Secretário de Estado de Saúde nega falta de medicamentos e insumos no HGE
O secretário de Estado da Saúde de Alagoas, Christian Teixeira, negou, nesta sexta-feira (18), que o Hospital Geral do Estado (HGE) registre falta de medicamentos, insumos e correlatos. Ele garante que, quando se tem notícia de "eventual" desabastecimento, este se dá em razão do grande fluxo de pacientes atendidos na unidade. Ao assumir o posto de secretário em fevereiro último, Christian disse que usaria a "criatividade" para superar a ausência de insumos.
De acordo com o secretário, alguns dos serviços ofertados pelo HGE não deveriam ser executados pela unidade, o que justificaria sua superlotação. E para garantir maior resolutividade aos problemas do hospital, recentemente, Christian transferiu seu gabinete para uma sala do HGE, na tentativa de conferir mais celeridade aos processos administrativos, além de acompanhar mais de perto a rotina de servidores e pacientes.
Segundo Christian, outro obstáculo é a herança deixada por ex-gestores. Na visão dele, o problema da saúde pública em Alagoas está mais relacionado à gestão do que à falta de recursos. O secretário afirmou, ainda, que a construção de novos hospitais - somada a outras iniciativas da atual gestão - vai mudar o cenário da saúde no estado. Tais medidas, segundo ele, deveriam ter sido postas em prática "há muito mais tempo".
Na mesma entrevista, o secretário também comentou a denúncia de servidores do Hospital Geral do Estado (HGE) de que falta até luva, enquanto as que ainda restam estariam com prazo de validade próximo ao vencimento. Sobre o assunto, Christian afirmou depender de processo licitatório para a reposição de materiais. "Não podemos burlar a legislação. Os fins não podem se sobrepor aos meios", comentou o secretário.
Recentemente, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União realizaram uma operação, cujo alvo foi a Secretaria de Saúde (Sesau), com o objetivo de apurar suposto esquema milionário de desvio de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de contratação de empresas com dispensa de licitação. As investigações são referentes aos anos de 2015 e 2016.
À reportagem, o secretário falou, ainda, sobre a ação interposta pela Defensoria Pública contra o Estado de Alagoas, após o órgão flagrar 19 pacientes com câncer internados no HGE, mas sem o devido tratamento. Segundo familiares dos pacientes, alguns aguardam, já há 60 dias, a internação em centros especializados, o que levou a Defensoria a cobrar a transferência imediata de todos eles.
Sobre o assunto, o secretário informou que estes pacientes, de fato, não deveriam estar no HGE, pois, os mesmos seriam de responsabilidade do Município. No entanto, assegurou já trabalhar no sentido de garantir as transferências, reafirmando que o hospital não fecha as portas para nenhum tipo de atendimento, razão pela qual, segundo ele, a unidade se vê obrigada a acolher os mais diversos casos.
De acordo com o secretário, alguns dos serviços ofertados pelo HGE não deveriam ser executados pela unidade, o que justificaria sua superlotação. E para garantir maior resolutividade aos problemas do hospital, recentemente, Christian transferiu seu gabinete para uma sala do HGE, na tentativa de conferir mais celeridade aos processos administrativos, além de acompanhar mais de perto a rotina de servidores e pacientes.
Segundo Christian, outro obstáculo é a herança deixada por ex-gestores. Na visão dele, o problema da saúde pública em Alagoas está mais relacionado à gestão do que à falta de recursos. O secretário afirmou, ainda, que a construção de novos hospitais - somada a outras iniciativas da atual gestão - vai mudar o cenário da saúde no estado. Tais medidas, segundo ele, deveriam ter sido postas em prática "há muito mais tempo".
Na mesma entrevista, o secretário também comentou a denúncia de servidores do Hospital Geral do Estado (HGE) de que falta até luva, enquanto as que ainda restam estariam com prazo de validade próximo ao vencimento. Sobre o assunto, Christian afirmou depender de processo licitatório para a reposição de materiais. "Não podemos burlar a legislação. Os fins não podem se sobrepor aos meios", comentou o secretário.
Recentemente, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União realizaram uma operação, cujo alvo foi a Secretaria de Saúde (Sesau), com o objetivo de apurar suposto esquema milionário de desvio de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de contratação de empresas com dispensa de licitação. As investigações são referentes aos anos de 2015 e 2016.
À reportagem, o secretário falou, ainda, sobre a ação interposta pela Defensoria Pública contra o Estado de Alagoas, após o órgão flagrar 19 pacientes com câncer internados no HGE, mas sem o devido tratamento. Segundo familiares dos pacientes, alguns aguardam, já há 60 dias, a internação em centros especializados, o que levou a Defensoria a cobrar a transferência imediata de todos eles.
Sobre o assunto, o secretário informou que estes pacientes, de fato, não deveriam estar no HGE, pois, os mesmos seriam de responsabilidade do Município. No entanto, assegurou já trabalhar no sentido de garantir as transferências, reafirmando que o hospital não fecha as portas para nenhum tipo de atendimento, razão pela qual, segundo ele, a unidade se vê obrigada a acolher os mais diversos casos.
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