Alagoas registra caso suspeito de febre amarela
Alagoas tem, pelo menos, um caso sendo investigado como suspeito de febre amarela. Até ontem, essa informação era mantida sob o mais absoluto sigilo pelas autoridades ligadas à vigilância epidemiológica, sob o pretexto de que alarde, neste momento, seria muito desastroso e causaria pânico na população. No entanto, a atualização do boletim pelo Ministério da Saúde, ontem à tarde, trouxe o Estado como um dos que informaram a investigação dessa doença.
Apenas a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió confirma que está sendo seguido o protocolo para tentar descobrir se o caso é mesmo de febre amarela ou se ele já pode ser descartado. O assunto é tratado com poucas pessoas, todas elas ligadas à gestão, até que chegue o resultado do exame de sorologia.
Não se sabe, até agora, detalhes do paciente que apresentou sintomas que podem indicar a doença, que já causou, até ontem, 69 óbitos, conforme revela o Ministério da Saúde. A Gazeta de Alagoas manteve contato com a assessoria de comunicação do Hospital Escola Dr. Helvio Auto, unidade de referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, mas foi informada de que ninguém foi atendido nas últimas semanas com sinais dessa patologia.
Especialista em infectologia, o médico Celso Tavares disse que não teve conhecimento da existência de casos suspeitos de febre amarela em investigação em Alagoas. Também não descarta que surjam notificações no Estado, levando em consideração alguns fatores, a exemplo da sujeira nas ruas, que podem gerar a proliferação dos mosquitos que transmitem a doença, tanto nas áreas de mata (dentro do ciclo que inclui os primatas como hospedeiro do vírus) como nas urbanas (sendo o homem o hospedeiro acidental com transmissão a partir da picada do mosquito Aedes aegypti).
Até a semana passada, Alagoas não aparecia na tabela de notificações e de investigações de casos suspeitos de febre amarela. Com esse registro, apesar de não ter a devida confirmação, espera-se que medidas para resguardar a população sejam tomadas. Uma delas pode ser a de expandir as doses de vacinas contra a doença a toda a população. Apesar de ter informado a investigação de um paciente, Alagoas permanece na zona sem recomendação de vacinação.
“Não é necessário vacinar porque se está com receio de pegar a doença. Somente os viajantes que estarão em áreas endêmicas devem ser imunizados. O que escutamos agora é uma boataria sem limites, que deve ser evitada para não atrapalhar a rotina das pessoas. Fato é que, hoje, perdemos o controle para o Aedes aegypti e estão todos com medo de uma nova epidemia no País. Acontece que os sintomas mais graves de uma possível dengue, por exemplo, precisam ser investigados para confirmar se, de fato, é esta ou outra patologia, como a febre amarela”, comenta.
Assim que esse surto começou em Minas Gerais e se espalhou para outros estados, a população de Maceió tem buscado a imunização com mais frequência nos postos de saúde. Em alguns, as doses mínimas diárias acabam no meio da manhã e boa parte fica sem a vacina. Os profissionais de saúde estão sendo orientados a seguir a regra de que apenas são vacinados os que pretendem viajar para regiões onde há casos notificados. Como exigência, essas pessoas ainda devem apresentar um comprovante da viagem.
Apenas a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió confirma que está sendo seguido o protocolo para tentar descobrir se o caso é mesmo de febre amarela ou se ele já pode ser descartado. O assunto é tratado com poucas pessoas, todas elas ligadas à gestão, até que chegue o resultado do exame de sorologia.
Não se sabe, até agora, detalhes do paciente que apresentou sintomas que podem indicar a doença, que já causou, até ontem, 69 óbitos, conforme revela o Ministério da Saúde. A Gazeta de Alagoas manteve contato com a assessoria de comunicação do Hospital Escola Dr. Helvio Auto, unidade de referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, mas foi informada de que ninguém foi atendido nas últimas semanas com sinais dessa patologia.
Especialista em infectologia, o médico Celso Tavares disse que não teve conhecimento da existência de casos suspeitos de febre amarela em investigação em Alagoas. Também não descarta que surjam notificações no Estado, levando em consideração alguns fatores, a exemplo da sujeira nas ruas, que podem gerar a proliferação dos mosquitos que transmitem a doença, tanto nas áreas de mata (dentro do ciclo que inclui os primatas como hospedeiro do vírus) como nas urbanas (sendo o homem o hospedeiro acidental com transmissão a partir da picada do mosquito Aedes aegypti).
Até a semana passada, Alagoas não aparecia na tabela de notificações e de investigações de casos suspeitos de febre amarela. Com esse registro, apesar de não ter a devida confirmação, espera-se que medidas para resguardar a população sejam tomadas. Uma delas pode ser a de expandir as doses de vacinas contra a doença a toda a população. Apesar de ter informado a investigação de um paciente, Alagoas permanece na zona sem recomendação de vacinação.
“Não é necessário vacinar porque se está com receio de pegar a doença. Somente os viajantes que estarão em áreas endêmicas devem ser imunizados. O que escutamos agora é uma boataria sem limites, que deve ser evitada para não atrapalhar a rotina das pessoas. Fato é que, hoje, perdemos o controle para o Aedes aegypti e estão todos com medo de uma nova epidemia no País. Acontece que os sintomas mais graves de uma possível dengue, por exemplo, precisam ser investigados para confirmar se, de fato, é esta ou outra patologia, como a febre amarela”, comenta.
Assim que esse surto começou em Minas Gerais e se espalhou para outros estados, a população de Maceió tem buscado a imunização com mais frequência nos postos de saúde. Em alguns, as doses mínimas diárias acabam no meio da manhã e boa parte fica sem a vacina. Os profissionais de saúde estão sendo orientados a seguir a regra de que apenas são vacinados os que pretendem viajar para regiões onde há casos notificados. Como exigência, essas pessoas ainda devem apresentar um comprovante da viagem.
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