Comunidade de mães promove troca de ajuda mútua e cuidados maternos em Maceió
É uma comunidade de mães, inclusiva e solidária.” É assim que a produtora audiovisual Melina Vasconcelos define a iniciativa criada por ela há quase dois anos, o grupo 'Mães do Norte'.
O grupo de mães que promove ajuda e apoio mútuos nos cuidados maternos com as crianças concentra suas atividades nos bairros de Guaxuma, Garça Torta, Riacho Doce e Ipioca, todos no Litoral Norte de Maceió.
“Tudo começou com umas oito, dez mães que se conheciam. Ao longo do tempo, mais mães foram adicionadas. Hoje, tem de tudo e de todas as formas de família, como homoafetiva, mulheres solteiras e que fizeram produção própria. Não existe nenhum tipo de regra para entrar lá. Todas são ativas e interagem”, contou.
A ideia surgiu quando Melina, que é mãe de Maria, uma criança de 7 anos, e de um jovem de 19 anos, se mudou para Garça Torta com a família. Ao dar início a nova morada, o afastamento da capital começou a preocupá-la.
“Fiz a mudança há dois anos. Quase o mesmo tempo de vida do grupo. Me mudar era uma vontade que eu tinha há muito tempo, sempre considerei um paraíso mais afastado da capital. Mas, justamente pelo afastamento enfrentamos mais dificuldades no dia a dia com imprevistos, e, também, com o peso da rotina. Com isso, o grupo surgiu porque sentimos que precisamos mais umas das outras”, relatou.
Com vontade de tocar a proposta para frente, Melina convocou mães que conhecia através do trabalho, no bairro e também de outras áreas do Litoral Norte da capital alagoana. Atualmente, o grupo que funciona o WhatsApp conta com cerca de 35 mulheres.
Melina, que é de Palmeira dos Índios e não tem família em Maceió, usou o exemplo de quando a pequena Maria ficou doente e não havia nenhuma farmácia na área para mostrar a importância da parceria entre as mulheres. Após trocar mensagens no grupo, ela foi socorrida por cerca de 15 mães.
“Isso aconteceu durante a madrugada. Eu não tinha me dado conta de que não tinha os medicamentos para febre em casa. Então, recorri ao grupo. A primeira farmácia foi aberta há pouco tempo. Muita coisa falta aqui, mas não estamos reclamando. Em troca, temos muita paz”, colocou.
Outro problema comum enfrentado pelas mães do grupo é em relação aos horários escolares das crianças. Como algumas trabalham em Maceió, não podem estar no local de prontidão na hora de buscar os filhos.
“Para a gente, isso é resolvido de forma bem simples. É só jogar no grupo e alguma de nós vai buscar e a criança fica conosco até a chegada da mãe”, esclareceu.
Maternidade e sororidade
Melina relatou também que, além de assuntos maternos, o grupo se tornou um espaço para desabafar e debater sobre o que é ser mulher nos dias atuais.
“Uma das mães sofreu um episódio de assédio enquanto fazia uma caminhada na praia. Ela ficou muito constrangida, e de prontidão todas nós nos juntamos. Agora, gostamos de caminhar juntas na praia. Realmente era uma atividade meio complicada pra gente, porque em dia de semana geralmente fica deserto”, disse.
Além dos problemas pessoas e momentos de desespero, as atividades de lazer juntas, aniversários e outras comemorações se tornaram comum na rotina de todas elas.
“Após conversarmos tanto no grupo, todas nos tornamos amigas. Com a companhia, nos sentimos mais fortes. Sempre procuramos juntar as crianças também", completa.
O grupo de mães que promove ajuda e apoio mútuos nos cuidados maternos com as crianças concentra suas atividades nos bairros de Guaxuma, Garça Torta, Riacho Doce e Ipioca, todos no Litoral Norte de Maceió.
“Tudo começou com umas oito, dez mães que se conheciam. Ao longo do tempo, mais mães foram adicionadas. Hoje, tem de tudo e de todas as formas de família, como homoafetiva, mulheres solteiras e que fizeram produção própria. Não existe nenhum tipo de regra para entrar lá. Todas são ativas e interagem”, contou.
A ideia surgiu quando Melina, que é mãe de Maria, uma criança de 7 anos, e de um jovem de 19 anos, se mudou para Garça Torta com a família. Ao dar início a nova morada, o afastamento da capital começou a preocupá-la.
“Fiz a mudança há dois anos. Quase o mesmo tempo de vida do grupo. Me mudar era uma vontade que eu tinha há muito tempo, sempre considerei um paraíso mais afastado da capital. Mas, justamente pelo afastamento enfrentamos mais dificuldades no dia a dia com imprevistos, e, também, com o peso da rotina. Com isso, o grupo surgiu porque sentimos que precisamos mais umas das outras”, relatou.
Com vontade de tocar a proposta para frente, Melina convocou mães que conhecia através do trabalho, no bairro e também de outras áreas do Litoral Norte da capital alagoana. Atualmente, o grupo que funciona o WhatsApp conta com cerca de 35 mulheres.
Melina, que é de Palmeira dos Índios e não tem família em Maceió, usou o exemplo de quando a pequena Maria ficou doente e não havia nenhuma farmácia na área para mostrar a importância da parceria entre as mulheres. Após trocar mensagens no grupo, ela foi socorrida por cerca de 15 mães.
“Isso aconteceu durante a madrugada. Eu não tinha me dado conta de que não tinha os medicamentos para febre em casa. Então, recorri ao grupo. A primeira farmácia foi aberta há pouco tempo. Muita coisa falta aqui, mas não estamos reclamando. Em troca, temos muita paz”, colocou.
Outro problema comum enfrentado pelas mães do grupo é em relação aos horários escolares das crianças. Como algumas trabalham em Maceió, não podem estar no local de prontidão na hora de buscar os filhos.
“Para a gente, isso é resolvido de forma bem simples. É só jogar no grupo e alguma de nós vai buscar e a criança fica conosco até a chegada da mãe”, esclareceu.
Maternidade e sororidade
Melina relatou também que, além de assuntos maternos, o grupo se tornou um espaço para desabafar e debater sobre o que é ser mulher nos dias atuais.
“Uma das mães sofreu um episódio de assédio enquanto fazia uma caminhada na praia. Ela ficou muito constrangida, e de prontidão todas nós nos juntamos. Agora, gostamos de caminhar juntas na praia. Realmente era uma atividade meio complicada pra gente, porque em dia de semana geralmente fica deserto”, disse.
Além dos problemas pessoas e momentos de desespero, as atividades de lazer juntas, aniversários e outras comemorações se tornaram comum na rotina de todas elas.
“Após conversarmos tanto no grupo, todas nos tornamos amigas. Com a companhia, nos sentimos mais fortes. Sempre procuramos juntar as crianças também", completa.
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