Hospital Regional adota padrão internacional para atendimentos de urgência e emergência

Por Assessoria 27/06/2017 09h09 - Atualizado em 27/06/2017 12h12
Por Assessoria 27/06/2017 09h09 Atualizado em 27/06/2017 12h12
Hospital Regional adota padrão internacional para atendimentos de urgência e emergência
Foto: Assessoria
O Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho, quem tem como prioridade o atendimento humanizado em saúde, vem utilizando, desde 2014, a Classificação de Risco Modelo Manchester para os setores de urgência e emergência.

Nele, segundo o Diretor Médico Ulisses Pereira, a conhecida "triagem", que antes selecionava os atendimentos por ordem de chegada, passou a avaliar o grau de risco dos pacientes, que a partir de um protocolo internacional, seleciona os casos conforme a gravidade.

"Todos merecem atendimento digno e humanizado, mas é preciso entender que há casos de risco de morte, mais graves e que precisam de mais celeridade", avaliou o médico.

Para a Enfermeira Chefe do Hospital Regional, Andreia Costa, a tabela de Manchester é uma ferramenta muito importante e, até certo ponto, vital para salvar vidas.

"Como atendemos mais de 50 municípios a demanda é intensa e imensa. Ter um padrão que nos oriente facilita as coisas e deixa os pacientes mais seguros, mesmo que alguns ainda queiram o atendimento de imediato. É preciso respeitar essa regra que é internacional e regularmente monitorada pelo Ministério da Saúde", alertou a profissional.

No Hospital Regional são realizados mensalmente cerca de 10 mil atendimentos - um número que, nessa época, aumenta em cerca de 50%.

"O inverno é um dos fatores, mas há muita crise no setor da saúde e as pessoas terminam buscando sempre o nosso Hospital", comentou Ulisses.

Padrão
No Modelo Manchester, a primeira relação do paciente acontece com o enfermeiro - profissional habilitado a fazer os procedimentos iniciais que levarão a identificação da classificação de risco e aplicação de todo o protocolo.

O padrão adotado sugere a classificação dos atendimentos de acordo com a gravidade, que poderá ser emergente, muito urgente, urgente, pouco urgente e não urgente; passando a ser identificadas através de pulseiras nas cores: vermelha, laranja, amarela, verde e azul, respectivamente.