Famílias de crianças com microcefalia denunciam falta de medicação em Alagoas
Famílias de crianças com microcefalia estão com dificuldades para ter acesso a alguns medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Alagoas. Elas reclamam que dois deles, o Gardenal, que é de responsabilidade do município, e o Sabril, de responsabilidade do Estado, não são distribuídos há meses.
Ane Caroline tem um bebê de um ano e diz que nunca conseguiu pegar o remédio Sabril na Farmácia de Medicamentos Excepcionais (Farmex). “O remédio custa 300 reais e, mesmo com a receita do SUS passada por um neurologista, nunca consegui pegar de forma gratuita”, relata.
Situação semelhante enfrenta Jamyle Ferreira Palmeira. Ela é mãe de uma menina de um ano e disse que há seis meses tenta conseguir o Sabril pelo estado. “Temos muito gasto no dia a dia e com outras medicações. Esse remédio é o mais caro e mesmo com o cadastro na Farmex não peguei porque sempre está em falta”, falou.
Outros medicamentos receitados para crianças com microcefalia também estão em falta no estado, segundo familiares. Andressa da Silva Lopes dos Santos disse que seu filho precisa do Depaken e, apesar de estar na lista dos fornecidos pelo SUS, não consegue.
“Esse remédio é para evitar convulsão e é muito importante. Para não ficar sem eu gasto 16 reais por caixa”, disse a mãe, ao informar que compra oito caixas da medicação por mês.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que há um processo de compra emergencial para a aquisição do medicamento Sabril. A secretaria orienta que, enquanto isso não é feito, as mães dos pacientes solicitem aos médicos que prescrevam, ao invés do sabil, os medicamentos lamogrina, topiramato ou gabatentina, que também são destinados a pacientes com epilepsa e estão disponíveis no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) de Alagoas.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a compra do medicamento Gardenal foi licitada e está aguardando a conclusão do processo para a aquisição do material. Sobre o Depaken, o município informou que vai verificar a situação para emitir um posicionamento.
Ane Caroline tem um bebê de um ano e diz que nunca conseguiu pegar o remédio Sabril na Farmácia de Medicamentos Excepcionais (Farmex). “O remédio custa 300 reais e, mesmo com a receita do SUS passada por um neurologista, nunca consegui pegar de forma gratuita”, relata.
Situação semelhante enfrenta Jamyle Ferreira Palmeira. Ela é mãe de uma menina de um ano e disse que há seis meses tenta conseguir o Sabril pelo estado. “Temos muito gasto no dia a dia e com outras medicações. Esse remédio é o mais caro e mesmo com o cadastro na Farmex não peguei porque sempre está em falta”, falou.
Outros medicamentos receitados para crianças com microcefalia também estão em falta no estado, segundo familiares. Andressa da Silva Lopes dos Santos disse que seu filho precisa do Depaken e, apesar de estar na lista dos fornecidos pelo SUS, não consegue.
“Esse remédio é para evitar convulsão e é muito importante. Para não ficar sem eu gasto 16 reais por caixa”, disse a mãe, ao informar que compra oito caixas da medicação por mês.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que há um processo de compra emergencial para a aquisição do medicamento Sabril. A secretaria orienta que, enquanto isso não é feito, as mães dos pacientes solicitem aos médicos que prescrevam, ao invés do sabil, os medicamentos lamogrina, topiramato ou gabatentina, que também são destinados a pacientes com epilepsa e estão disponíveis no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) de Alagoas.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a compra do medicamento Gardenal foi licitada e está aguardando a conclusão do processo para a aquisição do material. Sobre o Depaken, o município informou que vai verificar a situação para emitir um posicionamento.
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