Coren denuncia HGE por condições precárias de trabalho e falta de medicamentos

Por Redação com Gazetaweb 12/07/2017 19h07 - Atualizado em 12/07/2017 22h10
Por Redação com Gazetaweb 12/07/2017 19h07 Atualizado em 12/07/2017 22h10
Coren denuncia HGE por condições precárias de trabalho e falta de medicamentos
Foto: Divulgação
O Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren-AL) realizou uma denúncia junto ao Ministério do Trabalho em Alagoas (MTE/AL) contra o Hospital Geral do Estado (HGE). Na denúncia o Coren alega condições precárias de trabalho dos funcionários da unidade de saúde, sobrecarga de serviços, falta de material básico e de medicamentos essenciais para os pacientes.

Segundo a denúncia, as irregularidades afetam diretamente a qualidade de assistência prestada aos pacientes do hospital e que a situação do HGE já vem sendo acompanhada por esse conselho desde 2015, quando foi elaborado um relatório de fiscalização, que constavam irregularidades de aspectos específicos da Enfermagem.

O Coren afirma que em reunião com profissionais da área foi relatado que os enfermeiros daquela unidade de saúde vivem em constante desgaste e cansaço mental, moral e físico, devido às condições de trabalho.

Em nota, a assessoria do HGE explicou que é comum que em alguns momentos a demanda cresça e ultrapasse o limite de acomodações, porém nega que a unidade sofra com a falta de medicamentos e insumos. "Pode ocorrer sim, uma falta pontual nas áreas de internação hospitalar, o que já vem sendo corrigido com a equipe da Farmácia".

Confira a nota:

O Hospital Geral do Estado (HGE) é um hospital de urgência e emergência, 100% SUS, com as portas abertas para atender qualquer cidadão, durante as 24h do dia. É referência no atendimento a vítimas de queimaduras, doenças coronarianas e vasculares, Acidente Vascular Cerebral (AVC), traumas, ortopedia e pediatria.

Contudo, é comum que, em alguns momentos, a demanda cresça e ultrapasse o limite de acomodações - inexistindo a negação de atendimento, mesmo quando se trata de um caso clínico, que deveria ser atendido em outra unidade ou município de origem do paciente. Porém, a Gerência do maior hospital público de Alagoas enfatiza, que todos aqueles que chegam a qualquer de suas portas de entrada recebem o atendimento, que a depender do caso, pode necessitar de observação, internação ou ser encaminhado para acompanhamento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Durante todo período de internação, uma equipe multidisciplinar assiste o paciente, seja este interno em qualquer espaço. A depender da necessidade do paciente, exames e procedimentos podem ser realizados, incluindo-se solicitação de transferências, que podem ocorrer conforme a disponibilidade dos leitos de retaguarda, em outros hospitais públicos e privados.

A unidade hospitalar reafirma o compromisso com a saúde alagoana e esclarece que não vem "sofrendo" com a falta de medicamentos e insumos. Pode ocorrer sim, uma falta pontual nas áreas de internação hospitalar, o que já vem sendo corrigido com a equipe da Farmácia. E indica aos acompanhantes e clientes que qualquer problema no atendimento procure o setor Ouvidoria, localizada na entrada da Pediatria, ou contate através do telefone 3315-7458.