Pacientes cadastrados no programa do glaucoma devem passar por reavaliação em Marechal Deodoro
A Secretaria de Saúde de Marechal Deodoro informou que após queixas de pacientes do município que foram diagnosticados com glaucoma, e diante da polêmica do golpe do falso glaucoma, os mais de 200 moradores cadastrados no programa da doença ocular vão passar por reavaliação médica.
Moradores do município começaram a se queixar após a troca do colírio usado no tratamento, que acarretou em reações adversas, como mudança na cor dos olhos.
O aposentado José dos Santos diz que seus olhos ficaram vermelhos e que queimavam muito após a troca do colírio. "Falei com o médico e ele disse que, mesmo com os olhos vermelhos, eu deveria continuar usando, que eu uso três colírios e ele não pode suspender nenhum", fala.
As trocas de colírio também chamaram a atenção da professora Luciene Rocha, que em apenas um ano usou quatro marcas diferentes. "Eu passei cinco anos usando o mesmo colírio e nunca aconteceu nada. Essa troca que fica nos prejudicando, e não sabemos realmente qual é o certo", explica.
A diretora de atenção à saúde do órgão, Tânia Queiroz, diz que na próxima semana será feito um cronograma para atender os 212 moradores cadastrados, que passarão por uma nova consulta para diagnóstico e tratamento da doença ocular.
"A gente já fechou com uma outra instituição a reavaliação desses pacientes. Fecharemos esse cronograma e eles darão continuidade no tratamento em outra instituição", explica.
O presidente da Associação Alagoana de Oftalmologia, Carlos Anchieta, explica que, em alguns casos, o diagnóstico da doença pode ser um pouco mais difícil.
"Em casos avançados, o diagnóstico é bem mais evidente. Nos casos mais leves ou suspeitos, existe um pouco mais de dificuldade para se chegar ao diagnóstico final", diz.
Ele diz ainda que, em algumas situações, é preciso trocar o colírio. O tratamento errado ou sem indicação correta pode trazer reações. Tudo deve ser avaliado pelo oftalmologista.
"As pessoas que têm dúvidas do diagnóstico ou estão inseguras sobre o tratamento, é melhor manter a medicação. Se o paciente preferir, é direito dele pedir uma segunda opinião", finaliza o médico.
Investigação
A Polícia Federal ouviu, nesta quarta-feira (28), alguns pacientes que podem ter sido vítimas do golpe do falso glaucoma, no município de Porto Calvo, na região Norte de Alagoas.
Prontuários médicos de Maceió e outras 14 cidades estão sendo analisados pela Polícia. Eles vão percorrer outros municípios para ouvir pessoas que foram atendidas em mutirões de combate ao glaucoma.
Moradores do município começaram a se queixar após a troca do colírio usado no tratamento, que acarretou em reações adversas, como mudança na cor dos olhos.
O aposentado José dos Santos diz que seus olhos ficaram vermelhos e que queimavam muito após a troca do colírio. "Falei com o médico e ele disse que, mesmo com os olhos vermelhos, eu deveria continuar usando, que eu uso três colírios e ele não pode suspender nenhum", fala.
As trocas de colírio também chamaram a atenção da professora Luciene Rocha, que em apenas um ano usou quatro marcas diferentes. "Eu passei cinco anos usando o mesmo colírio e nunca aconteceu nada. Essa troca que fica nos prejudicando, e não sabemos realmente qual é o certo", explica.
A diretora de atenção à saúde do órgão, Tânia Queiroz, diz que na próxima semana será feito um cronograma para atender os 212 moradores cadastrados, que passarão por uma nova consulta para diagnóstico e tratamento da doença ocular.
"A gente já fechou com uma outra instituição a reavaliação desses pacientes. Fecharemos esse cronograma e eles darão continuidade no tratamento em outra instituição", explica.
O presidente da Associação Alagoana de Oftalmologia, Carlos Anchieta, explica que, em alguns casos, o diagnóstico da doença pode ser um pouco mais difícil.
"Em casos avançados, o diagnóstico é bem mais evidente. Nos casos mais leves ou suspeitos, existe um pouco mais de dificuldade para se chegar ao diagnóstico final", diz.
Ele diz ainda que, em algumas situações, é preciso trocar o colírio. O tratamento errado ou sem indicação correta pode trazer reações. Tudo deve ser avaliado pelo oftalmologista.
"As pessoas que têm dúvidas do diagnóstico ou estão inseguras sobre o tratamento, é melhor manter a medicação. Se o paciente preferir, é direito dele pedir uma segunda opinião", finaliza o médico.
Investigação
A Polícia Federal ouviu, nesta quarta-feira (28), alguns pacientes que podem ter sido vítimas do golpe do falso glaucoma, no município de Porto Calvo, na região Norte de Alagoas.
Prontuários médicos de Maceió e outras 14 cidades estão sendo analisados pela Polícia. Eles vão percorrer outros municípios para ouvir pessoas que foram atendidas em mutirões de combate ao glaucoma.
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