpreendeu com a escolha dos colegas.
“Fico feliz em saber que passo esse sentimento fraternal. Procuro tratar as pessoas como gostaria de ser tratada, eu gosto de animar o local de trabalho para que as pessoas se sintam bem e ofereço apoio quando alguém está triste, mas é espontâneo de minha parte, faz parte da minha vontade de tentar ser um ser humano melhor a cada dia”, disse.
Elisangela Souza, amiga e colega de trabalho no setor de Frotas da SSP, define Aidil com um exemplo de conduta e profissionalismo para os colegas, que veem nela um apoio para todas as horas, especialmente nas dificuldades. “Ela tem mais que o lado mãezona, é caridosa ao extremo, sensível demais. Coloca-se sempre no lugar do outro. Tem cuidado com todos sem distinção”, afirmou.
Carinho e cobrança no comportamento
Seguindo a máxima de que coração de mãe sempre cabe mais um, a coronel da Reserva Remunerada da Polícia Militar de Alagoas (PM), Valdenize Ferreira, coordenadora do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) é uma mãe típica, como ela mesma define.
“Sou carinhosa, mas também cobro retidão no comportamento, pois, tenho todos como filhos. Preocupo-me com o futuro deles e vez por outra chamo para conversar e aconselhar”, explicou.
O Soldado PM Hugo Torres afirma que os policiais do Proerd se consideram “filhos” da coronel e esta relação ultrapassa o ambiente de trabalho.
“O trato que a coronel Valdenize tem com as pessoas reflete em nossa conduta profissional e no cotidiano, pois, ela motiva as pessoas a serem cada vez melhores e nos cobra isso. Ela nos incentiva como uma mãe, e esse sentimento é recíproco, porque a temos como uma mãezona”, destaca.
Espera pelo retorno
Há 30 anos, a delegada da Polícia Civil Maria Aparecida Araújo cuida de sua equipe como se fossem filhos. Mãe de um casal de filhos e avó de duas netas, ela conta que a filha, quando criança, não gostava de dividir a atenção da mãe com as outras pessoas. Hoje, a futura assistente social já convive melhor com a popularidade da mãe delegada.
“Aonde eu chegava com ela, se alguém me cumprimentasse, Valéria ‘fechava a cara’ e as pessoas reparavam”, relembra sorridente. Apesar de já ter tempo para se aposentar essa possibilidade não é cogitada. Ritualmente, não deixa o posto na Delegacia do 3º Distrito, na Ponta Grossa, sem ver o retorno de seus “meninos”.
“Estamos numa área crítica, com problemas como o tráfico, então eu não sossego enquanto não estão de volta. Sempre me preocupo com o retorno e não deixo a delegacia até vê-los. Graças a Deus nunca perdi um agente em serviço. Recebo com um cafezinho para despertar as ideias (risos)”, contou.
O agente da Polícia Civil, Claudevan Barros, convive há cerca de três anos com a delegada, apesar de conhecê-la desde que entrou na instituição há 26 anos. Sobre o jeito “mãezona” da delegada, o agente não poupa elogios.
“Ela acolhe as pessoas, não somente os colegas de trabalho, mas os demais que se aproximam precisando de ajuda. Para gente que trabalha no dia a dia na rua, nas incursões, e ter alguém que passa um ensinamento e que nos acolhe faz muita diferença no serviço e na vida”, afirmou.
Sonho de ter 100 filhos
A major e médica pediatra do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Meidja Mesquita, conta aos risos a resposta que deu ao ser indagada, quando criança, sobre quantos filhos queria ter: “100 filhos e hoje tenho mais de mil, pois, cada criança que chega ao consultório acolho como médica e mãe”.
A oficial é mãe da Lara, de sete anos, e há 12 anos está na Corporação, atendendo aos filhos dos bombeiros na Policlínica. Além da medicina, a major preza pela relação interpessoal e nas consultas consegue ajudar as crianças a não ter medo de ir ao médico e até arranca confissões que auxiliam no tratamento.
“Vivi momentos difíceis com crianças adoentadas e presenciei verdadeiros milagres com a melhora, mas, situações simples, que às vezes não damos tanto valor, fazem também grande diferença. Muitas bombeiras tinham receio ou algum impasse para dar de mamar ao filho e aqui na pediatria a gente foi orientando e conscientizando sobre essa necessidade e demonstração de amor ao filho. Vi muitas mães darem de mamar. O melhor é ouvi-las comentar o quanto os filhos estão crescendo sadios”, disse.
A cabo BM Elisabeth Melo, que auxilia a major, confirma o afeto da oficial com as crianças e que também se estende aos pais.
“Esse jeito mãezona da major Meidja influencia muitas bombeiras devido ao amor que ela tem pela profissão e este amor ela transmite para as crianças que atende, além de ser sempre atenciosa com os pais. Ela trata nossos filhos com muito carinho. É muito dedicada ao que faz. É uma mãezona para nossos filhos”, enalteceu.
Em meios às ações que cobram posturas enérgicas e prontidão para combater o crime ou salvar vidas, essas mulheres comprovam que as dificuldades não endurecem o coração.
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