Governo da Bolívia culpa empresa e piloto por acidente com avião da Chapecoense
A empresa e o piloto do avião da LaMia, que caiu com 77 passageiros no fim de novembro em Medellín (Colômbia), foram considerados os "responsáveis diretos" do acidente, segundo informe oficial do governo boliviano divulgado nesta terça-feira (20). As informação são da Agência France-Press.
"A conclusão é contundente, a responsabilidade direta de toda essa eventualidade recai sobre o piloto e sobre a empresa", disse o ministro de Obras Públicas e Serviços, Milton Claros, em coletiva de imprensa.
Além disso, a investigação estabeleceu que Celia Castedo, a funcionária da agência nacional boliviana de aviação civil(AASANA, na sigla em espanhol) que autorizou o voo apesar das irregularidades, "lamentavelmente descumpriu seus deveres e isso também prescreve uma punição".
No acidente, que aconteceu em 29 de novembro na Colômbia, morreram 71 das 77 pessoas que estavam a bordo, entre elas o piloto, jogadores e dirigentes da Chapecoense, assim como jornalistas.
"O assunto tratado aqui é, sem dúvida, o plano de voo no qual a capacidade da aeronave era de 4 horas e 20 minutos, e o tempo de voo era de 4 horas e 20 minutos", ressaltou Claros.
A partir dessas irregularidades, "iniciamos os processos administrativos e penais direcionados a essa senhora pelo trágico incidente", que inclui também os diretores da AASANA e da DGAC (Direção Geral de Aeronáutica Civil)", apontou.
Claros fez questão de assegurar que essa investigação é o início de uma que incluirá os fiscais de uma comissão tripla, com participação da Bolívia, Colômbia e Brasil.
Segundo os acordos e normas internacionais, "os responsáveis pela questão do combustível e a informação emitida são o piloto e a LaMia", insistiu.
Quanto a Celia Castedo, que se refugiou no Brasil alegando insegurança judicial, Claros a dirigiu "responsabilidade direta", uma vez que um voo "não pode ser autorizado a voar sem ter uma revisão", além do que a funcionária apenas informou a seus superiores sobre a situação um dia depois do acidente, por e-mail.
Há alguns dias, Omar Durán, advogado dos familiares do co-piloto da LaMia, Fernando Goytia -também falecido no acidente- declarou que "pudemos evidenciar que o piloto Miguel Quiroga não cumpria com a quantidade de horas de voo estabelecida" nos regulamentos.
"A conclusão é contundente, a responsabilidade direta de toda essa eventualidade recai sobre o piloto e sobre a empresa", disse o ministro de Obras Públicas e Serviços, Milton Claros, em coletiva de imprensa.
Além disso, a investigação estabeleceu que Celia Castedo, a funcionária da agência nacional boliviana de aviação civil(AASANA, na sigla em espanhol) que autorizou o voo apesar das irregularidades, "lamentavelmente descumpriu seus deveres e isso também prescreve uma punição".
No acidente, que aconteceu em 29 de novembro na Colômbia, morreram 71 das 77 pessoas que estavam a bordo, entre elas o piloto, jogadores e dirigentes da Chapecoense, assim como jornalistas.
"O assunto tratado aqui é, sem dúvida, o plano de voo no qual a capacidade da aeronave era de 4 horas e 20 minutos, e o tempo de voo era de 4 horas e 20 minutos", ressaltou Claros.
A partir dessas irregularidades, "iniciamos os processos administrativos e penais direcionados a essa senhora pelo trágico incidente", que inclui também os diretores da AASANA e da DGAC (Direção Geral de Aeronáutica Civil)", apontou.
Claros fez questão de assegurar que essa investigação é o início de uma que incluirá os fiscais de uma comissão tripla, com participação da Bolívia, Colômbia e Brasil.
Segundo os acordos e normas internacionais, "os responsáveis pela questão do combustível e a informação emitida são o piloto e a LaMia", insistiu.
Quanto a Celia Castedo, que se refugiou no Brasil alegando insegurança judicial, Claros a dirigiu "responsabilidade direta", uma vez que um voo "não pode ser autorizado a voar sem ter uma revisão", além do que a funcionária apenas informou a seus superiores sobre a situação um dia depois do acidente, por e-mail.
Há alguns dias, Omar Durán, advogado dos familiares do co-piloto da LaMia, Fernando Goytia -também falecido no acidente- declarou que "pudemos evidenciar que o piloto Miguel Quiroga não cumpria com a quantidade de horas de voo estabelecida" nos regulamentos.
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