Médicos preveem encontrar cura para o HIV até 2020
Médicos, biomédicos e pesquisadores da amfAR, a Fundação Americana para Pesquisa da Aids, entidade sediada Estados Unidos, trabalham duro para encontrar uma cura para o HIV e dizem acreditar que uma solução deve chegar até 2020.
Isso não significa que as pessoas infectadas serão prontamente curadas a partir desta data. Quer dizer apenas que, nos próximos anos, os pesquisadores deverão encontrar um método científico válido.
Em 2015, a amfAR anunciou o investimento de US$ 100 milhões (R$ 313 milhões) em pesquisas relacionadas à doença.
O principal foco da instituição é desenvolver um método para exterminar os chamados reservatórios de HIV. Entre os pacientes infectados que tomam medicamentos antirretrovirais, o vírus fica escondido e “dormente” nesses reservatórios.
O paciente que toma o coquetel leva uma vida praticamente normal, quase sem efeitos do vírus. Porém, para os cientistas, o sucesso do tratamento só ocorre se o HIV estiver completamente eliminado do corpo.
O CEO da amfAR, Kevin Robert Frost, explicou que, “nas últimas duas ou três décadas, avanços impressionantes da bioengenharia foram incentivados para o desenvolvimento de novas tecnologias e terapias que podem provocar um profundo impacto no tratamento e erradicação de doenças”.
— Muitas dessas incríveis novas tecnologias já foram avaliadas para pesquisas com foco na cura do HIV, e nós esperamos que essa nova rodada de investimentos seja capaz de fornecer as bases para alguma inovação para a cura [da Aids].
Em fevereiro deste ano, a entidade anunciou uma nova rodada de investimentos da ordem de US$ 1,2 milhão (R$ 3,8 milhões), para seis linhas de estudo diferentes — US$ 200 mil (R$ 626 mil) para cada uma delas.
Para a vice-presidente da amfAR e diretora de pesquisa da instituição, a Ph.D Rowena Johnston, “essa nova leva de projetos inovadores vão, sem dúvida alguma, mover os estudos para a cura do HIV para extraordinárias novas direções que, esperamos, vão nos deixar mais próximos do nosso objetivo”.
A Universidade George Washington, localizada em Washington, nos Estados Unidos, tem testes avançados para encontrar uma solução para a doença. A principal aposta da instituição é usar técnicas para o tratamento do câncer para combater o vírus HIV.
Os médicos da universidade se baseiam os avanços da imunoterapia que foca a reprogramação e o desenvolvimento do sistema imunológico do paciente e aplicam essas técnicas para impulsionar a estratégia “kick and kill do HIV” (“chutar e matar o HIV”, em português) como estratégia de cura.
Esse método acorda o vírus do HIV “dormente” escondido nas células do paciente e o destrói. Os cientistas acreditam que reduzindo ou eliminando os reservatórios de HIV do corpo da pessoa infectada, é possível determinar efetivamente a cura do paciente.
A universidade conta com 17 parceiros, laboratórios e outras instituições nessa linha de pesquisa e foi selecionada pelo programa Martin Delaney, que financia projetos públicos e privados para a cura do HIV/Aids, para receber recursos por 5 anos —US$ 5,7 milhões (R$ 17,85 milhões) já no primeiro ano.
O líder da pesquisa e membro do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Medicina Tropical da Escola de Medicina e Ciências da Saúde da entidade, Douglas Nixon, comemorou o aporte.
— Reunimos um grupo diversificado de pesquisadores, motivados pela crença de que a cura dependerá do reforço da imunidade natural contra o HIV e que encontrar uma cura deve ser realizada de forma plenamente participativa.
A epidemia de Aids atinge, pelo menos, 36,7 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde — dados de 2015. Naquele ano, 1,1 milhão de pessoas morreram em decorrência da doença. No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizou 842.535 casos de Aids até junho de 2016. São 548.850 homens (65,1%) e 293.685 mulheres (34,9%).
Isso não significa que as pessoas infectadas serão prontamente curadas a partir desta data. Quer dizer apenas que, nos próximos anos, os pesquisadores deverão encontrar um método científico válido.
Em 2015, a amfAR anunciou o investimento de US$ 100 milhões (R$ 313 milhões) em pesquisas relacionadas à doença.
O principal foco da instituição é desenvolver um método para exterminar os chamados reservatórios de HIV. Entre os pacientes infectados que tomam medicamentos antirretrovirais, o vírus fica escondido e “dormente” nesses reservatórios.
O paciente que toma o coquetel leva uma vida praticamente normal, quase sem efeitos do vírus. Porém, para os cientistas, o sucesso do tratamento só ocorre se o HIV estiver completamente eliminado do corpo.
O CEO da amfAR, Kevin Robert Frost, explicou que, “nas últimas duas ou três décadas, avanços impressionantes da bioengenharia foram incentivados para o desenvolvimento de novas tecnologias e terapias que podem provocar um profundo impacto no tratamento e erradicação de doenças”.
— Muitas dessas incríveis novas tecnologias já foram avaliadas para pesquisas com foco na cura do HIV, e nós esperamos que essa nova rodada de investimentos seja capaz de fornecer as bases para alguma inovação para a cura [da Aids].
Em fevereiro deste ano, a entidade anunciou uma nova rodada de investimentos da ordem de US$ 1,2 milhão (R$ 3,8 milhões), para seis linhas de estudo diferentes — US$ 200 mil (R$ 626 mil) para cada uma delas.
Para a vice-presidente da amfAR e diretora de pesquisa da instituição, a Ph.D Rowena Johnston, “essa nova leva de projetos inovadores vão, sem dúvida alguma, mover os estudos para a cura do HIV para extraordinárias novas direções que, esperamos, vão nos deixar mais próximos do nosso objetivo”.
A Universidade George Washington, localizada em Washington, nos Estados Unidos, tem testes avançados para encontrar uma solução para a doença. A principal aposta da instituição é usar técnicas para o tratamento do câncer para combater o vírus HIV.
Os médicos da universidade se baseiam os avanços da imunoterapia que foca a reprogramação e o desenvolvimento do sistema imunológico do paciente e aplicam essas técnicas para impulsionar a estratégia “kick and kill do HIV” (“chutar e matar o HIV”, em português) como estratégia de cura.
Esse método acorda o vírus do HIV “dormente” escondido nas células do paciente e o destrói. Os cientistas acreditam que reduzindo ou eliminando os reservatórios de HIV do corpo da pessoa infectada, é possível determinar efetivamente a cura do paciente.
A universidade conta com 17 parceiros, laboratórios e outras instituições nessa linha de pesquisa e foi selecionada pelo programa Martin Delaney, que financia projetos públicos e privados para a cura do HIV/Aids, para receber recursos por 5 anos —US$ 5,7 milhões (R$ 17,85 milhões) já no primeiro ano.
O líder da pesquisa e membro do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Medicina Tropical da Escola de Medicina e Ciências da Saúde da entidade, Douglas Nixon, comemorou o aporte.
— Reunimos um grupo diversificado de pesquisadores, motivados pela crença de que a cura dependerá do reforço da imunidade natural contra o HIV e que encontrar uma cura deve ser realizada de forma plenamente participativa.
A epidemia de Aids atinge, pelo menos, 36,7 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde — dados de 2015. Naquele ano, 1,1 milhão de pessoas morreram em decorrência da doença. No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizou 842.535 casos de Aids até junho de 2016. São 548.850 homens (65,1%) e 293.685 mulheres (34,9%).
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